Tudo o que você precisa saber para levar as crianças a Orlando
Um guia de como preparar a diversão para a família toda em Orlando, nos Estados Unidos
A partir de 1 ano
Seu filho vai entrar de graça nos parques e também não paga para comer na maioria dos restaurantes.
Há pouquíssimas atrações para essa faixa etária, mas todos os parques contam com espaços para famílias com fraldário, micro-ondas e aquecedor de mamadeira. Também dá para alugar carrinho (mas compensa mais comprar um básico no Walmart).
A partir de 3 anos
A criança já paga ingresso e tem mais atrações voltadas para ela, mas ainda não são muitas.
O Child Swap ou Rider Switch permite que pais que estejam com crianças que não têm altura mínima ou simplesmente não queiram ir a determinado brinquedo possam se revezar: enquanto um vai no brinquedo, o outro espera do lado de fora com o pequeno e depois troca sem ter de pegar a fila duas vezes.
Para essa faixa etária pode valer a pena ficar num dos resorts dentro do complexo da Disney para minimizar deslocamentos.
A partir de 6 anos
Já tem altura para entrar em mais brinquedos, mas vale dedicar mais tempo ao parque mais infantil de todos: o Magic Kingdom.
Depois, o Animal Kingdom faz sucesso pelo fascínio dos pequenos pelos animais, e lá tudo gira em torno deles.
Em ambos dá para aproveitar uma série de shows (de teatro ou em 3D e 4D) e encontros com personagens. Também vale conferir o Legoland e algum parque aquático.
A partir de 8 anos
Eles já aguentam caminhar mais pelos parques e podem participar de brinquedos com mais emoção, como o Harry Potter and the Forbidden Journey, no castelo, o Cheetah Hunt, no Busch Gardens, e o Amazing Adventures of Spider-Man, no Island of Adventures.
A partir de 12 anos
A garotada aqui já pode radicalizar e ir às montanhas-russas mais velozes de Orlando, como a Incredible Hulk Coaster, no Island of Adventures, e a SheiKra, no Busch Gardens.
Se eles quiserem ir de novo e de novo (e você não estiver com pique para acompanhar), use o serviço Single Rider, a fila onde quem estiver sozinho pode passar na frente.
Como chegar: a malha aérea Brasil–Flórida
De São Paulo, voam direto para Orlando a Latam e a Delta. De Campinas, quem faz o trajeto é a Azul. Dá para encontrar tarifas mais baratas fazendo conexão em Miami com a American Airlines. A Copa Airlines faz conexão na Cidade do Panamá e a Avianca, em Bogotá. A Air Canada viaja de São Paulo para Orlando com escala em Toronto e a United tem voos com escalas em Chicago, Nova York, Texas e Washington.
Como eu vou?
Por conta própria, você pode aproveitar as promoções de passagens aéreas e descontos nos sites de hospedagens como o Booking e o Hoteis. Assim tem liberdade para montar o seu próprio roteiro, mas precisa cuidar de todos os detalhes (por exemplo, reservar um jantar especial com um personagem).
Em épocas muito concorridas (como o mês de julho e a semana entre o Natal e o Ano-Novo) vale a pena comprar pacotes de voo + hotel + aluguel de carro, pois as operadoras têm bloqueios de lugares e podem conseguir preços melhores, além de permitir o parcelamento do combo todo sem o IOF de 6,38%.
Excursões podem valer para o caso de você querer mandar seu filho de 15 anos desacompanhado, está inseguro porque não fala inglês ou fazendo a sua primeira viagem internacional e quer tudo organizadinho, sem trabalho nenhum. O lado negativo é o preço alto, ou ter de seguir estritamente um programa e horários com um grupo e não poder curtir as coisas no seu tempo.
Texto publicado na edição 254 da revista Viagem e Turismo (dezembro/2016)