Continua após publicidade

VT Responde: Canadá, Paris e bicicleta

Os melhores passeios do Parque Nacional de Banff, no Canadá. Guias de turismo para chamar de seus em Paris. Dicas para embarcar no avião levando bicicleta.

Por Fabrício Brasiliense (edição)
Atualizado em 5 jul 2021, 14h58 - Publicado em 4 abr 2013, 16h04

Vou a Vancouver, mas antes quero conhecer o Parque Nacional de Banff. De Montreal, como chego lá? Quais são as trilhas mais bonitas?— Darci Rebelo, Porto Alegre, RSO Parque Nacional de Banff (pc.gc.pa), na província de Alberta, é uma das principais atrações naturais do Canadá. Você pode pegar um voo desde Montreal direto para Calgary pela WestJet (westjet.com; trecho desde R$ 203) que dura quatro horas e, de lá, alugar um carro e seguir até Banff, trajeto que leva cerca de duas horas. Se você for até o fim de abril, ainda pegará abertas as estações de esqui. De maio em diante começa a esquentar, sendo que o auge da temporada, de julho a agosto, em pleno verão, é o período em que praticamente todas as trilhas estão abertas. Leslie Gerein vive em Banff há oito anos e tem dicas em seu blog Banff Trail Trash (banfftrailtrash.blogspot.com.br). Entre suas trilhas favoritas está a Johnston Canyon, que passa por sete cachoeiras, cavernas e cânions (é fácil e tem duração de uma hora e meia). As paisagens dão um bom gostinho, mas, segundo Leslie, as panorâmicas mais bonitas requerem maior esforço, como a trilha que leva ao Plain of Six Glaciers, que reserva vistas matadoras do Lake Louise, do Mount Lefroy, do Mount Victoria e do Glaciar Victoria. No caminho, coníferas, picos escarpados e lagos azul-turquesa. Duração: de quatro a seis horas. As trilhas são bem sinalizadas e não requerem guias, mas, caso você prefira ir com um grupo, busque a Nature in Focus (natureinfocus.squarespace.com) ou a Discover Banff (banfftours.com). Quando as pernas se cansarem, há ainda passeios de cavalo, de barco e de caiaque, pescarias e roteiros cênicos para ser percorridos de carro pela TransCanada Highway, que liga Banff ao Lake Louise.Vou a Paris em maio e gostaria de contratar um guia particular que fale português. Alguma dica?— Lisiane Giorgis, Porto Alegre, RSUm guia particular pode customizar um roteiro com base nos seus interesses e mostrar lugarzinhos que só os locais conhecem. Os brasileiros Zilda Figueiredo e Tom Pavesi fazem isso com a chancela de quem vive em Paris há 20 anos. Os dois têm especializações em história da arte e história de Paris e um portfólio com sete roteiros a pé. Desde o clássico Paris monumental, que passa pela Champs Elysées, Arco do Triunfo e Torre Eiffel, até roteiros para quem já é iniciado, como o Paris Triunfal, que visita a Opéra Garnier, lugar que inspirou o escritor Gaston Leroux a escrever O Fantasma da Ópera, e a Igreja da Madalena, em forma de templo grego. Itinerários de quatro horas custam desde € 220 para grupos de até três pessoas (informe-se em visiteparisape@gmail.com). A gaúcha Alexia Oliveira (alexiaoliveira@gmail.com), graduada em história e música, trabalha como guia em Paris há seis anos. Um dos seis roteiros que ela propõe inclui visita guiada ao Louvre. O tour de quatro horas custa € 150. Quem está com o inglês em dia e o orçamento apertado pode embarcar nos tours da Sandeman (newparistours.com), que viraram febre em muitas capitais da Europa. Os guias são voluntários e, no final, cada um paga quanto acha que vale. Os grupos saem diariamente às 11 horas e às 13 horas em frente à fonte da Praça Saint Michel.Interior da majestosa Opéra Garnier, em Paris Interior da majestosa Opéra Garnier, em ParisInterior da majestosa Opéra Garnier, em Paris – Photo: PHOTONONSTOP/Christophe Lehenaff/DiomediaComo transportar bicicleta em avião aqui no Brasil? É cobrado? É possível levá-la sem desmontar?— Thiago Medaglia, São Paulo, SP“Não existe um protocolo comum a todas as companhias aéreas, mas a Tam tem hoje a política mais avançada nesse aspecto”, diz Thiago Benicchio, diretor da Ciclocidade, entidade sem fins lucrativos que incentiva o uso da bicicleta como meio de transporte nas cidades. Na Tam, a bike vai inteira no bagageiro e você pode sair do aeroporto pedalando. As demais aéreas exigem que você tire uma das rodas, esvazie ligeiramente os pneus, dobre o guidão e acondicione a bicicleta em uma mala especial ou uma caixa. Nenhuma, no entanto, cobra taxa extra – o peso da bike entra no limite de bagagem, que é de 23 quilos para voos nacionais. → Para participar, envie sua dúvida para vt.responde@abril.com.br. As perguntas selecionadas serão respondidas apenas nesta seção