Europa volta atrás em regra de transporte de líquido na mala de mão

Com atraso na implementação de scanners mais tecnológicos, retorna a todos os aeroportos limite de 100ml

Por Bárbara Ligero
Atualizado em 10 set 2024, 11h05 - Publicado em 29 ago 2024, 18h00
Mala de mão
 (White Field Photo/Unsplash)
Continua após publicidade

Nos últimos anos, alguns aeroportos europeus implementaram novos equipamentos que acabariam com a necessidade de separar líquidos e eletrônicos ao passar a bagagem de mão no raio-X. Essa tecnologia, chamada C3 EDS-CB, seria capaz de detectar explosivos com maior precisão – além, é claro, de diminuir as filas, já que os passageiros não perderiam tanto tempo separando seus pertences nas bandejas.

Schiphol-Amsterdã e Fiumicino-Roma são alguns dos aeroportos que já vinham utilizando os novos scanners, enquanto em Barajas-Madri, El Prat-Barcelona e Genebra a tecnologia estava em fase de testes.

No entanto, o processo de instalação se mostrou mais caro e demorado do que o esperado e muitos aeroportos ainda não conseguiram aderir às mudanças. Para completar, em maio foram reportadas “falhas técnicas” que impediam o software de detectar substâncias nocivas em conteúdos de mais de 330ml.

Essa combinação de fatores levou a Comissão Europeia a voltar atrás e reestabelecer em todos os aeroportos da Europa – independentemente de já terem os novos equipamentos ou não -, as velhas regras de transporte de líquidos na bagagem de mão, válidas tanto para voos nacionais quanto internacionais.

A norma, que volta a valer no dia 1º de setembro, é velha conhecida dos viajantes: ela determina que todos os líquidos, cremes e géis devem ser transportados em recipientes de até 100ml. Todos esses recipientes devem ser guardados dentro de uma bolsa de plástico e, somados, não podem ultrapassar 1 litro. Ao passar pelo raio-X, essa bolsa deve ser colocada em uma bandeja separada dos seus outros pertences.

Continua após a publicidade
Líquidos bagagem de mão
(Comissão Europeia/Reprodução)

Isso inclui bebidas, comidas semi-líquidas (ex: sopa, mel), cosméticos (ex: base de maquiagem, gloss labial, protetor solar), itens de higiene (ex: sabonete líquido, shampoo, condicionador), sprays (ex: desodorante, espuma de barbear) e pasta de dente.

Exceções podem ser feitas para quem viaja com medicamentos, comidas e bebidas para bebês ou têm necessidades de saúde específicas. Consulte as regras com antecedência.

Continua após a publicidade

Além disso, continua liberado transportar consigo líquidos que tenham sido comprados no freeshop, como garrafas de vinho. É preciso, porém, manter a sacola lacrada e com a nota fiscal até a chegada ao destino.

Leia mais em Manual do Viajante

Continua após a publicidade
Compartilhe essa matéria via:
Publicidade