Além do Bairro Alto: 5 lugares diferentes para sair em Lisboa

Restaurante, bares, associação cultural e arte urbana para fugir do Bairro Alto

Por Renata Hirota
Atualizado em 6 mar 2020, 15h54 - Publicado em 29 jan 2015, 01h13
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Para quem está de passagem por Lisboa, uma ou duas visitas ao Bairro Alto são mais do que recomendáveis (veja as dicas aqui). Mas se você planeja ficar mais tempo, vai notar que uma hora começa a cansar – sem contar o sobe-e-desce das ladeiras para ir e para voltar e o caos dos ônibus noturnos.

Não me leve a mal: confesso que às vezes reclamo de barriga cheia. Normalmente o transporte público aqui é uma beleza, mas pegar o ônibus noturno no Cais do Sodré depois de uma noite no Bairro Alto pode ser um desafio: às vezes atrasa um pouco, outras vezes mais de 40 minutos, e quase sempre ele sai lotado do ponto.

Então, antes de passar à lista de alternativas para sair, uma dica para quem insistir no Bairro Alto: tente ir embora antes de os bares fecharem, por volta das 3h da manhã (por ser um bairro parcialmente residencial, os estabelecimentos são obrigados a fechar a essa hora). E lembre-se que o metrô fecha à 1h e os ônibus noturnos, depois da 1h30, passam a cada uma hora. Se perder, considere pegar um taxi.

Vamos à lista:

1. Primeiro Andar

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Começo pelo meu favorito. Meio escondido em Restauradores, com direito a portinha, escada e quadra de basquete (!) antes de chegar, o Primeiro Andar é um mix de bar hipster e restaurante/cantina. Situado no Ateneu, um local histórico de Lisboa, é um bom lugar para jantar ou tomar uma cerveja depois. Do lado de dentro, tem jeitão de casa – mas muitas pessoas ficam bebendo fora, de pé, na quadra de basquete ao lado da porta do bar.

2. Quintal

Do ladinho do Primeiro Andar, tem uma área aberta bem gostosa. Se você curte arte urbana, tem vários graffitis legais e o clima é parecido com o do Primeiro Andar, meio alternativo, meio moderninho, mas com um toque a mais de casa da vó.

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3. ArtCasa

Ótimo para música ao vivo. O ArtCasa é uma associação cultural que à noite vira uma balada/espaço para shows, com um clima completamente multicultural. E olha que, considerando que Lisboa bastante cosmopolita, isso é bem relevante. Tem festa do surf, funk, ritmos brasileiros e africanos – vale tudo.

4. Pavilhão Chinês

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pavilhao-chinesBar ou museu? (foto: Cámara Municipal de Lisboa)

Lisboa tem vários bares com decoração interessante, mas devo admitir que esse é o campeão. Vintage em um nível completamente diferente – o bar tem uma coleção imensa de objetos do século XVIII ao século XX, e tem um ar de museu, que te leva a outra época. É um pouco mais caro que a média e já se transformou em uma atração turística, mas é curioso o suficiente para uma visita. Aparentemente até o ex-ministro britânico Tony Blair curtiu o bar…

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5. Incognito

Clássico do rock alternativo/indie, começa a esquentar lá pelas 1h30, 2h da manhã, mas vale a pena chegar antes pra não ficar esperando na fila, principalmente agora no frio. É apertadinho e lotado, mas vale a pena pela música.

Bônus: A Ginjinha

Não é um lugar tão diferente assim no sentido de que é um bar relativamente turístico (na movimentada praça Pedro IV, ou Rossio), apesar de ser frequentado por portugueses também, e bem conhecido. Mas entra como bônus só porque a ginjinha, essa coisa linda, tinha que estar presente! Para quem não sabe, a ginja ou ginjinha é um licor feito com uma fruta parecida à cereja, chamada ginja (dã), típica de Portugal. Nos últimos anos surgiu a moda de tomar ginjinha em copinhos de chocolate – no Bairro Alto tem vários bares que servem -, e em Óbidos também é bem tradicional. Você pode pedir com ou sem a fruta (“com elas” ou “sem elas”), mas não deixe de experimentar, seja aqui ou em outro lugar.

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