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Comidas típicas do Brasil: pratos regionais que dão água na boca

Veja pratos tradicionais de norte a sul do país e sugestões de onde apreciá-los

Por Da Redação
Atualizado em 11 abr 2019, 14h53 - Publicado em 1 mar 2012, 23h25

Feijoada — (diogoppr/Getty Images)

<strong>Churrasco </strong>Não há churrasco igual ao feito no <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-rio-grande-do-sul" target="_blank" rel="noopener">Rio Grande do Sul</a> – pelo menos segundo os gaúchos. Os mais tradicionalistas abominam rodízio (ou espeto corrido) e torcem o nariz para bufê de salada. Para eles, a farinha de mandioca é a melhor companhia para a carne. Também não têm interesse pelo filé-mignon - suas preferências são a costela e a picanha.Muitas churrascarias de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-rs-porto-alegre" target="_blank" rel="noopener">Porto Alegre</a> servem, à la carte, carnes de boi, porco, carneiro e galeto no espeto, temperadas só com sal grosso, que impede o ressecamento e garante sabor e maciez. <strong>Quem prepara:</strong> <a href="https://www.churrascariabarranco.com.br/#openModal" target="_blank" rel="noopener">Barranco</a>, <a href="https://www.fazendabarbanegra.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Fazenda Barbanegra</a>, <a href="https://www.churrascariaportoalegrense.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Portoalegrense</a> e <a href="https://restaurantesantoantonio.com.br" target="_blank" rel="noopener">Santo Antônio</a>, em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-rs-porto-alegre" target="_blank" rel="noopener">Porto Alegre (RS)</a> — 1/13 Churrasco Não há churrasco igual ao feito no Rio Grande do Sul – pelo menos segundo os gaúchos. Os mais tradicionalistas abominam rodízio (ou espeto corrido) e torcem o nariz para bufê de salada. Para eles, a farinha de mandioca é a melhor companhia para a carne. Também não têm interesse pelo filé-mignon - suas preferências são a costela e a picanha.Muitas churrascarias de Porto Alegre servem, à la carte, carnes de boi, porco, carneiro e galeto no espeto, temperadas só com sal grosso, que impede o ressecamento e garante sabor e maciez. Quem prepara: Barranco, Fazenda Barbanegra, Portoalegrense e Santo Antônio, em Porto Alegre (RS) (Thinkstock/Thinkstock)

<strong>Feijoada</strong> Presente em cardápios de todo o país e famosa até no exterior, ela faz jus ao título de prato nacional. Embora existam muitas versões da receita, prevalece a servida na cidade do <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-rj-rio-de-janeiro" target="_blank" rel="noopener">Rio de Janeiro</a>, onde surgiu o primeiro registro do termo "feijoada". Na panela, acrescido de carne-seca, paio, linguiça, lombo, costela, pé, orelha e rabo de porco, o feijão-preto rende um saboroso e consistente caldo, servido com arroz, laranja, torresmo e couve (em diversos lugares, também com linguiça frita e banana à milanesa). Antes de ir para o fogão, as carnes precisam ser dessalgadas, processo que deve começar pelo menos um dia antes do cozimento. <strong>Quem prepara:</strong> <a href="https://www.academiadacachaca.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Academia da Cachaça</a>, <a href="https://www.facebook.com/aconchego.carioca/" target="_blank" rel="noopener">Aconchego Carioca</a>, <a href="https://www.facebook.com/BardoDavidOficial/" target="_blank" rel="noopener">Bar do David</a>, <a href="https://bardomineiro.net/" target="_blank" rel="noopener">Bar do Mineiro</a>, no <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-rj-rio-de-janeiro" target="_blank" rel="noopener">Rio de Janeiro (RJ)</a> — 2/13 Feijoada Presente em cardápios de todo o país e famosa até no exterior, ela faz jus ao título de prato nacional. Embora existam muitas versões da receita, prevalece a servida na cidade do Rio de Janeiro, onde surgiu o primeiro registro do termo "feijoada". Na panela, acrescido de carne-seca, paio, linguiça, lombo, costela, pé, orelha e rabo de porco, o feijão-preto rende um saboroso e consistente caldo, servido com arroz, laranja, torresmo e couve (em diversos lugares, também com linguiça frita e banana à milanesa). Antes de ir para o fogão, as carnes precisam ser dessalgadas, processo que deve começar pelo menos um dia antes do cozimento. Quem prepara: Academia da Cachaça, Aconchego Carioca, Bar do David, Bar do Mineiro, no Rio de Janeiro (RJ) (Divulgação/Divulgação)

<strong>Carne de sol</strong> Um banquete de carne de sol inclui sempre feijão-verde, macaxeira, farofa d'água, pirão de leite e vinagrete. Mas não se deixe enganar pelo nome do ingrediente principal: a carne salgada descansa previamente na geladeira ou em câmara fria, e não no sol, que a deixaria mais dura e desidratada, originando a famosa carne-seca. Extraída de coxão mole ou duro, a peça é assada na grelha ou frita na manteiga de garrafa. <strong>Quem prepara:</strong> <a href="https://www.cabanadosol.com.br/content/home/" target="_blank" rel="noopener">Cabana do Sol</a>, em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-ma-sao-luis" target="_blank" rel="noopener">São Luís (MA)</a> — 3/13 Carne de sol Um banquete de carne de sol inclui sempre feijão-verde, macaxeira, farofa d'água, pirão de leite e vinagrete. Mas não se deixe enganar pelo nome do ingrediente principal: a carne salgada descansa previamente na geladeira ou em câmara fria, e não no sol, que a deixaria mais dura e desidratada, originando a famosa carne-seca. Extraída de coxão mole ou duro, a peça é assada na grelha ou frita na manteiga de garrafa. Quem prepara: Cabana do Sol, em São Luís (MA) (Heudes Regis/Reprodução)

<strong>Tucupi</strong> Principal ingrediente da cozinha do <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-para" target="_blank" rel="noopener">Pará</a>, o tucupi é extraído do suco da raiz da mandioca-brava, que precisa ser fervido demoradamente para perder o venenoso ácido cianídrico. No último estágio adicionam-se chicória, alfavaca e sal. É no equilíbrio entre esses temperos e o tempo de fervura que se obtém o líquido fundamental na receita do pato no tucupi. No tacacá, um caldo inspirado na culinária indígena, o tucupi dá um toque na combinação entre goma de mandioca, camarão seco, pimenta-de-cheiro e jambu <strong>Quem prepara:</strong> <a href="https://www.laemcasa.com/" target="_blank" rel="noopener">Lá em Casa</a>, <a href="https://www.facebook.com/RemansoDoBosque/" target="_blank" rel="noopener">Remanso do Bosque</a> e <a href="https://www.facebook.com/pages/Restaurante-na-Telha/208129282551390" target="_blank" rel="noopener">Na Telha</a>, em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-pa-belem" target="_blank" rel="noopener">Belém (PA)</a> — 4/13 Tucupi Principal ingrediente da cozinha do Pará, o tucupi é extraído do suco da raiz da mandioca-brava, que precisa ser fervido demoradamente para perder o venenoso ácido cianídrico. No último estágio adicionam-se chicória, alfavaca e sal. É no equilíbrio entre esses temperos e o tempo de fervura que se obtém o líquido fundamental na receita do pato no tucupi. No tacacá, um caldo inspirado na culinária indígena, o tucupi dá um toque na combinação entre goma de mandioca, camarão seco, pimenta-de-cheiro e jambu Quem prepara: Lá em Casa, Remanso do Bosque e Na Telha, em Belém (PA) (Alexandre Schneider/Reprodução)

<strong>Acarajé</strong> Chamado de acará na língua iorubá, o bolinho de feijão-fradinho, frito em azeite de dendê, é recheado com vatapá, camarão seco e vinagrete. Paladares desacostumados devem responder "Não" à pergunta "Com pimenta?", repetida pelas baianas nas barracas de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-ba-salvador" target="_blank" rel="noopener">Salvador</a>. As melhores ficam no <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-ba-salvador-atracao-de-santo-antonio-da-barra-farol-da-barra" target="_blank" rel="noopener">Farol da Barra</a>, e costumam aparecer por lá à noitinha. <strong>Quem prepara:</strong> as baianas em suas barracas. As mais famosas são de Dinha e de Regina (Largo de Santana, Rio Vermelho), de Cira (Largo de Itapuã, em Itapuã, e Largo da Mariquita, no Rio Vermelho) e de Sônia (Farol da Barra). Dentre os estabelecimentos, há a padaria <a href="https://www.perini.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Perini</a>, e os restaurantes <a href="https://restauranteyemanja.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Yemanjá</a> e <a href="https://www.facebook.com/pages/Restaurante-Dona-Chika-Ka/149139085145655" target="_blank" rel="noopener">Dona Chika-ká</a>, em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-ba-salvador" target="_blank" rel="noopener">Salvador (BA)</a> — 5/13 Acarajé Chamado de acará na língua iorubá, o bolinho de feijão-fradinho, frito em azeite de dendê, é recheado com vatapá, camarão seco e vinagrete. Paladares desacostumados devem responder "Não" à pergunta "Com pimenta?", repetida pelas baianas nas barracas de Salvador. As melhores ficam no Farol da Barra, e costumam aparecer por lá à noitinha. Quem prepara: as baianas em suas barracas. As mais famosas são de Dinha e de Regina (Largo de Santana, Rio Vermelho), de Cira (Largo de Itapuã, em Itapuã, e Largo da Mariquita, no Rio Vermelho) e de Sônia (Farol da Barra). Dentre os estabelecimentos, há a padaria Perini, e os restaurantes Yemanjá e Dona Chika-ká, em Salvador (BA) (Thinkstock/Thinkstock)

<strong>Ostras</strong> Nas águas de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-sc-florianopolis" target="_blank" rel="noopener">Florianópolis</a> as ostras encontram as condições ideais para se desenvolver. O canal entre a ilha e o continente recebe um fluxo constante de nutrientes marinhos, sob temperatura amena. Ali o molusco está pronto para o consumo em apenas oito meses - em outras regiões, o ciclo completo pode chegar a quatro anos. Por isso, a ilha é a maior produtora da iguaria no país. No bairro de Ribeirão da Ilha, as criações ficam ao lado dos restaurantes, que servem as versões no bafo e gratinada, as mais pedidas, e <em>in natura</em>, a preferida dos gourmets. Na hora de comer, observe se a ostra tem aparência de hidratada e cheira à maresia, características de seu frescor. <strong>Quem prepara:</strong> <a href="https://www.ostradamus.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Ostradamus</a>, <a href="https://portodocontrato.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Porto do Contrato</a> e <a href="https://www.ranchoacoriano.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Rancho Açoriano</a>, em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-sc-florianopolis" target="_blank" rel="noopener">Florianópolis (SC)</a> — 6/13 Ostras Nas águas de Florianópolis as ostras encontram as condições ideais para se desenvolver. O canal entre a ilha e o continente recebe um fluxo constante de nutrientes marinhos, sob temperatura amena. Ali o molusco está pronto para o consumo em apenas oito meses - em outras regiões, o ciclo completo pode chegar a quatro anos. Por isso, a ilha é a maior produtora da iguaria no país. No bairro de Ribeirão da Ilha, as criações ficam ao lado dos restaurantes, que servem as versões no bafo e gratinada, as mais pedidas, e in natura, a preferida dos gourmets. Na hora de comer, observe se a ostra tem aparência de hidratada e cheira à maresia, características de seu frescor. Quem prepara: Ostradamus, Porto do Contrato e Rancho Açoriano, em Florianópolis (SC) (Heudes Regis/Reprodução)

<strong>Frango ao molho pardo</strong> Antes de ir à mesa, a ave guisada (ensopada) e em pedaços é acrescida do próprio sangue, colhido no momento do abate e misturado ao vinagre para não coagular. O resultado é um molho escuro - daí o nome do prato. Em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/paises/portugal" target="_blank" rel="noopener">Portugal</a>, de onde a receita foi trazida, se chama "galinha à cabidela", e a técnica de preparo com sangue estende-se a aves como pato, ganso e marreco. Na cozinha mineira, o frango aparece em outras duas receitas tradicionais, com folhas de ora-pro-nóbis e com quiabo. <strong>Quem prepara:</strong> <a href="https://www.restaurantexapuri.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Xapuri</a> e <a href="https://donalucinha.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Dona Lucinha</a>, <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-mg-belo-horizonte" target="_blank" rel="noopener">Belo Horizonte (MG)</a> — 7/13 Frango ao molho pardo Antes de ir à mesa, a ave guisada (ensopada) e em pedaços é acrescida do próprio sangue, colhido no momento do abate e misturado ao vinagre para não coagular. O resultado é um molho escuro - daí o nome do prato. Em Portugal, de onde a receita foi trazida, se chama "galinha à cabidela", e a técnica de preparo com sangue estende-se a aves como pato, ganso e marreco. Na cozinha mineira, o frango aparece em outras duas receitas tradicionais, com folhas de ora-pro-nóbis e com quiabo. Quem prepara: Xapuri e Dona Lucinha, Belo Horizonte (MG) (Fernando Lemos/Reprodução)

<strong>Peixes do Pantanal</strong> De carne consistente, o pintado pode ser saboreado grelhado, à urucum (com creme de leite, leite de coco, molho de tomate e mussarela), ensopado com mandioca, no prato conhecido como mojica de pintado. Já o dourado solta as espinhas se for assado lentamente. Do pacu se comem as longas costelas fritas (ventrechas). E a piraputanga é assada na brasa e servida sem espinhas. <strong>Quem prepara:</strong> <a href="https://www.facebook.com/pages/category/Beer-Garden/Kaskata-Flutuante-206934536431530/" target="_blank" rel="noopener">Kaskata Flutuante</a> e <a href="https://www.facebook.com/beirariochoperia/" target="_blank" rel="noopener">Chopperia Beira-Rio</a>, em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-mt-caceres" target="_blank" rel="noopener">Cáceres (MT)</a> e <a href="https://www.facebook.com/restauranteamarelinhoms/" target="_blank" rel="noopener">Amarelinho</a> e <a href="https://www.facebook.com/ocasaraoaquidauana/" target="_blank" rel="noopener">O Casarão</a>, em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-ms-aquidauana" target="_blank" rel="noopener">Aquidauana (MS)</a>. — 8/13 Peixes do Pantanal De carne consistente, o pintado pode ser saboreado grelhado, à urucum (com creme de leite, leite de coco, molho de tomate e mussarela), ensopado com mandioca, no prato conhecido como mojica de pintado. Já o dourado solta as espinhas se for assado lentamente. Do pacu se comem as longas costelas fritas (ventrechas). E a piraputanga é assada na brasa e servida sem espinhas. Quem prepara: Kaskata Flutuante e Chopperia Beira-Rio, em Cáceres (MT) e Amarelinho e O Casarão, em Aquidauana (MS). (Priscila Zambotto/Reprodução)

<strong>Moqueca capixaba</strong> Carro-chefe da maioria dos restaurantes da costa do <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-espirito-santo" target="_blank" rel="noopener">Espírito Santo</a>, a moqueca capixaba é feita na tradicional panela de barro - comprada, de preferência, na <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-es-vitoria-atracao-compras-panelas-de-barro" target="_blank" rel="noopener">Associação das Paneleiras de Goiabeiras</a>, em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-es-vitoria" target="_blank" rel="noopener">Vitória</a>. Nela, cozinha-se um bom filé de peixe em molho à base de tomate, coentro, cebola, cebolinha, azeite e urucum. Em muitos locais, camarões e outros frutos do mar também entram no preparo. Levado à mesa na panela fumegante, o prato é acompanhado de pirão, moqueca de banana e arroz. <strong>Quem prepara:</strong> <a href="https://www.papaguth.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Papaguth</a>, <a href="https://www.piraovitoria.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Pirão</a> e <a href="https://www.facebook.com/restaurantesaopedro1952/" target="_blank" rel="noopener">São Pedro</a>, em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-es-vitoria" target="_blank" rel="noopener">Vitória (ES)</a>; <a href="https://www.facebook.com/restaurantesperamare/" target="_blank" rel="noopener">Espera Maré</a> e <a href="https://www.facebook.com/timoneirorestaurantees/" target="_blank" rel="noopener">Timoneiro</a>, em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-es-vila-velha" target="_blank" rel="noopener">Vila Velha (ES)</a> — 9/13 Moqueca capixaba Carro-chefe da maioria dos restaurantes da costa do Espírito Santo, a moqueca capixaba é feita na tradicional panela de barro - comprada, de preferência, na Associação das Paneleiras de Goiabeiras, em Vitória. Nela, cozinha-se um bom filé de peixe em molho à base de tomate, coentro, cebola, cebolinha, azeite e urucum. Em muitos locais, camarões e outros frutos do mar também entram no preparo. Levado à mesa na panela fumegante, o prato é acompanhado de pirão, moqueca de banana e arroz. Quem prepara: Papaguth, Pirão e São Pedro, em Vitória (ES); Espera Maré e Timoneiro, em Vila Velha (ES) (Ormuzd Alves/Reprodução)

<strong>Marisco lambe-lambe</strong> A farta porção dos pequenos moluscos, cozidos em molho à base de vinho branco, tomate, alho, cebola e azeite, tornou-se um delicioso motivo de parada na matriz do restaurante <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sp-bertioga-restaurante-dalmo-barbaro" target="_blank" rel="noopener">Dalmo Bárbaro</a>, na Baixada Santista, em São Paulo. Para muitos habitués, o prato, servido desde 1963, faz parte das memórias de infância. Com o tempo, a fama da receita passou a ser disputada por outras casas da região, como o Joca, que chega a vender 1 tonelada de marisco em um fim de semana. <strong>Quem prepara:</strong> <a href="https://www.dalmobarbaro.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Dalmo Bárbaro</a> e <a href="https://www.jocarestaurante.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Restaurante do Joca</a>, no <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-sp-guaruja" target="_blank" rel="noopener">Guarujá (SP)</a> — 10/13 Marisco lambe-lambe A farta porção dos pequenos moluscos, cozidos em molho à base de vinho branco, tomate, alho, cebola e azeite, tornou-se um delicioso motivo de parada na matriz do restaurante Dalmo Bárbaro, na Baixada Santista, em São Paulo. Para muitos habitués, o prato, servido desde 1963, faz parte das memórias de infância. Com o tempo, a fama da receita passou a ser disputada por outras casas da região, como o Joca, que chega a vender 1 tonelada de marisco em um fim de semana. Quem prepara: Dalmo Bárbaro e Restaurante do Joca, no Guarujá (SP) (Priscila Zambotto/Reprodução)

<strong>Cozinha açoriana</strong> Enraizada em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-santa-catarina" target="_blank" rel="noopener">Santa Catarina</a>, a cozinha açoriana ganhou novas feições em 1777, quando os espanhóis invadiram <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-sc-florianopolis" target="_blank" rel="noopener">Florianópolis</a> e forçaram os imigrantes a fugir para outros pontos do litoral. Na Baía de Itapocorói, atual <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-sc-penha" target="_blank" rel="noopener">Penha</a>, o contato com os índios ampliou o alcance dessa culinária, baseada em peixes, frutos do mar e temperos como pimenta e coentro. A farinha de mandioca, tão indígena, foi parar no pirão. A tradição reza que as postas de peixe devem ser servidas em um recipiente de barro, de boca larga, chamado alguidar. <strong>Quem prepara:</strong> <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sc-penha-restaurante-pirao-dagua" target="_blank" rel="noopener">Pirão DÁgua</a>, em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-sc-penha" target="_blank" rel="noopener">Penha (SC)</a> — 11/13 Cozinha açoriana Enraizada em Santa Catarina, a cozinha açoriana ganhou novas feições em 1777, quando os espanhóis invadiram Florianópolis e forçaram os imigrantes a fugir para outros pontos do litoral. Na Baía de Itapocorói, atual Penha, o contato com os índios ampliou o alcance dessa culinária, baseada em peixes, frutos do mar e temperos como pimenta e coentro. A farinha de mandioca, tão indígena, foi parar no pirão. A tradição reza que as postas de peixe devem ser servidas em um recipiente de barro, de boca larga, chamado alguidar. Quem prepara: Pirão DÁgua, em Penha (SC) (Divulgação/Viagem e Turismo)

<strong>Arroz com pequi</strong> A culinária goiana é semelhante à mineira, mas também tem suas peculiaridades. Entre elas, a mais famosa é o pequi, uma fruta típica do cerrado que já fazia parte do cardápio dos índios da região, e que foi incorporada às receitas dos bandeirantes que desbravaram o Estado. Uma das maneiras mais goianas de preparar o pequi é cozinhando-o com arroz. Ele fica amarelinho e com cheiro e sabor bem característicos. É preciso ter cuidado ao comer o pequi, já que a semente do fruto contém milhares de pequenos espinhos em seu interior. Para saboreá-lo, basta roer sua superfície com cuidado, retirando a polpa e descartando o caroço, sem mordê-lo. <strong>Quem prepara:</strong> <a href="https://www.briosoemanhoso.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Brioso & Manhoso</a>, <a href="https://www.cabacademel.com.br/home" target="_blank" rel="noopener">Cabaça de Mel</a> e <a href="https://www.restaurantechaonativo.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Chão Nativo</a>, em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-go-goiania" target="_blank" rel="noopener">Goiânia (GO)</a> — 12/13 Arroz com pequi A culinária goiana é semelhante à mineira, mas também tem suas peculiaridades. Entre elas, a mais famosa é o pequi, uma fruta típica do cerrado que já fazia parte do cardápio dos índios da região, e que foi incorporada às receitas dos bandeirantes que desbravaram o Estado. Uma das maneiras mais goianas de preparar o pequi é cozinhando-o com arroz. Ele fica amarelinho e com cheiro e sabor bem característicos. É preciso ter cuidado ao comer o pequi, já que a semente do fruto contém milhares de pequenos espinhos em seu interior. Para saboreá-lo, basta roer sua superfície com cuidado, retirando a polpa e descartando o caroço, sem mordê-lo. Quem prepara: Brioso & Manhoso, Cabaça de Mel e Chão Nativo, em Goiânia (GO) (Luiz Manoel Vasconcelos/Reprodução)

<strong>Caldinhos de sururu e maçunim</strong> Em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estados/br-alagoas" target="_blank" rel="noopener">Alagoas</a>, os moluscos sururu e maçunim vivem na lama das lagoas e medem, no máximo, dois centímetros. Eles são encontrados em bares da região metropolitana de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-al-maceio" target="_blank" rel="noopener">Maceió</a>, próximos às regiões em que são encontrados. Nos restaurantes da cidade, eles são servidos como entrada, acompanhados de leite de coco, ou preparados na concha - o sururu de capote -, ou na composição de molhos de pescados. <strong>Quem prepara:</strong> <a href="https://www.facebook.com/massagueirinhaoficial/" target="_blank" rel="noopener">Massagueirinha</a>, <a href="https://facebook.com/akuababr/" target="_blank" rel="noopener">Akuaba</a> e <a href="https://www.facebook.com/restauranteocara/" target="_blank" rel="noopener">Ocara</a>, em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-al-maceio" target="_blank" rel="noopener">Maceió (AL)</a> — 13/13 Caldinhos de sururu e maçunim Em Alagoas, os moluscos sururu e maçunim vivem na lama das lagoas e medem, no máximo, dois centímetros. Eles são encontrados em bares da região metropolitana de Maceió, próximos às regiões em que são encontrados. Nos restaurantes da cidade, eles são servidos como entrada, acompanhados de leite de coco, ou preparados na concha - o sururu de capote -, ou na composição de molhos de pescados. Quem prepara: Massagueirinha, Akuaba e Ocara, em Maceió (AL) (Romero Cruz/Reprodução)

Uma seleção do GUIA QUATRO RODAS de dar água na boca só de ver! Veja acima fotos de pratos tradicionais da culinária brasileira. Bom apetite!

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