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5 dicas essenciais para quem vai para Ilhabela pela primeira vez

Ficando atento a esses cinco aspectos, impossível para não curtir a viagem para Ilhabela

Por Patrícia Figueiredo
Atualizado em 10 dez 2020, 10h15 - Publicado em 19 set 2014, 17h03

Dizem por aí que o BuzzFeed vai dominar a internet. Se é verdade ou não, quem sou eu para dizer?, mas tenho que admitir que listas são uma das coisas mais legais desse mundo virtual. E é assim que vai funcionar esse blog: só com listas, vou falar de tudo um pouco, de novidades gastronômicas paulistanas até achados parisienses, passando por destinos de aventura, compras e tudo o mais que envolver comida ou viagem. Ah, antes que eu me esqueça: fiquem a vontade para pedir posts. Quer saber quais os cinco cafés mais fofos de São Paulo? Ou prefere descobrir cinco exposições de arte incríveis mundo afora? Mande sua sugestão!

Começo aqui uma pequena série de posts sobre Ilhabela, na medida para quem quer receber a primavera (e o verão!) de braços abertos. Esse é o post inaugural e serve para planejar uma primeira visita à ilha, um dos destinos de verão mais legais do Litoral Norte paulista. Pode apostar que, ficando atento a esses cinco aspectos, impossível para não curtir a viagem :)

  • Fuja da alta temporada

Nos fins de semana de dezembro e janeiro e também nos feriados a ilha não fica assim tão bela e qualquer atividade por lá vira uma prova de resistência. As filas da balsa, tanto para ir como para voltar ao continente, chegam a demorar mais de quatro horas. Reservar a balsa com hora marcada no site da Dersa é imprescindível mas não te livra do sufoco para encontrar vagas se resolver sair para jantar na Vila ou Perequê. Praias mais distantes da avenida principal também sofrem com a escassez de vaga – prepare-se para pagar no mínimo R$10 para estacionar nas praias.

A balsa pra ilha é aquele típico mal necessário: difícil de lidar mas impossível viver sem! (Foto: Gabriella Feola)A balsa pra ilha é aquele típico mal necessário: difícil com ela, impossível sem ela (Foto: Gabriella Feola)

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  • Vá além das praias

Além de ter uma costa preservada e bem recortada, com mais de 40 praias para todos os gostos, Ilhabela se diferencia de outros destinos do litoral paulista por ter muita, mas muita Mata Atlântica preservada. Não deixe de conferir pelo menos uma cachoeira durante sua estada. A dos Três Tombos, próxima à praia da Feiticeira, no sul da ilha, é das mais acessíveis: a trilha que passa por três quedas d’água tem apenas 720 metros e dificuldade baixa, o que a faz ideal para famílias com crianças – ou adolescentes preguiçosos. No Guia Brasil 2014 você encontra detalhes de muitas outras e descobre qual faz a sua cabeça.

A água, gelada de tudo, na primeira queda d’água da trilha dos Três Tombos (Foto: Gabriella Feola)

  • Não subestime a Vila

O Centro Histórico da cidade, chamado de Vila pelos caiçaras, fica bem agitado à noite, quando rola música ao vivo nos bares e apresentações de música ou de dança na praça em frente ao píer. É por ali que fica a Igreja Matriz e também o prédio que abrigava a cadeia e o fórum da cidade, além de outras construções históricas. Sem falar nas excelentes opções gastronômicas. Ou seja: mesmo se a preguiça de sair de onde você estiver hospedado para ir até o centro seja grande, combata-a! Ao contrário do que muita gente pensa, Ilhabela tem, sim, opções para todos os bolsos e o centro é o melhor lugar da ilha para bater perna e escolher com carinho um lugar para jantar. O bom e barato Cheiro Verde tem ambiente simples e menu rotativo. Por lá, pratos como bobó de camarão ou pescada com molho de espinafre, sempre acompanhados de salada, arroz e fritas, saem por R$ 21,80. O Mar e Arte Bistrô, mais arrumadinho, tem até uma galeria de arte no piso superior. A sorveteria Rocha se gaba de fazer desde 1948 o picolé de coco queimado mais delicioso da ilha, que deixa o da Rochinha no chinelo. Mas, se você pedir uma recomendação ao simpático sorveteiro, vai descobrir que o sabor mais vendido é o de chocolate, também gostoso.

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  • Prefira ir de carro

É verdade que há um ônibus que percorre os 29 km da única avenida da cidade, que risca a ilha de norte a sul. Mas vamos lá: quem quer enfrentar ônibus cheio de areia no corpo, sal no cabelo e um monte de tralha de praia nas mãos? Sem falar que as distâncias podem ser bem grandes – da badalada praia do Curral, no sul, até a Vila, por exemplo, são 14 km! De carro dá para chegar em praias mais isoladas, como a da Pacuíba e Jabaquara, no norte da ilha, acessíveis apenas por estrada de terra (relaxa, não precisa ter 4×4). Embora não seja impossível se virar na ilha de transporte público o carro é certamente mais prático.

Calma, guentaí, segura o fôlego: isso é só a vista da estrada, ainda nem chegou à Praia Jabaquara! (Foto: Gabriella Feola)

  • Liberte seu lado farofeiro

Em Ilhabela há muitas praias praticamente desabitadas, com apenas um quiosque de praia, que nem sempre estará aberto na baixa temporada. Nas praias mais badaladas, como a do Curral e a da Armação, há mais de uma barraca mas, em contrapartida, elas são caras e tem até consumação mínima! Se você pretende ver e ser visto, ok, arque com a grana em lugares como o Sea Club ou a barraca do hotel DPNY. Mas se você não faz questão de ostentar, faça como os habituées da ilha, proprietários de casas de veraneio: leve seu isopor! A farofada comedida é super comum na cidade e ninguém vai te olhar torto se você chegar na areia com guarda-sol, cadeiras dobráveis, cangas e um isopor. Só não vale deixar sujeira na praia: leve uma sacolinha e traga de volta todo seu lixo.

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Pra que gastar? Leve seu próprio guarda-sol – e sua cadeira, isopor, cervejinha… (Foto: Gabriella Feola)

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