Todas puras

Para analisar a balneabilidade das praias brasileiras, as secretarias de Meio Ambiente realizam periodicamente a contagem da bactéria Escherichia coli em amostras de água do mar. Presentes no intestino de animais como o próprio homem, esses coliformes chegam à praia conduzidos por córregos sem tratamento e podem transmitir doenças infecciosas. Por isso, antes de se jogar nas marolas é recomendável checar a qualidade da água nos sites das secretarias. A seguir, saiba como quatro praias badaladas do país tornaram-se campeãs também em balneabilidade.

Jurerê Internacional (Florianópolis, SC) A praia dos lounges na areia e dos Porsche na garagem colhe os frutos do planejamento do bairro, que preservou o entorno verde, controlou a ocupação e implantou um sistema próprio de tratamento de esgoto. A fisiografia de mar aberto também ajudou, já que as correntes marítimas afastam os dejetos da costa.

Maresias (São Sebastião, SP) Os dorsos mais torneados do litoral paulista se banharam em uma praia aprovada nos 51 relatórios de 2012. De novo o dinheiro fez sua parte, custeando o saneamento, enquanto o mar aberto garantiu a renovação das águas e a dispersão dos dejetos.

Prainha (Rio de Janeiro, RJ) Reduto de surfistas, a praia mais preservada do Rio foi além. Em 2012, a pequena enseada recebeu a certificação internacional Bandeira Azul, que atesta a excelência das praias em gestão ambiental. Parte de uma reserva, a Prainha é beneficiada pela ausência de construções, pelo controle de visitantes e por um rigoroso monitoramento ecológico.

Ponta Negra (Natal, RN) Criado para monitorar as águas do estado, o Programa Água azul aferiu que a parte central de Ponta Negra, a melhor praia urbana de Natal, esteve própria para banhos em todo o ano de 2012. O bom desempenho resulta da combinação entre a eficiente rede de saneamento básico e a ação natural das correntes costeiras.

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As praias deste verão ##– Reportagem da Viagem e Turismo