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Destino Istambul: o essencial

Misteriosa e fascinante, descubra os encantos da cidade das mesquitas e bazares

Por Da Redação
Atualizado em 16 dez 2016, 00h27 - Publicado em 6 Maio 2013, 13h59

Europeia e asiática, um pé no Cáucaso e outro no Mediterrâneo, um pouco romana, um outro tanto bizantina, totalmente otomana. Istambul é o Islã europeu, de homens poderosos como Justiniano, Constantino e Solimão, o Magnífico, o sultão que levou o Império Otomano ao seu zênite e a embelezá-la com mesquitas e monumentos surpreendentes. Esta é uma cidade de mercadores, um destino de passagem, mas que arrebata. Às margens do estreito do Bósforo o visitante primeiro se impressiona com a miríade de mesquitas e minaretes a definir o horizonte. Depois, porém, são detalhes que encantam, como o sensorial Bazar de Especiarias, a habilidade de seus artesãos ou os belos azulejos de Iznik.

Uma das primeiras visitas obrigatórias é o Palácio de Topkapi, com seu espetacular Tesouro e o misterioso harém. Junto às suas muralhas está a mãe de todos os templos da cidade, a antiga basílica, hoje museu, de Santa Sofia. Sua espaçosa nave e ampla cúpula foram a óbvia inspiração de arquitetos como Koca Mimar Sinan, que legariam obras fantásticas, joias como a Mesquita Azul e a Mesquita de Solimão. Da amplidão e serenidade dos templos ao barulho e profusão de cores, sabores e aromas do Grande Bazar, um imenso labirinto com mais de cinco mil lojas. Lá o visitante encontrará de tapetes a pratarias, de bugigangas a suvenires clássicos como o olho azul. A norma aqui é pechinchar.

Exaustos? Embarquem então em um tranquilo cruzeiro pelo Bósforo ou relaxem o corpo em um tradicional banho turco.

Na hora da fome Istambul oferece o melhor da cozinha internacional e clássicos gastronômicos turcos, como as mezes – saborosas entradinhas -, o doner kebab e tenros pescados. Sempre há uma boa lanchonete, café ou restaurante por perto, tudo com uma atmosfera única. Quando a noite chega, há desde programas para turistas, com shows de dança do ventre, a competentes casas de jazz e bares que se transformam em agitadas baladas.

Entre dois mundos, Istambul criou um universo todo seu.

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COMO CHEGAR

Istambul é bem servida por uma boa gama de voos de companhias aéreas asiáticas e europeias. A Emirates (www.emirates.com) oferece voos com escala em Dubai a partir de Rio de Janeiro e São Paulo. A Turkish Airlines (www.turkishairlines.com) tem partidas diretas a partir de São Paulo. São 12h30 de duração até o Aeroporto Internacional de Istambul Ataturk (IST; www.ataturkairport.com), que fica do lado europeu da cidade. De lá é possível chegar ao Centro, 20 km a leste, de metrô, táxi ou ônibus. Outras opções são Lufthansa (www.lufthansa.com.br) e Air France (www.airfrance.com.br).

COMO CIRCULAR

Uma boa fração das principais atrações de Istambul estão tão próximas uma das outras que o melhor mesmo caminhar. O centro do distrito de Sultanahmet é especialmente agradável para se explorar a pé, principalmente na primavera e no outono. Uma razoável malha de ônibus, bonde, trem e metrô são ideais para cobrir distâncias maiores. Para quem for usá-los com alguma frequência vale a pena adquirir o Istanbul Kart (skart.iett.gov.tr), um cartão que dá direito a múltiplas viagens. Táxis e lotações (os dolmus) complementam o sistema.  

QUANDO IR

Apesar de não ter temperaturas extremas, Istambul é um destino relativamente úmido, o que potencializa as sensações térmicas. O pico do inverno, entre dezembro e fevereiro, tem mínimas próximas a zero com raras nevascas e o tempo está quase sempre nublado. Julho e agosto frequentemente têm máximas acima dos 30 graus, o que pode ser um pouco desconfortável. O sol brilha forte entre maio e setembro e a primavera é particularmente recomendada, tanto pelo tempo bom como pela floração das tulipas, uma flor de origem turca

COMPRAS

Vale a pena explorar os mercados e pechinchar bastante. Os hans, antigos ateliês, trazem suvenires bem curiosos em agradáveis ambientes. Já bazares demandam mais tempo e é fácil perder o foco, tal a profusão de ofertas. Produtos têxteis, cristais de Pasahbahce, taças de cobre e cerâmicas de Iznik e Çanakkale são itens certeiros. Outros favoritos são o olho azul, um amuleto feito em vidro, narguilés e doces como halva e baklava.

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Tapetes são um capítulo à parte. Tradicionais ou do tipo kilin, possuem padrões elaborados e bem coloridos. Os mais novos são bem acessíveis, mas fique de olhos nos mais antigos, que precisam de uma certificação especial para sair do país e nem sempre foram bem restaurados.

O ESSENCIAL

A Turquia não exige visto de brasileiros.

O turco é o idioma oficial, mas muita gente se comunica bem em inglês e mesmo em espanhol.

A moeda oficial é a lira turca (Türk Lirası).

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Internet: hoje boa parte dos hotéis possui conexão com internet, wi-fi ou a cabo, e seu celular funcionará no roaming internacional.

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