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Como é viajar de bicicleta por 250 km entre Praga e Viena

Rui Porto elege os seus cinco lugares preferidos do roteiro

Por Rui Porto
Atualizado em 28 ago 2019, 14h56 - Publicado em 8 dez 2016, 09h49
Cesky Krumlov, cidadezinha de montar (/)
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Nunca imaginei que a minha brincadeira preferida de criança, andar de bicicleta, iria se transformar em paixão na idade adulta. Também nunca imaginei que a magrela seria o meio de transporte que escolheríamos, eu e minha mulher, para conhecer Praga, Viena e os 250 quilômetros de estrada que as separam em um lindo e apetitoso roteiro organizado pela operadora Duvine. Elejo aqui o meu top 5:

Um cenário

Num dos dias pedalamos às margens do Moldava, o principal rio da República Tcheca, vimos sua confluência com o Elba, conhecemos o Castelo de Nelahozeves, renascentista e ricamente mobiliado, e, no fim do dia, estacionamos as bikes na porta do hotel Paris, no Centro de Praga, como se fosse a coisa mais prosaica do mundo.

Um jantar

No Vale do Wachau, na Áustria, a talentosa chef Lisl Wagner-Bacher, com duas estrelas Michelin, comanda o impecável Landhaus Bacher. Sente o menu: salada de cubos de maçã com blutampfer, uma verdurinha desconhecida por nós, creme de ervilha com gema de ovo cremosa cozida em baixa temperatura, vitela com os famosos dumplings e, por fim, soufflé de damascos. E dá-lhe pedal!

Que noite!

Nunca pensei que um dia eu ficaria em um hotel como o Richard Löwenherz, em Dürnstein, uma Tiradentes austríaca. Ambiente anos 50, cheiro de limpeza da casa da vovó, boa e sólida mobília, conforto do século 21, ótimo restaurante e vista do Danúbio na janela.

Lugarzinho

Em Klentice, na República Tcheca, o Café Fara foi um achado: lugar charmoso, receitas orgânicas, almoço em um lindo jardim e, de quebra, uma lojinha simpática e um inusitado museu do café.

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Um segredo

Depois de Praga, Ceský Krumlov é a cidade que todos querem conhecer na República Tcheca. Vá, é uma joia, mas não perca também Mikulov, perto da fronteira com a Áustria, que guarda lindas igrejas, palácios, museus e um legado terrível: a Cortina de Ferro dos tempos comunistas por onde muitos conseguiram fugir e outros não tiveram a mesma sorte.

Rui Porto achou suaves as curvas, mas nem tanto os idiomas (foto: arquivo pessoal)
Rui Porto achou suaves as curvas, mas nem tanto os idiomas (foto: arquivo pessoal)
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