Roteiro pelo centro de SP leva aos tempos do ciclo do café

Conheça 10 atrações remanescentes da São Paulo que enriqueceu com o café

Por Anderson Estevan
Atualizado em 16 dez 2016, 08h43 - Publicado em 12 abr 2012, 00h08

**1/11** Uma xícara de café é bom para contar histórias. Imagine, então, as histórias que podem ser contadas em lavouras enormes do grão. Veja, nas fotos seguintes, um roteiro a pé pelo centro de São Paulo que vai te fazer viajar no tempo, na época de ouro do café no estado *(Creative commons/Flickr/theilr)*

<strong><a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sp-sao-paulo-atracao-centro-cultural-banco-do-brasil" rel="Centro Cultural Banco do Brasil">Centro Cultural Banco do Brasil</a> (CCBB):</strong> a antiga sede do Banco do Brasil na cidade de São Paulo também faz parte do roteiro urbano do café em São Paulo. Construção elaborada por Hipólito Gustavo Pujol Júnior, o prédio inaugurado em 1927 também tem sua fachada decorada com motivos do café. Outro destaque é o cofre da antiga agência no subsolo do prédio. Rua Álvares Penteado, 112, de terça-feira a domingo, das 10h às 20h. — **2/11** **Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB):** a antiga sede do Banco do Brasil na cidade de São Paulo também faz parte do roteiro urbano do café em São Paulo. Construção elaborada por Hipólito Gustavo Pujol Júnior, o prédio inaugurado em 1927 também tem sua fachada decorada com motivos do café. Outro destaque é o cofre da antiga agência no subsolo do prédio. Rua Álvares Penteado, 112, de terça-feira a domingo, das 10h às 20h. *(Daniela Toviansky)*

<strong><a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sp-sao-paulo-atracao-estacao-da-luz" rel="Estação da Luz">Estação da Luz</a>: </strong>criada para comportar as novas demandas do transporte ferroviário e o fluxo crescente de pessoas na cidade no ciclo do café, a estação da Luz foi inaugurada em 1901 e até hoje é um dos símbolos da cidade. Projetada pelo inglês Charles Henry Driver, sua obra utilizou exclusivamente materiais trazidos da Inglaterra e abriga também o Museu da Língua Portuguesa. <em>Praça da Luz. Aberta todos os dias, das 4h00 às 00h</em>. — **3/11** **Estação da Luz:** criada para comportar as novas demandas do transporte ferroviário e o fluxo crescente de pessoas na cidade no ciclo do café, a estação da Luz foi inaugurada em 1901 e até hoje é um dos símbolos da cidade. Projetada pelo inglês Charles Henry Driver, sua obra utilizou exclusivamente materiais trazidos da Inglaterra e abriga também o Museu da Língua Portuguesa. *Praça da Luz. Aberta todos os dias, das 4h00 às 00h*. *(Adrian Michael / Wikimedia Commons)*

<strong>Parque da Luz: </strong>criado em 1798 por uma Ordem Régia da Coroa Portuguesa, o Parque da Luz foi concebido originalmente para ser um Jardim Botânico. Os seus 113.400 m² foram abertos ao público somente em 1825. Atualmente o parque conta com muitos atrativos, como a gruta com cascata, o aquário subterrâneo, e quase 50 esculturas de artistas como Lasar Segall, Victor Brecheret, Leon Ferrari e Amílcar de Castro dispostas ao longo de toda extensão. No fundo do parque, próximo aos sanitários, é possível ver um pé de café. Praça da Luz, s/nº - Luz, de terça a domingo, das 9h às 18h — **4/11** **Parque da Luz:** criado em 1798 por uma Ordem Régia da Coroa Portuguesa, o Parque da Luz foi concebido originalmente para ser um Jardim Botânico. Os seus 113.400 m² foram abertos ao público somente em 1825. Atualmente o parque conta com muitos atrativos, como a gruta com cascata, o aquário subterrâneo, e quase 50 esculturas de artistas como Lasar Segall, Victor Brecheret, Leon Ferrari e Amílcar de Castro dispostas ao longo de toda extensão. No fundo do parque, próximo aos sanitários, é possível ver um pé de café. Praça da Luz, s/nº - Luz, de terça a domingo, das 9h às 18h *(Mário Rodrigues)*

<strong>Edifício Martinelli:</strong> considerado um dos prédios mais altos do mundo até 1936, o Edifício Martinelli também é uma obra da São Paulo cafeeira. Inicialmente de autoria do arquiteto húngaro William Fillinger, da Academia de Belas Artes de Viena, o projeto previa 12 andares, mas foi alterado - o empreendedor da obra, o comendador italiano Giuseppe Martinelli, decidiu que o prédio alcançaria os 30 andares. Martinelli construiu no último andar sua mansão. Antes da construção do edifício, havia no mesmo local o Café Brandão, um dos mais tradicionais da época. Rua Líbero Badaró, 504, segundas, terças e sextas-feiras, das 9h30 às 11h30 e das 14h30 às 16h30; sábado: até as 13h00. É permitida a visitação pública ao terraço, com necessidade apenas de agendamento prévio. — **5/11** **Edifício Martinelli:** considerado um dos prédios mais altos do mundo até 1936, o Edifício Martinelli também é uma obra da São Paulo cafeeira. Inicialmente de autoria do arquiteto húngaro William Fillinger, da Academia de Belas Artes de Viena, o projeto previa 12 andares, mas foi alterado - o empreendedor da obra, o comendador italiano Giuseppe Martinelli, decidiu que o prédio alcançaria os 30 andares. Martinelli construiu no último andar sua mansão. Antes da construção do edifício, havia no mesmo local o Café Brandão, um dos mais tradicionais da época. Rua Líbero Badaró, 504, segundas, terças e sextas-feiras, das 9h30 às 11h30 e das 14h30 às 16h30; sábado: até as 13h00. É permitida a visitação pública ao terraço, com necessidade apenas de agendamento prévio. *(Irmo Celso)*

<strong>Largo do Café: </strong>o café era comercializado em uma espécie de leilão informal no Largo do Café. Atualmente há bares e cafeterias animados após o horário comercial, onde se pode saborear um bom café. Fica entre as ruas São Bento, Álvares Penteado e do Comércio. — **6/11** **Largo do Café:** o café era comercializado em uma espécie de leilão informal no Largo do Café. Atualmente há bares e cafeterias animados após o horário comercial, onde se pode saborear um bom café. Fica entre as ruas São Bento, Álvares Penteado e do Comércio. *(Germano Louders)*

<a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sp-sao-paulo-atracao-theatro-municipal" rel="Theatro Municipal:"><strong>Theatro Municipal: </strong></a>construído graças à força da cultura cafeeira, o teatro foi erguido para receber as atrações internacionais que chegavam à Metrópole. As visitas guiadas, que podem incluir o Museu do Teatro, são gratuitas, mas devem ser agendadas com antecedência. Praça Ramos de Azevedo. — **7/11** **Theatro Municipal:** construído graças à força da cultura cafeeira, o teatro foi erguido para receber as atrações internacionais que chegavam à Metrópole. As visitas guiadas, que podem incluir o Museu do Teatro, são gratuitas, mas devem ser agendadas com antecedência. Praça Ramos de Azevedo. *(Alexandre Battibugli)*

<strong>Palácio da Justiça:</strong> uma das construções mais emblemáticas da metrópole cafeeira, o Palácio da Justiça foi desenhado em 1911 pelo Escritório Técnico Ramos de Azevedo, o principal arquiteto da São Paulo do Café, e apresenta em sua construção um estilo eclético, com influências neorrenascentistas. Praça Clóvis Bevilacqua, s/n, de segunda a sexta feira, das 10h às 17h — **8/11** **Palácio da Justiça:** uma das construções mais emblemáticas da metrópole cafeeira, o Palácio da Justiça foi desenhado em 1911 pelo Escritório Técnico Ramos de Azevedo, o principal arquiteto da São Paulo do Café, e apresenta em sua construção um estilo eclético, com influências neorrenascentistas. Praça Clóvis Bevilacqua, s/n, de segunda a sexta feira, das 10h às 17h *(Antônio Milena)*

<strong>Painel Epopéia Paulista:</strong> feito para contemplar a memória da Estação da Luz, o painel de 73 metros de extensão <em>Epopéia Paulista</em>, da artista plástica Maria Bonomi, mostra o cotidiano do lugar em três partes: a amarela, que faz referência à presença nordestina na cidade; a branca, que representa os trilhos do metrô; e a vermelha, ilustrando os objetos esquecidos na estação todos os dias. Estação da Luz (corredor de interligação entre o Metrô e a CPTM), todos os dias, das 4h às 00h. — **9/11** **Painel Epopéia Paulista:** feito para contemplar a memória da Estação da Luz, o painel de 73 metros de extensão *Epopéia Paulista*, da artista plástica Maria Bonomi, mostra o cotidiano do lugar em três partes: a amarela, que faz referência à presença nordestina na cidade; a branca, que representa os trilhos do metrô; e a vermelha, ilustrando os objetos esquecidos na estação todos os dias. Estação da Luz (corredor de interligação entre o Metrô e a CPTM), todos os dias, das 4h às 00h. *(Divulgação / CPTM)*

<strong><a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sp-sao-paulo-atracao-pinacoteca-do-estado" rel="Pinacoteca do Estado">Pinacoteca do Estado</a>:</strong> erguido em 1905 para abrigar o Liceu de Artes e Ofícios, o projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, que também era o diretor do Liceu, pretendia que o espaço abrigasse o centro de educação profissionalizante para formação de artesãos e mão-de-obra especializada para a metrópole que se desenvolvia pela cultura do café. Restaurado em 1998 seguindo o projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, a Pinacoteca tem mais de oito mil peças em seu acervo e é um dos principais atrativos turísticos paulistanos. Praça da Luz; de terça a domingo, das 10h às 17h30 — **10/11** **Pinacoteca do Estado:** erguido em 1905 para abrigar o Liceu de Artes e Ofícios, o projeto do arquiteto Ramos de Azevedo, que também era o diretor do Liceu, pretendia que o espaço abrigasse o centro de educação profissionalizante para formação de artesãos e mão-de-obra especializada para a metrópole que se desenvolvia pela cultura do café. Restaurado em 1998 seguindo o projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, a Pinacoteca tem mais de oito mil peças em seu acervo e é um dos principais atrativos turísticos paulistanos. Praça da Luz; de terça a domingo, das 10h às 17h30 *(Miguel Boyayan/Divulgação)*

<strong>Vila dos Ingleses:</strong> concebida para abrigar os ingleses que vieram à cidade para a construção da ferrovia São Paulo Railway (Santos-Jundiaí) em 1917, esta vila foi tombada pelo patrimônio histórico e funciona atualmente como um centro de atividades comerciais. Rua Mauá, 836, Luz — **11/11** **Vila dos Ingleses:** concebida para abrigar os ingleses que vieram à cidade para a construção da ferrovia São Paulo Railway (Santos-Jundiaí) em 1917, esta vila foi tombada pelo patrimônio histórico e funciona atualmente como um centro de atividades comerciais. Rua Mauá, 836, Luz *(Heudes Regis)*

Atualizado 11/09/2014

Uma caminhada pelo centro de São Paulo revela muitos vestígios do Brasil cafeeiro. Um passeio por locais emblemáticos da cidade, como o Centro Cultural Banco do Brasil e a Estação da Luz, rememoram este período histórico que trouxe tanta riqueza para a cidade.

Nos séculos 18, 19 e 20, a economia do estado cresceu por conta do grande fluxo de comercialização dos grãos na capital paulista. Estradas, prédios e até mesmo a São Paulo Railway (uma ferrovia pioneira que ligava a Estação da Luz ao Porto de Santos) foram construídos por conta da intensa venda dos grãos.

Para que você conheça, com seus próprios pés, as construções e locais mais marcantes dessa época de pujança, elaboramos um roteiro com 10 atrações no centro da cidade de São Paulo. Há prédios centenários, centros culturais, obras de arte, praças e cartões postais da cidade. Confira a galeria de fotos acima.

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