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Acordo facilita visto de trabalho entre Brasil e França

Jovens brasileiros e franceses com idade entre 18 e 30 anos poderão morar e trabalhar no país parceiro por até 1 ano

Por Victória Martins
Atualizado em 6 mar 2018, 17h42 - Publicado em 5 mar 2018, 17h56

Entrou em vigor, desde quinta-feira (1° de março), o programa Férias-Trabalho, acordo bilateral que permitirá que jovens brasileiros e franceses, com idades entre 18 e 30 anos e sem acompanhantes, passem até um ano no outro país sem necessidade de registro de imigração. Para brasileiros, o visto é válido para intercâmbio com a França e com seus territórios ultramarinos, como a Guiana Francesa.

Os contemplados no programa poderão trabalhar legalmente no país de destino durante o período. De acordo com a Embaixada da França no Brasil, o objetivo do programa é promover a vivência cultural em cada país, o que será atingido também com a experiência profissional.

Além da idade, os brasileiros devem comprovar que têm pelo menos 2,5 mil euros (cerca de 10 mil reais) guardados, além do necessário para a compra de passagens, assim como um seguro saúde internacional que cubra toda a duração da viagem.

Para solicitar o visto, também é necessário apresentar uma carta de motivação, curriculum vitae, certificado médico atestando boa saúde, antecedentes criminais e passaporte com pelo menos 1 ano e 3 meses de validade. O conhecimento de francês não é exigido, mas é recomendado.

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A solicitação do visto é gratuita. Cumprindo os pré-requisitos, basta os interessados acessarem o site da Embaixada da França no Brasil, preencherem o formulário de solicitação de visto e agendarem uma entrevista no consulado, onde levarão todos os documentos. Os pedidos para visto precisam ser feitos com uma antecedência máxima de 2 meses antes da viagem.

O período de estadia não pode ser prolongado. Segundo o Correio Braziliense, se a pessoa quiser permanecer na França, ela precisará retornar ao Brasil e solicitar um novo visto que se adeque à sua situação.

Além do Brasil, o governo da França já tem acordos semelhantes com países como Chile, Argentina e México, entre outros.

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