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6 dos melhores restaurantes do mundo que não são (tão) caros

Por Betina Neves
17 dez 2014, 16h21
Data da foto: 2012 Prato servido no restaurante Astrid Y Gastón. (/)
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Eu sou a favor de incluir sempre um restaurante top qualquer que seja a viagem. Mesmo que você vá mochileiro dormindo em hostel, guarde uma graninha para comer muito bem pelo menos uma noite (já fiz isso muitas vezes). Normalmente, o macete é ver se o restaurante tem menu de almoço – raramente é o menu-degustação que fez a fama do lugar, mas dá para sentir um gostinho. Mas aqui selecionei alguns dos melhores restaurantes do mundo – todos (menos o The Elm) na lista The World’s 50 Best da revista britânica Restaurant -, onde você pode comer sem gastar horrores mesmo no jantar (em tempo: sem gastar horrores para o tipo de experiência que eles proporcionam, não é para comparar com o kilo perto da sua casa).

 

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1- La Barra (Lima)

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Um dos melhores da América Latina, é do chef-celeb Gastón Acurio. Antes, o espaço do restaurante Astrid y Gastón tinha pratos à la carte e menu- degustação. Agora, criaram um espaço com outro nome para quem quer pagar menos e pedir do cardápio, chamado La Barra, e deixaram o Astrid só para degustação. O lugar é lindo e o atendimento é ótimo e zero pretensioso – ninguém te olha feio se você não estiver muito bem vestido ou disser que não quer vinho para acompanhar. Os pratos custam entre 30 e 70 reais. Sugestão: peça o cuy (prazer, porquinho da índia), que eles comem no Peru normalmente.

Adiós, Argentina. Hola, Chile e Perú

 

2- Le Chateaubriand (Paris)

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Fica no 11º arrondissement, e é o maior expoente da moda “bistronomie” que pegou em Paris: uns bistrôs informais com chefs jovens e criativos fazendo coisas sensacionais a preços módicos. O menu-degustação de seis pratos custa € 65, prioriza pequenos produtores, ingredientes “brutos” (sem muita transformação), misturas inusitadas e muito peixe e frutos do mar. O salão é simplérrimo, e está sempre lotado. Se não conseguir reserva, o esquema é chegar por volta das 21h e esperar eles liberarem as mesas pro turno dos “sem-reserva”.

Cidades de luz

 

3- St. John (Londres)

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Com esse restaurante, aberto em 1994, o chef Fergus Henderson encabeçou uma revolução na gastronomia londrina, que hoje é uma das mais elaboradas do mundo. E a melhor notícia: o preço é super acessível. O menu muda diariamente, e as entradas custam desde £6,40 e os pratos principais desde £14,20 (tem prato de £ 35 que serve duas pessoas!). Entre as receitas moderninhas há carne de porco assada com nabo e mostarda, lula com alho-poró e arenque com baicon. Fica a 900 metros da Catedral St. Paul’s.

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4- Boragó (Santiago)

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Ok, o preço é um pouco mais salgado aqui: US$ 88 para o menu-degustação. Mas é o top da cidade. E  pode não ser a melhor refeição da sua vida, mas você vai experimentar sabores que nunca provou antes, com uma verdadeira imersão nos ingredientes do país. O chef, Rodolfo Guzmán, vai à mesa explicar como eles “colheram essa folha aí numa praia à 200 quilômetros daqui hoje de manhã”, ou “acompanharam o crescimento da vaca que você está comendo”. No bairro de Vitacura.

Sobra VT 204 – Out.2012 – Clássico es clássico

 

5- The Elm (Nova York)

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Em Williamsburg, no Brooklyn, no hotel King & Grove. O chef Paul Liebrandt, que já teve duas estrelas no guia Michelin, agora faz sua cozinha de autor nesse salão descontraído que atrai foodies de Manhattan. O preço é bem amigável (entradas desde US$ 14, pratos principais desde US$ 16), com opção de um menu-degustação por US$ 64. Vai por mim.

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6- Pujol (Cidade do México)

O D.O.M. da Cidade do México – sem os preços exorbitantes. Com uma cozinha mexicana avant-garde, o chef Enrique Olvera faz taco recheado de lagosta e feijão, polvo com maionese de pimenta e orégano, milho com maionese de formiga (come-se insetos no México, hello). O menu-degustação sai por cerca de R$ 200. Fica no bairro de Polanco.

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