Cenário mais idílico, impossível: imagine-se cercado de 3 mil borboletas de 20 espécies diferentes, agitando no ar suas asas coloridas. No Sesc Pantanal, o borboletário é uma das atrações que encantam quem conhece o complexo turístico na cidade de Poconé, no Mato Grosso.
Uma grande gaiola de 300 metros quadrados, o borboletário faz parte do “eixo ambiental”, composto também por um formigueiro, uma coleção entomológica (insetos) e o Centro de interpretação ambiental. “Temos o papel de conscientizar os hóspedes e visitantes”, diz Thiago Bazzi, gerente de divulgação do Sesc Pantanal.
A população da região trabalha para manter o borboletário. São 27 famílias que cultivam as crisálidas e recebem por isso. Segundo Bazzi, o Sesc paga de R$ 1 a R$ 4 por crisálida, preço que varia conforme a espécie.
Formado por recipientes e tubos transparentes, o formigueiro do Sesc Pantanal reproduz o ambiente das colônias de formiga. Pelos cânulos, é possível acompanhar a organização social do inseto. “Dá para vê-las transportando material para os ninhos, cortando vegetais”, exemplifica.
Referência no quesito ambiental, o hotel Porto Cercado, do Sesc Pantanal, faz tratamento de água e esgoto, captação de água da chuva e aquecimento solar. É feita a compostagem do lixo orgânico, que vira adubo, e há uma estação de tratamento de resíduos sólidos do hotel.
Leia mais:
Pantanal: passeios para contemplar a natureza
Fotos de 20 animais do Pantanal