O início A primeira máscara veio de Veneza e foi um presente do meu pai. Hoje, cheguei à marca de 30 e, quando viajo, vou à caça de novidades. Já comprei máscara em loja de suvenires, em mercado flutuante, em loja de antiguidades. Elas ficam penduradas em uma parede da minha casa, mas não exponho todas; guardo uma parte e fico revezando.
Encrenca Não basta apenas encontrar as máscaras, é preciso transportá-las – e é aí que começa o problema, pois muitas delas são bem frágeis. Uma vez, na República Dominicana, a máscara que eu havia comprado tinha chifres bem fininhos, e o comissário não queria permitir a entrada dela na cabine. Eu argumentei que, se a despachasse, teria de jogar no lixo depois porque chegaria destruída ao Rio. Depois de muita discussão, e de algum atraso no voo, a máscara veio linda no meu colo.
HOSTIA! Em Barcelona, eu só entrei na Igreja de Santa Anna porque o meu sobrenome é muito parecido, mas tive a sorte de encontrar na lojinha uma máscara com uma pomba, alusão às obras de Gaudí.
A Colecionadora
Ila Sant’Anna
Profissão Advogada
Onde vive Rio de Janeiro, RJ
Passaporte carimbados em 52 países
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