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Greve dos aeroviários em São Paulo atrasa metade dos voos no Aeroporto de Congonhas

Paralisação em todos os aeroportos brasileiros será decidida nesta quinta-feira

Por Mônica Cardoso
Atualizado em 14 dez 2016, 11h40 - Publicado em 22 dez 2011, 11h53

Os aeroviários da cidade de São Paulo entraram em greve na madrugada desta quinta-feira, 22, e realizam protestos no Aeroporto de Congonhas. Por causa da paralisação, os voos que utilizam o aeroporto registram atrasos e cancelamentos.

Cerca de 50 funcionários da TAM cruzaram os braços. A companhia informa que os passageiros podem ligar para a Central de Atendimento (4002-5700, capitais, ou 0800 5705700, para as demais cidades) para obter informações sobre seu voo. Como um efeito dominó, voos de outros aeroportos também foram prejudicados por atrasos.

Os aeronautas (funcionários de empresas aéreas que trabalham embarcados) e aeroviários (que trabalham em terra) reivindicam aumento salarial. De início, os trabalhadores pediam reajuste de 13%, mas as empresas ofereceram 3%. Na audiência com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), na segunda-feira, os trabalhadores reduziram o aumento para 7% e as empresas aumentaram para 6,17%, que corresponde à variação da inflação.

Como não entraram em um acordo, no decorrer desta quinta-feira, os sindicatos do setor aéreo participarão de reuniões com os juízes do TST e com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA). Caso não haja acordo, a greve terá início às 23 horas de hoje, 22 de dezembro.

O presidente do TST, João Oreste Dalazen, determinou ontem que, pelo menos, 80% dos aeronautas e aeroviários trabalhem nas vésperas do Natal e do Ano Novo.

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