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GOL suspende atividades com o modelo Boeing 737 MAX que caiu

A aérea brasileira é a única que possui aeronaves do modelo que caiu duas vezes em cinco meses. Vários países fecharam o espaço aéreo para o 737 MAX

Por Giovana Christ
Atualizado em 13 mar 2019, 18h51 - Publicado em 12 mar 2019, 18h52

A queda do Boeing da Ethiopian Airlines no último domingo (10), que vitimizou todas as 157 pessoas a bordo, fez com que outras companhias aéreas suspendessem as operações com aeronaves do mesmo modelo por tempo indeterminado. O Boeing 737 MAX 8 é o mesmo que matou outras 189 pessoas em 29 de outubro passado na Indonésia, operado pela Lion Air.

Vários países da União Europeia, Grã Bretanha, China, Índia, Austrália e Singapura fecharam o espaço aéreo para o 737 MAX. A GOL, única companhia aérea do Brasil que possui aviões do modelo, anunciou que não voará as referidas aeronaves até que novas informações sobre o acidente sejam divulgadas pela Boeing.

A Gol comunicou que passageiros alocados nos 737 MAX serão redirecionados para outros horários e até mesmo para outras companhias. Os voos afetados partem de Brasília e Fortaleza com destino a Miami e Orlando e de São Paulo para Quito, no Equador. Das 122 aeronaves da frota da Gol, sete são modelo 737 MAX. Ao todo, a Boeing vendeu 350 unidades do modelo que caiu.

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A Gol, em nota, demonstrou apoio ao fabricante: “A GOL reitera a confiança na segurança de suas operações e na Boeing e esclarece que está acompanhando de forma intensiva todos os fatos, que permitam o retorno das aeronaves às operações regulares da companhia no menor espaço de tempo possível.” Passageiros podem ligar para a central 0800 704 0465 para tirar possíveis dúvidas.

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