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6 atrações canadenses para curtir ao máximo do inverno ao verão

O Canadá está em transformação, é multicultural, tem umas das populações mais acolhedoras do planeta e é dono de uma natureza deslumbrante. Conheça o que fazer por lá!

Por Bruno Favoretto
25 Maio 2016, 17h59

Em uma volta por <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/canada-toronto" rel="Toronto" target="_blank">Toronto</a>, núcleo financeiro e descolex do país, dá pra almoçar no polonês, pegar uma praia de nudismo como a Hanlan’s Point, passear pelo “menor parque do mundo” (plantas enfiadas num carro parado no bairro <a href="https://www.kensington-market.ca/Default.asp?id=home&l=1" rel="Kensington Market" target="_blank">Kensington Market</a>) e jantar no grego. Que o diga a Queens Quay (foto), orla que costeia o Lago Ontário: as quatro pistas de carros caíram para duas, surgiram ciclovias e área para bondes, os deques e as calçadas foram ampliados e mais de 200 árvores foram plantadas. Mais: a moda de transformar regiões abandonadonas chegou ao The Junction, reconhecido pelo NY Times como o bairro mais elegante, elencando bares, cafés e música ao vivo. Outra boa novidade é o trem que em 25 minutos liga o aeroporto ao Centro — 1/7 Em uma volta por Toronto, núcleo financeiro e descolex do país, dá pra almoçar no polonês, pegar uma praia de nudismo como a Hanlan’s Point, passear pelo “menor parque do mundo” (plantas enfiadas num carro parado no bairro Kensington Market) e jantar no grego. Que o diga a Queens Quay (foto), orla que costeia o Lago Ontário: as quatro pistas de carros caíram para duas, surgiram ciclovias e área para bondes, os deques e as calçadas foram ampliados e mais de 200 árvores foram plantadas. Mais: a moda de transformar regiões abandonadonas chegou ao The Junction, reconhecido pelo NY Times como o bairro mais elegante, elencando bares, cafés e música ao vivo. Outra boa novidade é o trem que em 25 minutos liga o aeroporto ao Centro (Canadian Tourism Comission)

O <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/paises/canada" rel="Canadá" target="_blank">Canadá</a> é famoso pela cordialidade, educação e simpatia de seus moradores, seja nas metrópoles ou numa tribo inuit (foto) em Saskatchewan ou Nunavut. Outra síntese do país é a profusão de festivais que rolam quase toda semana no país todo, como o <a href="https://www.calgarystampede.com/" rel="Calgary Stampede" target="_blank">Calgary Stampede</a>, o maior rodeio do mundo. Não há -25 ºC no inverno ou 35 ºC no verão de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/canada-montreal" rel="Montreal" target="_blank">Montreal</a>, a cidade mais vibrante, que impeçam os cerca de 110 eventos/ano – atenção aos cênicos desfiles gratuitos do <a href="https://www.festivalmodedesign.com/en" rel="Mode & Design" target="_blank">Mode & Design</a> e ao <a href="https://www.ffm-montreal.org/" rel="Films du Monde" target="_blank">Films du Monde</a>, com sessões ao ar livre, tudo no <a href="https://www.quartierdesspectacles.com/fr/" rel="Quartier des Spectacles" target="_blank">Quartier des Spectacles</a> — 2/7 O Canadá é famoso pela cordialidade, educação e simpatia de seus moradores, seja nas metrópoles ou numa tribo inuit (foto) em Saskatchewan ou Nunavut. Outra síntese do país é a profusão de festivais que rolam quase toda semana no país todo, como o Calgary Stampede, o maior rodeio do mundo. Não há -25 ºC no inverno ou 35 ºC no verão de Montreal, a cidade mais vibrante, que impeçam os cerca de 110 eventos/ano – atenção aos cênicos desfiles gratuitos do Mode & Design e ao Films du Monde, com sessões ao ar livre, tudo no Quartier des Spectacles (Canadian Tourism Comission)

A única coisa que tira os canadeses do prumo é o hóquei. Assim como nas outras grandes modalidades, os times locais disputam as ligas americanas. Uma experiência é ver equipes como o Edmonton Oilers (foto) e o Vancouver Canucks, sem falar do Hockey <a href="https://hhof.com/" rel="Hall of Fame" target="_blank">Hall of Fame</a>, museu central em <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/canada-toronto" rel="Toronto" target="_blank">Toronto</a> com tacos, fardamentos e a chance de marcar um gol num goleiro computadorizado. Outra legenda é o curling, espécie de bocha no gelo. Dá para saber de jogos e ingressos em curling.ca. Por fim, em Whitehorse, um passeio num trenó puxado por cães ou num snowmobile pode ser legal pré-aurora boreal — 3/7 A única coisa que tira os canadeses do prumo é o hóquei. Assim como nas outras grandes modalidades, os times locais disputam as ligas americanas. Uma experiência é ver equipes como o Edmonton Oilers (foto) e o Vancouver Canucks, sem falar do Hockey Hall of Fame, museu central em Toronto com tacos, fardamentos e a chance de marcar um gol num goleiro computadorizado. Outra legenda é o curling, espécie de bocha no gelo. Dá para saber de jogos e ingressos em curling.ca. Por fim, em Whitehorse, um passeio num trenó puxado por cães ou num snowmobile pode ser legal pré-aurora boreal (Canadian Tourism Comission)

Fatia francesa do <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/paises/canada" rel="Canadá" target="_blank">Canadá</a>, a província de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/canada-quebec" rel="Quebec" target="_blank">Quebec</a> não degenera a veia napoleônica de atrito com os ingleses, mantendo, de forma pacífica, a pulga separatista atrás da orelha. Elizabeth II ainda é rainha da ex-colônia, mas quem manda é o premiê Justin Trudeau. A inglesa olha tudo a distância, só se mete em algumas formalidades. Com a libra esterlina cara, aqui é a saída para quem procura decoro britânico sem gastar tanto. Vide Halifax, a capital da Nova Escócia, no extremo leste do mapa. As raízes mais fortes perduram: persiste até a clássica troca da guarda (foto) na Citadel, área murada estabelecida em 1856 em formato de estrela para conter o facho dos franceses, algo que os ingleses nunca farão com os vizinhos québécoises — 4/7 Fatia francesa do Canadá, a província de Quebec não degenera a veia napoleônica de atrito com os ingleses, mantendo, de forma pacífica, a pulga separatista atrás da orelha. Elizabeth II ainda é rainha da ex-colônia, mas quem manda é o premiê Justin Trudeau. A inglesa olha tudo a distância, só se mete em algumas formalidades. Com a libra esterlina cara, aqui é a saída para quem procura decoro britânico sem gastar tanto. Vide Halifax, a capital da Nova Escócia, no extremo leste do mapa. As raízes mais fortes perduram: persiste até a clássica troca da guarda (foto) na Citadel, área murada estabelecida em 1856 em formato de estrela para conter o facho dos franceses, algo que os ingleses nunca farão com os vizinhos québécoises (Canadian Tourism Comission)

Atrás da <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/paises/russia" rel="Rússia" target="_blank">Rússia</a> e da Antártida, com 9 970 610 quilômetros quadrados, o <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/paises/canada" rel="Canadá" target="_blank">Canadá</a> é o terceiro maior território do mundo. Mais de 70% disso é inabitado, mas ele contém pradarias, montanhas rochosas em Alberta, as <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/canada-niagara-falls-cataratas-do-niagara" rel="Cataratas do Niágara" target="_blank">Cataratas do Niágara</a>, a 1 hora de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/canada-toronto" rel="Toronto" target="_blank">Toronto</a>, e até a aurora boreal (foto), que nem sempre aparece (veja previsões <a href="https://www.arcticrange.com/en/aurora" rel="aqui">aqui</a>). Vários lugares são agraciados entre outubro a março, mas o melhor negócio é Whitehorse, na província de Yukon, com receptivos como a <a href="https://northerntales.ca/" rel="Northern Tales" target="_blank">Northern Tales</a>. Ali, a friaca é menos dura e está a 2 horas de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/canada-vancouver" rel="Vancouver" target="_blank">Vancouver</a> de avião. Entre as cidades mais ecológicas do globo, Vancouver atiça no verão com suas prainhas – se o plano é surfar, rode 283 quilômetros até Tofino para mais um contato insólito com essa terra — 5/7 Atrás da Rússia e da Antártida, com 9 970 610 quilômetros quadrados, o Canadá é o terceiro maior território do mundo. Mais de 70% disso é inabitado, mas ele contém pradarias, montanhas rochosas em Alberta, as Cataratas do Niágara, a 1 hora de Toronto, e até a aurora boreal (foto), que nem sempre aparece (veja previsões aqui). Vários lugares são agraciados entre outubro a março, mas o melhor negócio é Whitehorse, na província de Yukon, com receptivos como a Northern Tales. Ali, a friaca é menos dura e está a 2 horas de Vancouver de avião. Entre as cidades mais ecológicas do globo, Vancouver atiça no verão com suas prainhas – se o plano é surfar, rode 283 quilômetros até Tofino para mais um contato insólito com essa terra (Canadian Tourism Comission)

Maple syrup (foto), o xarope de bordo, é danado de doce. Agrada até como tempero de peixe. Vale acompanhar o processo de produção numa cabane à sucre, choupanas cercadas de bordos – canos plásticos acoplados a essas árvores extraem o melado. Em Île d’Orléans, ilha com atmosfera de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/paises/franca" rel="França" target="_blank">França</a> rural a 15 minutos de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/canada-quebec" rel="Quebec" target="_blank">Quebec</a>, a <a href="https://entailleur.com/" rel="L’En-Tailleur" target="_blank">L’En-Tailleur</a> conta com o bônus de servir almoço. Vá entre abril, quando o sol derrete a neve e as tulipas nascem, e novembro. A gastronomia vai além do maple e do poutine – batatas fritas na banha e mergulhadas em molhos diversos — 6/7 Maple syrup (foto), o xarope de bordo, é danado de doce. Agrada até como tempero de peixe. Vale acompanhar o processo de produção numa cabane à sucre, choupanas cercadas de bordos – canos plásticos acoplados a essas árvores extraem o melado. Em Île d’Orléans, ilha com atmosfera de França rural a 15 minutos de Quebec, a L’En-Tailleur conta com o bônus de servir almoço. Vá entre abril, quando o sol derrete a neve e as tulipas nascem, e novembro. A gastronomia vai além do maple e do poutine – batatas fritas na banha e mergulhadas em molhos diversos (Buzz Productions/Getty Images)

O que poucos sabem é que 90% da produção mundial de sementes de mostarda sai do <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/paises/canada" rel="Canadá" target="_blank">Canadá</a>. Tem apimentada, tem de uísque, e estão todas em mercadões-atração como o <a href="https://www.byward-market.com/" rel="By Ward" target="_blank">By Ward</a> (foto), em Ottawa. Os conterrâneos de Jim Carrey também são peritos em tortas, herança de seus ancestrais do norte da Europa. Das salgadas, as mais veneráveis são: tortière, fornida de carne moída condimentada com cravos; cipaille, com camadas de cortes de caça envoltas em massa folhada; e de salmão, dose de ômega 3 para dedetizar os efeitos do poutine. Há ainda as doces, como a tarte au sucre (açúcar) e, mais molenga, a pudding au chomeur, o dito “pudim do desempregado”, que é uma massa disposta sobre açúcar caramelizado — 7/7 O que poucos sabem é que 90% da produção mundial de sementes de mostarda sai do Canadá. Tem apimentada, tem de uísque, e estão todas em mercadões-atração como o By Ward (foto), em Ottawa. Os conterrâneos de Jim Carrey também são peritos em tortas, herança de seus ancestrais do norte da Europa. Das salgadas, as mais veneráveis são: tortière, fornida de carne moída condimentada com cravos; cipaille, com camadas de cortes de caça envoltas em massa folhada; e de salmão, dose de ômega 3 para dedetizar os efeitos do poutine. Há ainda as doces, como a tarte au sucre (açúcar) e, mais molenga, a pudding au chomeur, o dito “pudim do desempregado”, que é uma massa disposta sobre açúcar caramelizado (Canadian Tourism Comission)

Câmbio muito mais favorável e belezas ultraecléticas são algumas das razões para embarcar rumo ao Canadá, o país no extremo norte da América. E se você é desses que morre de medo do frio, pode ficar tranquilo: no verão as temperaturas podem ultrapassar os 35ºC.

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