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Continua após publicidade Matérias Os melhores doces e sobremesas da Europa Pudins, bolos, tortas e manjares, o melhor que o Velho Continente faz para adoçar a vida Por Eduardo Jun Marubayashi 18 jul 2012, 19h17 Doces e sobremesas da Europa (/) Continua após publicidade 1/15 Ovo, leite, chocolate e açúcar, muito açúcar! Os chefs europeus, conhecidos por sua inventividade e rigor, sabiamente deixaram o trabalho de criar doces e sobremesas para um profissional especialista, o chef-patissier. Nem sempre foi assim, já que boa parte dos melhores cremes, manjares e bolos foram desenvolvidos a partir de receitas caseiras, adaptadas do que se comia nas mesas aristocratas. Afinal de contas, açúcar, nem que fosse de beterraba, era um artigo de luxo. Até meados do século 19, somente nobres e abastados tinham fácil acesso a adoçantes. Somente com o início da importação maciça de açúcar das colônias americanas é que os confeitos puderam ser apreciados por um público mais amplo. Popularizaram-se então clássicos como o bolo de chocolate Sacher, os pastéis de nata portugueses, manjares e o crepe suzette. Veja aqui a seleção do viajeaqui com os melhores doces do Velho Continente. (Thinkstock)2/15 Tocino del Cielo, Espanha Outra daquelas maldades ibéricas, repletas de gemas e açúcar, hipercalóricas e cheias de felicidade. Provavelmente originário de conventos da Andaluzia, possui algumas variantes em textura, sabor e formato, mas a receita mais usada possui uma cor amarela solar (chotda/creative commons)3/15 Cannoli, Itália Leave the gun, take the cannoli! Uma das frases mais famosas da história do cinema (Peter Clemenza, O Poderoso Chefão, 1972) é uma ode à glutonice siciliana: serviço feito, vamos comer! Há quem consiga comer dois ou três depois de um belo prato de spaghetti alla marinara, mas bom mesmo é prová-lo com um expresso no meio da tarde. (Thinkstock)4/15 Panquecas belgas, Bélgica Chamadas de gaufres ou waffles, seja você valão ou flamengo, as panquecas belgas exalam um aroma inebriante ao sair das assadeiras. Podem vir cobertas de creme, geleia, manteiga ou cremes, ser crocantes ou macias, leves ou pesadas, ter um toque de canela ou não. O fato é que faz a felicidade das crianças, tal como as nossas adoram churros. As de Liège, na Bélgica, são arrebatadoras. (Thinkstock)5/15 Sorvete, ItáliaSorbet, semifreddo, sorvete. Os italianos levaram ao extremo a antiga arte de dar sabor à neve recolhida no alto das montanhas. Enriqueceram-na com leite, texturas, nozes, pistache, frutas e ervas, mas o que realmente distancia a produção italiana do resto é sua cremosidade ímpar. Em San Gimigano, na Toscana, uma pequena sorveteria é considerada a melhor do mundo, conquistando várias competições (Filipe Fortes/Wikimedia Commons)6/15 Floresta Negra, Alemanha e Suíça O nome original em alemão, Schwarzwälder Kirschtorte, dá a pista para a origem do nome desta torta: seu ingrediente fundamental é o licor de cerejas (kirsch) da Floresta Negra (Schwarzwald). Melancolicamente substituído por marrasquinos baratos para ganhar o mundo, o original, encontrado na Suíça e na Alemanha, não tem paralelo (Thinkstock)7/15 Macaron, França Você poderá medir a habilidade de um confeiteiro por sua capacidade de fazer bons macarons. A aparentemente simples receita do sanduichinho de suspiro – recheado com creme, geleias ou mais merengue de amêndoas, já traiu muitos pretendentes a chef-patissier. A doceria Douce France, em São Paulo, comandada por Fabrice Lenud, os produz à perfeição (Sunny Ripert/Wikimedia Commons)8/15 Pastel de Belém, Portugal O pastel de nata com massa crocante é simplesmente divino em manhãs frias de Lisboa. Acompanhado por um café com leite próximo ao Mosteiro dos Jerónimos, faz a felicidade de turistas e locais (Thinkstock/Thinkstock)9/15 Marron-glacé, França Como isso virou doce de batata-doce no Brasil é uma outra história, mas, o original, apreciado no nordeste da Espanha, França e noroeste da Itália, é feito a partir de boas castanhas. Cozidas em caldas açucaradas, são um deleite. (Thinkstock)10/15 Stroopwaffle, Holanda Um sanduichinho achatado de waffle, recheado de caramelo, parece ser uma descrição um tanto simplista do stroopwaffle, o campeão dos cafés da tarde holandeses. Os habitantes de Gouda, a mesma cidade do queijo, dizem que a melhor receita (e original) é deles, mas seja como for, coloque uma dessas "tampas" sobre sua caneca de chá, café ou chocolate quente para amolecer a casca. Campeão! (Thinkstock)11/15 Apfelstrudel, Europa Central A torta de massa crocante e rico recheio de creme de maçã é um crime àqueles que estão de regime. É muito popular em países de raízes austríacas e germânicas – Áustria, Alemanha, Suíça, Hungria e um ou outro antigo território. (Elsing/Thinkstock)12/15 Rødgrød med fløde, Dinamarca Dinamarqueses adoram brincar com amigos estrangeiros e turistas que estão prestes a comer este creme de frutas vermelhas servido com leite, iogurte ou creme de leite. O desafio proposto: pronunciar, perfeitamente, o nome do prato. Tentar, e nunca conseguir, renderá boas gargalhadas. O prato é muito apreciado não só na Dinamarca, mas também em alguns países vizinhos, como Alemanha e Suécia. (Jacob Bøtter/Creative Commons)13/15 Panna Cotta, Itália Originária do Piemonte, no norte da Itália, a panna cotta é um cruzamento entre um pudim e uma musse, mas seu diferencial é o uso de creme de leite – de preferência, bem gordo. Servido gelado, vai acompanhado de cremes ou caldas de frutas. (Thinkstock)14/15 Crema Catalana, EspanhaCrème brûlée ou crema catalana, inglês, francês ou catalão, o que vale mesmo é uma mistura com consistência cremosa, perfumada ora com favas de baunilha ou cascas de frutas cítricas. Daí é só passar o maçarico para formar uma crosta deliciosamente crocante. Crunch! (Cyclonebill/Wikimedia Commons)15/15 E aí, faltou algum doce para você? (Thinkstock) .