Saiba por que andar descalço em voos pode ser péssima ideia
O cheiro de chulé já seria razão suficiente para que ninguém se atrevesse, mas há outras e que dizem respeito à segurança
Assentos estreitos, barulho de turbina, turbulência e refeições nada saborosas. Tudo isso aliado aos impactos sofridos e manifestados pelo próprio corpo – ou do vizinho de assento – durante um voo longo, como cãibras, náusea, inchaço, ronco… Para muitos de nós, habituês da classe econômica, sobreviver aos aborrecimentos de um percurso aéreo pode ser um suplício sem fim.
Há quem opte por protetores auriculares, máscaras de dormir, almofadas de pescoço e até mesmo singelas meias para amenizar os incômodos e ter, digamos, o mínimo conforto e privacidade. Muitos não dão a mínima, acreditam que o avião é uma extensão da própria casa e perambulam descalços pelos corredores do avião.
Para estes, não temos boas notícias: de acordo com equipes de bordo das principais companhias aéreas do mundo, o carpete dos aviões está repleto de bactérias e sujeiras pouco visíveis a olho nu, especialmente nas regiões dos banheiros e da cozinha (a chamada galley).
Em depoimento à revista Reader’s Digest, a comissária Linda Ferguson revelou que, em muitas ocasiões, há resíduos de comida, bebida e até mesmo vômito no carpete das aeronaves, já que a equipe de limpeza apenas retira o conteúdo aparente, mas não desinfeta o local. Nas adjacências da galley, cacos de vidro são comuns, assim como pedaços de papel higiênico próximos ao banheiro.
Andar descalço também pode causar dificuldades em situações de emergência, já que os sapatos tornam-se obstáculos em uma possível evacuação. Sem contar o cheiro de chulé e o aspecto tenebroso das unhas de quem não preocupa em dar o mínimo trato nos pés. No Instagram, o perfil Passenger Shaming reúne uma coleção de imagens que comprovam essa última afirmação. Separamos alguns dos piores exemplos: