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Rede de hotéis usará produto hospitalar e pulverizador na limpeza

O grupo Marriott, com milhares de hotéis pelo mundo, anunciou sua nova política de higiene que terá a tecnologia como grande aliada

Por Giovanna Simonetti
Atualizado em 8 Maio 2020, 14h37 - Publicado em 23 abr 2020, 09h45

A essa altura já está claro que, até que uma vacina para o coronavírus seja descoberta, vários setores da sociedade precisarão se adaptar a um “novo normal” e incorporar hábitos que até então não existiam. Máscaras, luvas, álcool em gel e outras medidas sanitárias estarão cada vez mais presentes em nosso cotidiano – e no mundo das viagens pós-crise não será diferente: para que os turistas se sintam seguros em viajar novamente, será cobrado que companhias aéreas, atrações turísticas e hotéis, por exemplo, tenham protocolos rígidos de limpeza. Mas como isso aconteceria na prática?

Já começamos a ter algumas pistas. No caso dos hotéis, o grupo Marriott – uma das maiores redes hoteleiras do mundo – foi um dos primeiros do setor a anunciar a criação de um Conselho de Limpeza Global e ações que serão aplicadas nos seus mais de sete mil estabelecimentos. Com a proposta de implementar um novo patamar de higienização de hotéis, a estratégia da rede tem a tecnologia como grande aliada. 

Um dos diferenciais será o uso de pulverizadores eletroestáticos, tipicamente usados para a aplicação de produtos químicos nas plantações, que a partir de agora serão importantes aliados para higienizar as áreas comuns e os quartos de forma rápida e eficiente. Os equipamentos estarão abastecidos com desinfetantes de nível hospitalar – recomendados pela OMS para eliminar todo tipo de organismo causador de doenças –, e a substância será borrifada nos quartos depois do check-out do cliente.

Outra tecnologia que a rede Marriott está testando é a da luz ultravioleta – conhecida por sua capacidade de eliminar germes – para limpar as chaves dos quartos e outros itens de uso compartilhado. Além disso, em alguns dos hotéis da marca, hóspedes poderão usar seus próprios celulares para fazer check-in, destrancar as portas e pedir serviço de quarto. 

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Tudo isso sem contar as medidas básicas que serão postas em prática: o grupo anunciou o aumento da quantidade de desinfetante para as mãos em seus estabelecimentos e a instalação de placas nas áreas comuns para lembrar os hóspedes de manterem uma distância segura uns dos outros. A rede também estuda modificações no seu sistema de buffet e serviço de quarto.

Em vídeo divulgado em sua página do Facebook, a empresa mostra todas as iniciativas de segurança que serão tomadas nos seus hotéis. Confira:

Outras iniciativas

O grupo Marriott não foi o único do mundo turístico a fazer adaptações por conta da pandemia. Sua estratégia vai de encontro com o modelo “low-touch economy”, que busca o mínimo possível de interação humana e vem sendo implantado por vários estabelecimentos do mundo recentemente – inclusive no Brasil. 

Por aqui, o hotel Vivenzo Savassi, em Belo Horizonte, foi o primeiro do país a estar completamente adaptado para o coronavírus, ao adotar medidas que reduzissem ao máximo o contato entre as pessoas e um protocolo rígido de higiene. Na nova realidade, o check-in é virtual, não há serviço de quarto e a comunicação com os funcionários do hotel é feita pelo WhatsApp. Para saber mais como o primeiro hotel do Brasil adaptado para a pandemia funciona, leia aqui

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