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Ciência sem Fronteiras concederá 20 mil bolsas em 2012

Estão abertas as inscrições para programas de graduação, pós-graduação e pós-doutorado em maio

Por Natascha Perin
Atualizado em 1 jul 2019, 18h58 - Publicado em 7 Maio 2012, 18h59

O Ciência sem Fronteiras, programa criado pelo Ministério da Educação (MEC) em julho de 2011, anunciou que pretende conceder cerca de 20 mil bolsas de estudo em 2012. O objetivo é investir na formação de estudantes e pesquisadores brasileiros por meio de acordos com as mais conceituadas instituições de ensino no exterior.

Até o momento, já foram distribuídas 2010 bolsas de estudos para graduação sanduíche, 878 para doutorado sanduíche, 697 para estágio pós-doutoral e 130 para doutorado pleno, totalizando 3.697 financiamentos. Até 2015, a meta é oferecer 101 mil, sendo 75 mil por parte do Governo Federal e outras 26 mil com recursos de inciativa privada.

Em seu terceiro edital, no qual o programa de graduação foi prorrogado até o dia 7 de maio, os países que participam são: Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. Nas chamadas anteriores, o projeto já selecionou estudantes para os Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Canadá. Conheça as instituições e saiba como concorrer.

Enquanto isso, as inscrições para pós-graduação e pós-doutorado estarão abertas até o dia 28 de maio. Veja o formulário, condições, requisitos e calendário do programa.

A CNPq e a Capes são responsáveis por financiar as despesas do aluno durante o curso no exterior, como passagens aéreas, bolsa de estudos, acomodação e seguro-saúde nos países em que a assistência não é gratuita.

COMO PARTICIPAR

Os interessados em se inscrever no Ciência sem Fronteiras devem acompanhar a abertura dos novos editais no portal www.cienciasemfronteiras.gov.br. Os alunos de graduação também podem consultar o coordenador do programa em sua instituição de ensino.

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REQUISITOS

As áreas prioritárias para graduação, tecnólogo, treinamento no exterior, doutorado sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado no exterior são:

  • Engenharias
  • Ciências Exatas e da Terra
  • Biologia
  • Ciências Biomédicas e da Saúde
  • Computação e Tecnologias da Informação
  • Tecnologia Aeroespacial
  • Fármacos
  • Produção Agrícola Sustentável
  • Petróleo, Gás e Carvão Mineral
  • Energias Renováveis
  • Tecnologia Mineral
  • Biotecnologia
  • Nanotecnologia e Novos Materiais
  • Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais
  • Biodiversidade e Bioprospecção
  • Ciências do Mar
  • Indústria Criativa
  • Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva
  • Formação de Tecnólogos

Os alunos de graduação que ainda não concluíram o curso podem participar desde que estejam matriculados em uma instituição de ensino superior brasileira e que tenham cursado, no mínimo, 40% do currículo acadêmico.

Outra exigência que pode ser feita dependendo da universidade estrangeira é o domínio da língua inglesa. Para quem não tem o idioma afiado, algumas instituições do Brasil oferecem cursos de capacitação de curta e longa duração ou à distância, conforme a necessidade do aluno. A Embaixada dos Estados Unidos, por exemplo, criou o programa English3 (English Cubed), que concede bolsas de estudos de cursos intensivos de inglês e cultura norte-americana em 15 cidades brasileiras. Saiba mais no site oficial do English3.

Confira outros requisitos, de acordo com a modalidade desejada, no site do programa Ciência sem Fronteiras.

DURAÇÃO

Os cursos de graduação no exterior podem durar de 6 a 12 meses. O programa de doutorado completo é de até 4 anos. Já o treinamento para estudantes de doutorado sanduíche varia de 3 a 12 meses. Quem já tem doutorado e quer fazer um pós-doutorado, as instituições aceitam alunos por 6 meses, no mínimo, e 24 meses, no máximo.  Para pesquisador de categoria 1 no CNPq, a bolsa de estágio sênior tem duração de 3 a 6 meses. E o treinamento para especialistas, técnicos e pesquisadores podem variar de 4 a 12 meses.

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