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Grafite: conspiração da cor em São Paulo

Projeto, exposição e até uma loja para usar o grafite e fazer uma Sampa menos cinza

Por Gustavo Simon (edição)
Atualizado em 16 dez 2016, 07h59 - Publicado em 14 jun 2013, 16h02

A dura poesia concreta tem ganhado o respiro colorido do grafite. Ainda que artistas precisem se digladiar com a prefeitura (em maio, os célebres osgemeos brigaram pelo direito de pintar os pilares do Viaduto Leste-Oeste), essa arte urbana se assimila cada vez mais à identidade da metrópole. Exemplo: desde março o Google patrocina a Color+City (colorpluscity.com.br), rede social em que moradores oferecem o muro de casa a grafiteiros e aspirantes. O site informa onde ficam 500 “telas” da cidade. Na Vila Madalena, a bacanuda loja King Cap (Rua Fidalga, 23, kingcapsp.com.br) tem de tintas em spray a roupas e livros ligados a esse universo – e no banheiro se testam as tintas. Para se convencer de que grafite é arte, vá à retrospectiva do pioneiro Alex Vallauri, no MAM (Parque Ibirapuera, portão 3; R$ 6), até o dia 23. Depois, portos seguros são as galerias Choque Cultural (choquecultural.com.br), Matilha Cultural (matilhacultural.com.br) e a do restaurante Gusto 24h (gusto24h.com.br).

 

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Junho de 2013 – Edição 212

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