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Geografia de almanaque

Você sabe qual a capital do salsichão, do SMS, do queijo suíço e da esperança? A VT responde

Por Aurélio Amaral
Atualizado em 16 dez 2016, 08h58 - Publicado em 21 nov 2011, 12h16

Todo mundo sabe que o Havaí é a meca do surfe, que Bordeaux é a terra do vinho e que Wall Street, em Nova York, é a capital do capital (financeiro). Outros lugares do mundo, no entanto, devem sua fama a ícones menos óbvios. A capital do jeans, por exemplo, fica na China – bem longe de San Francisco, onde o tecido foi originalmente criado. Por anos, a cidade de Xingtang produz 260 milhões de pares da calça, o que corresponde a mais de um terço da demanda mundial. Veja outros exemplos de bizarrices no mundo:

Bode

Um fator demográfico faz de Uauá, no interior da Bahia, a capital do bode: para cada habitante, existem cinco caprinos. Haja buchada para dar conta!

SMS

Quando se trata de SMS, as Filipinas deixam Suécia e Japão – pioneiros da telefonia móvel – no chinelo. Em Manila, a capital do torpedo, cada usuário de celular manda uma média de 600 mensagens por mês. Quanta agilidade!

Calcinha e sutiã

Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, é considerada a capital da calcinha e do sutiã por concentrar um quarto da produção nacional de moda íntima.

Queijo suíço

Por falta de convenções internacionais que regulamentem as “capitais informais” há casos de títulos, digamos, suspeitos. Monroe, em Wisconsin, nos Estados Unidos, se autoproclama a capital do queijo suíço – ignorando o status de Gruyère e Emmental, cidades suíças berço dos queijos homônimos.

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Bratwurst

Com uma forte herança alemã, Sheboygan, também em Wisconsin, se intitula a cidade mundial da bratwurst, salsicha tipicamente germânica. A honraria é disputada: na Alemanha, o município de Holzhausen corre atrás da distinção com um museu totalmente dedicado à iguaria.

Esperança

Há controvérsias, mas, desde que o presidente Juscelino Kubitschek afirmou em seu discurso durante a inauguração da cidade, Brasília tornou-se oficialmente a capital da esperança do país, em 1960.

Leia mais:

Novembro de 2011 – Edição 193

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