Há várias Nova York dentro da mesma cidade. Tem a Nova York do luxo em Uptown; a alternativa em East e West Village; a fashion em Chelsea e Meatpacking District; a que aparece nos filmes em Midtown; o centro econômico do mundo em Lower Manhattan; a gospel no Harlem; a descolada na Union Square, Flatiron District e Gramercy Park; e a de ruas bucólicas no Brooklyn.
Confira aqui tudo que você precisa saber para aproveitar o melhor da cidade.
Quando ir:
Durante a primavera (de meados de março a meados de junho), as árvores do Central Park se enchem de verde e o canteiro central da Park Avenue fica todo colorido por tulipas. Mas março é ainda um mês frio, com temperaturas que oscilam entre 0 ºC e 10 ºC, e abril tende a ser chuvoso. Por isso, maio é o melhor mês da estação.
No verão (de meados de junho a meados de setembro), é hora de curtir os eventos ao ar livre (consulte os gratuitos no NYC Go) e as mesinhas nas calçadas dos bares e restaurantes. A temperatura chega aos 30 ºC, com muita umidade.
Já no outono (de meados de setembro a meados de dezembro), com um ventinho frio, a paisagem se colore de tons que vão do amarelo-neon ao vermelho-fogo, com temperaturas entre 5 ºC e 20 ºC. Raramente chove.
Quem viaja no inverno (de dezembro a março) deve se preparar para frio rigoroso, neve e aglomerações nas vitrines de Natal (lindíssimas) ou liquidações de começo de ano. A temperatura média fica nos -4 ºC.
Mês | Média | Máx | Mín | Máx. já registrada | Mín. já registrada | Precipitação de chuvas |
JAN | 0 °C | 3 °C | -3 °C | 22 °C | -21 °C | 104,9 mm |
FEV | 1 °C | 5 °C | -2 °C | 24 °C | -26 °C | 80 mm |
MAR | 6 °C | 10 °C | 2 °C | 30 °C | -15 °C | 111 mm |
ABR | 12 °C | 16 °C | 7 °C | 36 °C | -11 °C | 108,7 mm |
MAI | 17 °C | 22 °C | 12 °C | 37 °C | -2 °C | 119,1 mm |
JUN | 22 °C | 26 °C | 17 °C | 38 °C | 7 °C | 97,5 mm |
JUL | 25 °C | 29°C | 21 °C | 41 °C | 11 °C | 117,3 mm |
AGO | 24 °C | 28 °C | 20 °C | 40 °C | 10 °C | 107,2 mm |
SET | 20 °C | 24 °C | 16 °C | 39 °C | 4 °C | 107,4 mm |
OUT | 14 °C | 18 °C | 10 °C | 34 °C | -2 °C | 97,8 mm |
NOV | 9 °C | 12 °C | 5 °C | 29 °C | -11 °C | 110,7 mm |
DEZ | 3 °C | 6 °C | 0 °C | 22 °C | -25 °C | 100,3 mm |
Quanto tempo:
A “capital do mundo” tem atrações para um mês, um ano, uma década. Mas tente não passar ali menos de uma semana, tempo para conhecer um pouco de cada bairro, visitar os melhores museus e flanar sem rumo.
Se tiver menos dias, não se desespere: desista de ver tudo para não passar os dias correndo e já comece a planejar a próxima viagem à cidade.
Fuso horário:
O fuso horário em Nova York é duas horas atrasado em relação a Brasília, ou seja, cinco horas a menos que Greenwich – quando o Brasil está em horário de verão, a diferença é de três horas.
Os americanos também têm horário de verão, que vai do segundo domingo de março ao primeiro de novembro. Nesse período, a diferença com o Brasil passa a ser de apenas uma hora. O horário comercial vai das 9 às 17 horas, sem intervalo no almoço. As lojas ficam abertas até às 20 horas, fechando às 18 horas só aos domingos.
O horário dos restaurantes varia; alguns abrem às 11 horas e só fecham à meia-noite, mas muitos interrompem o expediente entre almoço e jantar. Como os americanos jantam cedo, os estabelecimentos abrem por volta das 17h30 e muitos fecham às 22 ou 23 horas.
Como chegar:
Nova York fica na costa nordeste americana, a cerca de dez horas de avião de São Paulo. Há voos diretos desde São Paulo pelas seguintes companhias aéreas: American Airlines, United Airlines, Delta Air Lines, Latam, e Avianca.
São três os aeroportos na região de Nova York que recebem voos internacionais. O JFK, o principal para voos vindos do Brasil, está 24 quilômetros a sudeste de Manhattan, e o La Guardia, 13 quilômetros a leste, ambos no Queens. Já o Newark fica em Nova Jersey, 26 quilômetros a sudoeste de Manhattan.
Do aeroporto ao centro:
Chega-se à ilha de táxi, trem ou shuttle. Se preferir um táxi, nunca entre em carros sem a distinta pintura amarela: cobram tarifas caras e não são seguros. Com destino a Manhattan, a tarifa única do JFK é de US$ 52, mas as corridas do La Guardia e do Newark não são fixas.
Deve-se adicionar à conta o pedágio, que varia a depender do túnel ou da ponte que o motorista atravessar. Espera-se gorjeta de 15% a 20% sobre o valor da corrida.
O Newark e o JFK têm o serviço chamado AirTrain, um trem expresso que conecta os aeroportos às linhas de metrô. Do JFK, siga no AirTrain para a Jamaica Station e pegue a linha E, J ou Z do metrô. Ou siga até a Howard Beach Station e pegue a linha A.
Você pagará US$ 5 pelo trecho de AirTrain e mais US$ 2,50 pelo metrô e chegará a Manhattan em cerca de uma hora.
Partindo de Newark, a tarifa do AirTrain e da conexão com o NJ Transit até a Penn Station, em Manhattan, é de US$ 12,50 e o trajeto dura cerca de 30 minutos.
Os serviços de carros e limusines com motorista podem ser contratados na empresa Carmel – o preço varia de acordo com o tamanho do carro e o aeroporto de origem. A GO Airlink NYC tem vans que circulam nos três aeroportos com destino a Manhattan.
Documentos:
O passaporte é a identidade do brasileiro nos Estados Unidos. Ele pode ser tirado em qualquer posto de atendimento da Polícia Federal. Se o seu passaporte venceu, mas o visto ainda não, você precisa embarcar com dois passaportes: o que tem o visto e o que está com a validade em dia.
Visto:
Brasileiros precisam de visto para entrar nos Estados Unidos. Para solicitá-lo, é necessário preencher o formulário online de solicitação de visto DS-160, agendar um horário para a entrega dos documentos em um dos Centros de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV) e uma entrevista no consulado ou na embaixada (que pode não ser necessária em alguns casos).
Tanto os agendamentos como o pagamento da taxa de solicitação de visto de turista com cartão de crédito (US$ 160) devem ser feitos pelo site ou pelos telefones locais nele indicados. A taxa também pode ser paga por boleto bancário.
O site da embaixada americana traz um passo a passo detalhado e as informações sobre a documentação adicional que pode ser necessária, além do passaporte válido por no mínimo seis meses.
Dinheiro:
Quase todos os hotéis, lojas e restaurantes de Nova York aceitam as principais bandeiras de cartão de crédito. Em alguns casos, porém, o Diners Club não está incluído nessa lista. Quem for lançar mão do “dinheiro de plástico” deve se lembrar de que o imposto sobre compras com cartão de crédito no exterior (IOF) é de 6,38%.
Sacar diretamente da conta do Brasil (verifique se o seu banco dispõe desse serviço; para saques internacionais o IOF também é de 6,38%) é uma opção para fugir das flutuações de câmbio.
Antes de tomar essa decisão, no entanto, é bom fazer as contas. Informe-se, no seu banco, sobre a tarifa cobrada a cada retirada. Também é bom lembrar que as compras no crédito ainda podem render pontos e benefícios.
Seguro:
É importante estar protegido por um seguro de viagem ao sair do país que cubra despesas com emergências de saúde, cancelamentos, extravio de bagagem etc. Se o seu cartão de crédito internacional não prevê cobertura no exterior, faça orçamento com alguma das seguintes empresas: Assist Card; Global Travel Assistance; Easy; Tourist Card e Travel Ace.
Gorjetas:
Não se costuma cobrar nos restaurantes o couvert nem a água servida no copo. Por outro lado, a gorjeta nem sempre está incluída na conta (olhe direitinho na nota se está escrito algo como tip included ou tip not included), e o garçom espera receber pelo menos 15% do valor total.
Caso use cartão de crédito, há um espaço para você preencher com o próprio punho, na nota, a quantia da caixinha.
Transporte:
A melhor maneira de andar em Nova York, além de propriamente caminhar a pé dentro dos bairros, é de metrô ou táxi. Esqueça a ideia de alugar um carro, pois os estacionamentos são caríssimos e o trânsito é caótico. Os ônibus podem ser uma boa opção se você não tem pressa de chegar, já que também enfrentam os engarrafamentos da cidade.
Metrô:
O metrô, ou subway, é super-eficiente e barato – mas beleza e limpeza não são seu forte. Por ano, 1,7 bilhão de passageiros percorrem as 472 estações em 6.418 vagões.
As linhas são indicadas por cor, e muitas estações têm nomes de ruas. Cada trem tem uma letra ou um número, e as direções aparecem nas placas das plataformas – indicam Downtown (sul) ou Uptown (norte).
A pegadinha é a sinalização das paradas no mapa do metrô. Se a estação estiver marcada por uma bolinha cheia, é porque o trem sempre para naquela estação. Se for uma bolinha vazia ou metade preta, metade branca, existem restrições de parada (normalmente descritas na legenda do mapa).
Se você acha que vai usar o metrô mais de 12 vezes durante sua estada, pense em comprar o bilhete de sete dias, sem limite de uso. Veja o mapa do metrô aqui.
American Museum of Natural History: linhas B ou C até a 81st Street-Museum of Natural History
The Cloisters: linha A até a 190th Street
Guggenheim Museum: linhas 4, 5 ou 6 até a 86th Street
Metropolitan Museum of Art: linhas 4, 5 ou 6 até a 86th Street
Museum of Modern Art: linhas E ou M até a 5th Avenue/53rd Street ou linhas B, D, F ou M até a 47th-50th Streets-Rockefeller Center
Brooklyn Bridge: linhas 4, 5 ou 6 até a Brooklyn Bridge-City Hall ou linhas J e Z até a Chambers St.
Chrysler Building: linhas 4, 5, 6, 7 ou S até a Grand Central-42nd Street
Empire State Building: linhas B, D, F, M, N, Q, R ou W até a 34th Street-Herald Square
Grand Central Terminal: linhas 4, 5, 6, 7 ou S até a Grand Central-42nd Street
Rockefeller Center: linhas B, D, F ou M até a 47th-50th Streets-Rockefeller Center
United Nations: linhas 4, 5, 6, 7 ou S até a Grand Central-42nd Street
Yankee Stadium: linhas 4, B ou D até a 161st Street-Yankee Stadium
Chinatown: linhas 6, J, N, Q, R, W ou Z até a Canal Street
Greenwich Village: linhas A, B, C, D, E, F ou M até a West 4th Street
Times Square: linhas 1, 2, 3, 7, N, Q, R, S ou W até a Times Square-42nd Street ou linhas A, C ou E até a 42nd Street-Port Authority Bus Terminal
Wall Street: linhas 2, 3, 4 ou 5 até a Wall Street ou linhas N, R ou W até a Rector Street
Cathedral of St. John the Divine: linhas 1, B ou C até a Cathedral Parkway (110th Street)
St. Patrick’s Cathedral: linhas B, D, F ou M até a 47th-50th Streets-Rockefeller Center ou linhas E ou M até a 5th Avenue/53rd Street
Ônibus:
A frota de mais de 5.700 ônibus não é muito rápida por causa do trânsito. Mas se trata de um meio de transporte agradável, pois os veículos são limpos e, fora de horário de pico, não muito cheios – boa oportunidade de city tour pagando muito menos que nos famosos ônibus de dois andares que percorrem os pontos turísticos.
A viagem custa US$ 2,75 e você pode embarcar se tiver a quantia exata, em moedas, ou comprar o cartão do MetroCard, que permite pegar outro ônibus ou metrô pelo período de duas horas sem pagar nada a mais.
A maioria das linhas tem paradas a cada dois ou três quarteirões, exceto as limited, mais expressas. Sempre desça pela porta de trás e lembre-se de que muitas não se abrem automaticamente – a luz verde acima indica que você pode abri-la.
Táxi:
Os yellow cabs estão por toda parte, na maioria das vezes, com motoristas estrangeiros ao volante. É possível viajar em até quatro passageiros por carro. A bandeirada custa US$ 3,30, e somam-se US$ 0,50 a cada 320 metros percorridos, além de acréscimos que dependem do trânsito e do horário.
O bom é que todos aceitam cartões de crédito, e a transação é feita pelo passageiro na tela de uma TV que fica à frente do banco traseiro. Evite o horário das 17 horas: há troca de turno de motoristas.
Telefones:
Nas chamadas dos Estados Unidos para o Brasil, digite 011 + 55 + código da sua cidade + número de telefone. Para isso, é necessário habilitar seu chip para fazer roaming internacional ou comprar um chip específico para essas ligações.
A EasySim4U, por exemplo, vende chips pré-pagos da T-Mobile com atendimento em português e entrega no Brasil – o chip com 4G, ligações e SMS internos e ligações para o Brasil ilimitadas por 10 dias custa US$ 60.
Também é possível ligar para o Brasil com cartão telefônico internacional, fácil de usar e à venda em qualquer loja de conveniência. Se preferir ligar a cobrar, fale em português com a Embratel (1800-745-55-21).
Outra opção são aplicativos online – para isso, porém, você precisará estar conectado a uma rede Wi-Fi. No Skype, é possível fazer ligações para outro usuário gratuitamente ou para celulares e telefones fixos comprando créditos Skype ou fazendo uma assinatura. Já no Whatsapp e no Facebook Messenger, as ligações são gratuitas quando há conexão com a internet.
Perdido? A gente ajuda você! Em toda a cidade existem postos de informação para auxiliar turistas em apuros. Veja onde encontrá-los: Official NYC Information Center – Macy’s Herald Square (151 West 34th Street, entre a 7th Avenue e a Broadway. 2a/sáb das 10h às 22h; domingos das 10h às 21h. Fechado no Dia de Ação de Graças e no Natal. Official NYC Information Center – Times Square (Entre a 7th Avenue, a 44th Street e a 45th Street. Diariamente, das 8h às 19h e no Natal, das 10h às 17h. Fechado no Ano Novo. Official NYC Information Center – City Hall (Na ponta sul do City Hall Park, na calçada da Broadway em Park Row. Diariamente, das 9h às 18h. Fechado no Dia de Ação de Graças, Natal e Ano Novo. |
Limite de compras:
Os turistas brasileiros que não tiverem bens a declarar estão dispensados de entregar a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA). A regra vale para compras no exterior até o valor máximo de US$ 500, sendo que celulares, máquinas fotográficas, relógios, roupas, sapatos e cosméticos não precisam ser declarados.
A Receita Federal classifica esses objetos como de uso pessoal, e por isso eles não entram na cota de isenção. Em compensação, há um controle sobre o número de unidades desses itens: celulares e câmeras não podem ultrapassar um por passageiro.
Já lentes e equipamentos fotográficos, filmadoras, notebooks, videogames, iPads, produtos eletrônicos, bebidas e cigarros entram na cota de US$ 500 por pessoa (no caso dos dois últimos, apenas os comprados no duty free não são tributados).
Quem passa desse limite precisa pagar 50% de taxa sobre o valor excedente e é obrigado a mostrar a nota fiscal. Mas, atenção: a dispensa de preenchimento da DBA não impede que a sua bagagem seja revistada.
Taxas:
Sempre que você fizer uma compra, passar a noite em um hotel ou comer em um restaurante, lembre-se de que, sobre os preços pagos, ainda terá de somar um ou mais impostos.
O principal é o sales tax, que incide sobre móveis, eletrônicos, bebidas, combustíveis, entradas de atrações ou serviços em salões de beleza. Em Nova York, a alíquota é de 8,87%.
Roupas e sapatos em até US$ 110 e itens de alimentação comprados em mercados são isentos. Nos hotéis, pagam-se 14,75% de imposto mais até US$ 3,50 por quarto por dia.
Calendário
Janeiro
Nova York tem duas Restaurant Weeks, a de inverno e a de verão. A primeira acontece em janeiro, e a segunda, em julho. Nessas semanas, os melhores restaurantes da cidade criam cardápios especiais com entrada, prato principal e sobremesa a preços fixos.
Em janeiro e setembro, também rolam as Broadway Weeks, períodos em que o público pode comprar 2 ingressos por 1 para vários shows da Broadway.
O mês também conta com um evento inusitado: o No Pants! Subway Ride, do grupo artístico Improv Everywhere, reunindo gente que pega o metrô sem calças no inverno, durante duas horas do dia.
Fevereiro
É imperdível assistir aos desfiles do Ano-Novo Chinês em Chinatown (dependendo do ano, a data pode cair em janeiro). Também acontece a primeira New York Fashion Week do ano, com a coleção outono/inverno (a segunda é em setembro).
Fevereiro é também o mês da bizarra corrida dentro do Empire State Building. Durante uns 10 minutos, os competidores galgam as escadas do térreo ao deque de observação do 86o andar, subindo 1.576 degraus.
Março
O St. Patrick’s Day Parade celebra desde 1762, no dia 17 de março, a herança dos imigrantes irlandeses, com 200 mil pessoas caminhando pela 5a Avenida, entre a 44th e a 79th Streets. Tudo isso regado a muita cerveja nos pubs da ilha.
Também em março, o New York Internacional Children’s Film Festival apresenta o melhor das novas animações, curtas, documentários e longas voltados para crianças e promete ser um programa para a família inteira.
Abril
No domingo de Páscoa, a Easter Parade and Easter Bonnet Festival sobe pela 5a Avenida, da 48th à 57th Street, passando em frente à St. Patrick’s Cathedral, com pessoas usando fantasias (e chapéus) extravagantes.
Nesse mês também ocorre o Tribeca Film Festival, concebido pelo ator Robert De Niro um ano depois dos ataques de 11 de setembro. Além de filmes de diversos países e palestras de diretores e atores, o festival também oferece experiências interativas e de realidade virtual, shows e outros programas.
Maio
O TD Five Boro Bike Tour reúne mais de 32 mil ciclistas que percorrem quase 70 quilômetros pelos cinco boroughs de Nova York (Manhattan, Bronx, Queens, Brooklyn, Staten Island).
O Ninth Avenue International Food Festival traz barraquinhas de comida grega, italiana, alemã, marroquina, tailandesa e de diversos outros países, entre a 42nd e a 57th Street.
Já o Memorial Day, na última segunda-feira do mês, presta homenagem aos americanos que morreram defendendo o país e é o marco simbólico do início do verão.
Junho
Acontece o Museum Mile Festival, evento em que nove museus da 5a Avenida abrem suas portas durante um dia inteiro e recebem mais de 50 mil visitantes de graça. Os quarteirões da 82th à 105th Street, na 5a Avenida, são fechados ao tráfego e inundados por artistas, bandas e barraquinhas com atividades infantis.
Nesse mês começa também o River to River Festival, com eventos gratuitos por toda Lower Manhattan, a maioria concertos e performances ao ar livre.
Junho também é o mês da Pride Week, semana de eventos voltados à comunidade LGBT, que termina na Pride March, a parada gay de Nova York.
Também rolam os concertos do NY Philarmonic Concerts in the Parks, que leva uma semana de música clássica grátis para parques dos cinco boroughs. Entre junho e agosto, tem o HBO Bryant Park Film, o festival de cinema no parque.
Julho
No famoso 4 de Julho, Dia da Independência dos Estados Unidos, a loja de departamentos Macy’s patrocina um show de fogos de artifício – o melhor ponto de observação é a FDR Drive, da Houston à 42nd Street, fechada ao tráfego.
É mês também do Summerstage, com música, dança e teatro ao ar livre, em diversos parques dos cinco bouroughs, quase sempre de graça.
Uma das melhores festas da cidade ocorre no Brooklyn entre julho e setembro. É a MoMa PS1 Warm Up, que acontece há duas décadas na área externa do museu PS1. Além dos shows e performances, também é possível explorar as exposições do museu.
Agosto
Ainda é verão, e todos só querem diversão ao ar livre. O Shakespeare in the Park já levou, em seus quase 60 anos de história, milhões de espectadores para as peças gratuitas do dramaturgo no Delacorte Theater, no Central Park. Os ingressos são distribuídos às 12 horas, no dia da apresentação (e, na verdade, o evento vai de maio a agosto).
Também é o mês do Lincoln Center Out of Doors, uma série de shows musicais e performances de dança apresentados de graça nas praças do Lincoln Center. Agosto igualmente marca o início do U.S. Open, um badalado campeonato de tênis que acontece no Flushing Meadows Corona Park, no Queens.
E ainda tem o Harlem Week, festa que celebra a história e as tradições culturais do Harlem com corais gospel, desfiles de moda na rua e shows – a maioria de graça.
Setembro
Começa um dos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, o New York Film Festival e acontece também a Feast of San Gennaro, em Little Italy, que celebra o santo patrono de Nápoles com desfiles, procissões, shows e gastronomia italiana.
Nesse mês também tem início o BAM Next Wave Festival, um dos eventos culturais de maior relevância da cidade, na Brooklyn Academy of Music. A programação inclui a produção inovadora de artistas locais e internacionais na dança, no teatro, no cinema e na literatura e vai até dezembro.
Outubro
O Village Halloween Parade, desfile de Halloween, no dia 31, reúne pessoas fantasiadas, espetáculos circenses e muita música no Village, na 6a Avenida. Outubro também é o mês da New York Comic Con, festival de cultura pop e geek que reúne cosplayers, exibições de filmes e seriados e discussões.
Novembro
Corra para ver a Maratona de Nova York, no primeiro domingo de novembro, quando mais de 100 mil atletas e 2 milhões de torcedores lotam as ruas de Manhattan para prestigiar uma das mais famosas corridas do mundo.
No dia do feriado de Ação de Graças (Thanksgiving), ocorre o desfile Macy’s Thanksgiving Day Parade, reunindo mais de 2,5 milhões de pessoas para ver os balões gigantes na forma de Bob Esponja, Snoopy e Pantera Cor-de-Rosa, entre outros.
Na sexta-feira após o Thanksgiving acontece a Black Friday, o dia em que as principais lojas dos Estados Unidos organizam um saldão coletivo, promovem descontos acima de 50% e levam os consumidores à loucura.
Também nesse mês começa a temporada do Natal. Há mais de 80 anos ela é inaugurada com a performance de pernas elásticas das Rockettes no Christmas Spectacular Radio City Music Hall e o acender das luzes da árvore de Natal no Rockefeller Center.
Dezembro
O espetáculo Quebra-Nozes (The Nutcracker), do New York City Ballet, é um ritual familiar imperdível para quem visita a cidade em dezembro (vai do fim de novembro até o início de janeiro). E, no dia 31, para os muito animados, sempre há a contagem regressiva para a chegada do Ano-Novo na Times Square.
Feriados Nacionais 1o de janeiro: Ano-Novo Terceira segunda-feira de janeiro: Dia de Martin Luther King Terceira segunda-feira de fevereiro: Dia do Presidente Última segunda-feira de maio: Memorial Day 4 de julho: Independência dos Estados Unidos Primeira segunda-feira de setembro: Dia do Trabalho (Labor Day) Segunda segunda-feira de outubro: Dia de Cristóvão Colombo 11 de novembro: Dia dos Veteranos Quarta quinta-feira de novembro: Ação de Graças (Thanksgiving) |
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