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O azul de Fernando de Noronha

Por Anna Laura Wolff
24 set 2014, 19h52
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Fernando de Noronha é um pedacinho do céu aqui na Terra. É um céu de beleza natural, que tem um ou outro luxo pelos 17 quilômetros quadrados de sua ilha principal. Lá, passa a segunda menor BR do Brasil, a 363, com seus sete quilômetros de extensão (a primeira é uma rodovia de ligação em Aparecida).

Não vá a Noronha, a 360 quilômetros do continente, procurando encontrar infraestrutura e nem a última novidade automobilística. Na verdade, não espere nem um carro popular. Espere um buggy! Será seu companheiro do início ao fim da viagem.

O Havaí brasileiro é cheio de vida, construído de sorrisos e felicidade. Tá aí uma coisa que não sai da face dos moradores do arquipélago, sempre alegres, que fazem questão de repassar a energia, com muito bom humor, aos turistas que lá visitam. Stress? Talvez uma vez ao ano, em meados do Ano-Novo, quando falta água devido ao superlotamento.

A preservação é um dos fatores chaves do local, por isso já aviso: uma boa canga é o suficiente. Desencane de barraquinhas de praia – o comércio que vier é bônus. Tem quem reclame que um Chicabon é caro, e é mesmo, em torno de R$ 10. E como ele chega lá? De navio, mais de 24 horas desde Recife. Se é justificável eu já não sei, mas vamos ao que é bom?

A CHEGADA

Então o avião aterrissou, seus olhos ainda estão deslumbrados com o azul do mar e é hora de desembolsar R$ 48,20 por dia dormido no arquipélago – esse é o preço de ser turista em Noronha. A taxa de preservação ambiental deve ser paga ainda no aeroporto.

Dada a surpresa, chegou a hora de virar noronhense. Mas não sem antes adiantar os relógios em uma hora: o paraíso tem horário próprio.

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A chegada, maravilhosa. O piloto do avião faz questão de dar uma volta toda pela ilha maior antes de pousar, então no worries, você só precisa reservar um lugar na janela e separar a câmera para o pouso (foto: Anna Laura Wolff)

A chegada, maravilhosa. O piloto do avião faz questão de dar uma volta toda pela ilha maior antes de pousar, então no worries, você só precisa reservar um lugar na janela e separar a câmera para o momento do pouso (foto: Anna Laura Wolff)

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Morro Dois Irmãos do avião (foto: Anna Laura Wolff)

*com o celular

PRAIA DA CACIMBA DO PADRE

Surfistas, Dois Irmãos, fotógrafos, tubos perfeitos e namoradas de surfistas. Isso é a Cacimba. A parada por lá é obrigatória. Aproveite para ir até a Baía dos Porcos (ver item abaixo) e curtir o visual mais famoso da ilha – mas não se prolongue, ainda faltam outras 20 praias com água azul royal para explorar.

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O mar crowd da Cacimba (foto: Anna Laura Wolff)

O mar crowd da Cacimba (foto: Anna Laura Wolff)

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Ondas da Cacimba de outro ângulo: da Baía dos Porcos (foto: Anna Laura Wolff)

Surf na Cacimba (foto: Anna Laura Wolff)

Surf na Cacimba (foto: Anna Laura Wolff)

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FOTOGRANDO OS DOIS IRMÃOS

Ir a Noronha e não fotografar os Dois Irmãos é um crime grave. Para fazer os cliques, sugiro dois pontos: a Baía dos Porcos e o Mirante do Boldró.

Há uma trilha à esquerda da praia da Cacimba (olhando para o mar) para chegar à Baía dos Porcos. Já até o Mirante do Boldró, siga as placas da BR indicando a praia do Boldró. De lá, as indicações até o mirante são fáceis.

Uma vez no mirante, sem tripé, use o buggy! Um quebra-galho perfeito para apoiar a câmera! Na Baía dos Porcos fica mais difícil de improvisar tripés, mas, como há um jeito pra tudo na vida… Eu empilhei umas pedras e coloquei a câmera em cima. Problema resolvido!

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Os Dois Irmãos fotografados da Baía dos Porcos (foto: Anna Laura Wolff)

*com o iPhone

Agora, do Mirante do Boldró, com o timer (foto: Anna Laura Wolff)

Agora, do Mirante do Boldró, com o timer (foto: Anna Laura Wolff)

PASSEIO DE BARCO PELO MAR DE DENTRO

(R$ 110 com a Trip Noronha, almoço a bordo)

Apesar de simples, foi um dos meus passeios preferidos, o barco navega pelas ilhas secundárias do arquipélago e pela Baía dos Golfinhos. Além do mais, os cenários são perfeitos para fotos. Treine fazer o clique mais de uma vez, ou seja, tire uma foto dos Dois Irmãos de longe, depois tire outra quando o barco chegar mais perto e, por último, faça o disparo final no instante em que o barco começar a se distanciar. O mesmo com os demais pontos.

Assim, a chance de errar é quase nula e você ainda poderá comparar as imagens, optando pela melhor composição.

Baía do Sancho (foto: Anna Laura Wolff)

Baía do Sancho (foto: Anna Laura Wolff)

Morro do Pico e Morro Dois Irmãos (foto: Anna Laura Wolff)

Morro do Pico e Morro Dois Irmãos (foto: Anna Laura Wolff)

Duas vezes Brasil (foto: Anna Laura Wolff)

Duas vezes Brasil (foto: Anna Laura Wolff)

DEBAIXO DA ÁGUA

(Mergulho de batismo por R$ 350 com a Águas Claras)

Agora, o melhor modo de conhecer Noronha: embaixo da superfície! Preparado para sentir a maior paz da sua vida?!

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Âncora no fundo do mar (foto: Águas Claras)

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Cardume de peixes no meu mergulho de batismo (foto: Águas Claras)

Se você tiver uma câmera subaquática, uma proteção para o celular ou uma GoPro, não deixe de usá-las, principalmente durante os mergulhos com snorkel. Como o fundo do mar não tem abundância em luz, clareie as imagens em um editor.

Siga no Instagram: @anna.laura e @viagemeturismo

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