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Miniglossário: aprenda os termos mais comuns em resorts de esqui

Acompanhe nossa saga esportivo-hedonista na natureza gelada

Por Fernando Souza
Atualizado em 1 jul 2021, 16h58 - Publicado em 28 dez 2014, 20h23

Vamos lá, Fernando! Você consegue!”, gritava a instrutora ladeira abaixo, em Jackson Hole, nos Estados Unidos. Com os esquis travados lateralmente na encosta, perna esquerda em cima, direita em baixo, eu olhava desconfiado e imóvel para a ribanceira double blue, pista com grau de dificuldade semiavançado, enquanto outros esquiadores passavam a mil.

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“Você conseeeeeegue!”, ela insistia. Como dirigir um carro, a parte mais difícil do esqui é o aprendizado, teoria que comprovei em uma inesquecível viagem pelas montanhas Rochosas americanas e pelos Alpes europeus.

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De Courchevel, a bonequinha de luxo francesa, a Park City, em Utah, fui apresentado a restaurantes espetaculares, hotéis e paisagens deslumbrantes, exatamente como previa. Mas também ao prazer de esquiar, de caminhar em florestas com neve até o joelho, de relaxar numa hidro quentinha ao ar livre, com 0°C nos termômetros.

Enfim, de dividir os rigores e as delícias do inverno boreal com gente bacana, bonita e feliz, celebrando a vida sem culpa. Não foi a viagem-padrão dos esquiadores, que geralmente vão para um único resort por uma semana, mas foi a que me permitiu degustar dez joias de inverno, em cinco países, a ponto de elaborar um pequeno menu.

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Também foi o suficiente para evoluir do nunca-pus-um-esqui-no-pé para um intermediário meio camicase, cuja elegância é a falta dela. Já somos o segundo maior público estrangeiro em Aspen e vamos cada vez mais aos Alpes, mas, pela óbvia ausência de neve no nosso país, ainda esquiamos pouco. “Calculamos em 100 mil o número de esquiadores e snowboarders brasileiros”, estima Eduardo Gaz, diretor da operadora Ski Brasil.

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As 10 melhores estações de esqui do mundo

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Europa:

Courchevel

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Chamonix

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Zermatt

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St. Moritz

Innsbruck

Cortina D’Ampezzo

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Estados Unidos:

Aspen

Vail

Jackson Hole

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Park City

Nos links acima, você conhece não apenas dez dos mais incríveis destinos de montanha do mundo, como centenas de razões para se iniciar em um lifestyle de viagem considerado elitista, e que, de fato, nem sempre é barato, mas cujo rótulo presta um desserviço a quem curte natureza, esporte, boa vida e um friozinho com o máximo de charme.

Entre as maiores diferenças regionais, as estações americanas têm dias pouco mais longos, são mais informais e em média custam menos. Nos Alpes, a gastronomia engrandece a cena, as pessoas se vestem com glamour, e há uma sensação de exclusividade.

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Para você programar a sua viagem, produzimos uma ficha das principais estações com a evolução média da neve mês a mês, as altitudes dos resorts (haja fôlego acima dos 3 000 metros), os porcentuais de pistas por grau de dificuldade e os preços dos serviços mais relevantes.

Você verá ainda que destinos como Chamonix, Jackson Hole e Innsbruck têm atrações extraordinárias fora das encostas, ideais para apreciar a paisagem e a cultura local.

Para quem quer se iniciar no esqui ou no snowboard, é bom saber que, a despeito dos riscos, ambos são esportes fascinantes, de intenso contato com a natureza, daqueles que fazem você terminar o dia feliz. O único pré-requisito é estar um pouco em forma, o que ajuda a evitar contusões e acelera o aprendizado – a parte mais difícil, lembra? Então, vamos lá? Você consegue!

Leia tudo sobre estações de esqui

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