Após dois anos sem avaliações oficiais, os hotéis brasileiros voltaram a receber a classificação por estrelas do ministério do turismo, em um trabalho em parceria com o Inmetro. Obsoleto e desacreditado, o antigo processo valorizava mais a dimensão dos quartos e a diversidade de áreas sociais e de lazer do que a qualidade dos serviços e a atualização das instalações. O novo Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem (SBClass) surge com o objetivo de ser uma fonte de consulta confiável às vésperas do país sediar a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.
Para ser avaliado, o estabelecimento precisa atualizar seu cadastro no ministério e pagar uma taxa que varia com a categoria pleiteada. A seguir, passa por uma inspeção e recebe um relatório que indica as ações a serem adotadas. Se a hospedagem for candidata a quatro ou cinco estrelas, é ainda submetida a um teste em que o avaliador se passa por hóspede comum.
No dia 25 de setembro, o SBClass anunciou seus primeiros 19 hotéis classificados, 14 deles presentes na edição 2013 do GUIA BRASIL, publicação do GUIA QUATRO RODAS que avalia hospedagens há 48 anos.
Na comparação, todos os 14 hotéis foram superestimados pelo SBClass. “O denominador comum do GUIA é o conforto”, afirma José Eduardo Camargo, redator chefe do anuário. “Se um resort de nível intermediário merecer só duas casinhas [o equivalente do GUIA para estrelas], nós daremos duas casinhas. Pelos critérios do SBClass, os resorts não recebem menos do que quatro estrelas”, diz. O GUIA BRASIL reavalia os hotéis anualmente, enquanto a classificação do ministério será válida por três anos.
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