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Grécia autoriza mergulhadores em naufrágio milenar

Estima-se que a embarcação Peristera tenha naufragado no século 5 a.C. contendo dezenas de ânforas usadas para armazenar vinho

Por Giovana Christ
12 abr 2019, 18h28
Marina de Alonissos, no arquipélago das Espórades, na Grécia (Getty/Getty Images)
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A Grécia vai permitir a primeira visita subaquática a um navio naufragado na Antiguidade. A embarcação Peristera deixou aproximadamente 4 mil ânforas (espécie de vasos) no fundo do mar que nunca foram decompostas pelo tempo.

No início de abril, ocorreram os primeiros testes do tour submarino com uma equipe de mergulhadores profissionais e amadores que desceram a 28 metros de profundidade, onde se encontram os resquícios do naufrágio.

O mergulho em mares gregos só era permitido para arqueologistas e estudiosos, por receio que os tesouros naufragados fossem pilhados a mando de colecionadores. Esse será o primeiro naufrágio em anos que o público e mergulhadores amadores terão acesso.

Estima-se que o Peristera (o nome da embarcação foi dado pelos arqueologistas que a descobriram) tenha afundado no século 5 a.C. carregando 4 mil ânforas contendo vinho. Descoberta no começo dos anos 1990, a carga foi a única parte que restou da embarcação, já que sua estrutura, de madeira, se decompôs na água. A descoberta desse navio mudou toda a concepção de historiadores sobre a construção de barcos na Antiguidade.

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A expectativa é que mais testes aconteçam na rota e a atração abra até o início de 2021 para o público. Para chegar ao naufrágio é preciso pegar um barco no porto de Steni Valla, na ilha de Alonissos, no arquipélago das Espórades, leste da Grécia. Há planos para que outros três naufrágios entrem na rota de visitação. 

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