5 exemplos de quando o turismo se mistura com sexo
Visitas guiadas para ver as nádegas mais perfeitas do Louvre e do D'Orsay e até mesmo um "Hopi Hari do Sexo" aqui mesmo em São Paulo
Aqui neste blog a gente fala de viagem e suas peculiaridades.
A gente não fala de sexo. Até agora! Lá vão 5 exemplos de quando o turismo se mistura com sexo, o segundo esporte favorito da humanidade – o primeiro é bater boca no Facebook, lógico.
1. Erotika Land
O “Hopi Hari do sexo” onde as pessoas irão pra se esbaldar em entretenimento adulto deve inaugurar em fevereiro de 2018. O projeto prevê roda gigante com cabine privé, trem erótico que em vez de fantasma terá gogo boys/girls e até cinema 7D em que a poltrona vibra! Ui. Os organizadores garantem que não é baixaria, que a coisa tem lá suas regras e tudo será feito no maior respeito, pra não virar….Você sabe. Aliás, tô aqui pensando de onde saiu a ideia de fazer um parque erótico no conservador interior de São Paulo, mais precisamente Piracicaba. Alguns moradores já se manifestaram contra, talvez tenha panelaço.
2. Cruzeiros temáticos para swingers
Poderia ser chamado de barco do amor mas acho que minha mãe chamaria de Sodoma e Gomorra com proa e popa. A ideia é reunir no mesmo lugar casais liberais “num território livre para que todos coloquem suas fantasias em prática com total tranquilidade” – não fui eu que disse, tá aqui neste site. O cruzeiro que parte este mês de setembro de Veneza, acredite, está lotado! Mas em abril do ano que vem tem mais. Eles garantem – de novo – que tudo é feito no maior sigilo, sem foto, filmagem e sem mãos bobas pro caso da pessoa não estar a fim de passar para outro nível e estar lá apenas pra observar em vez de curtir os cenários paradisíacos. Acho tudo justo, só não queria encontrar meu chefe lá.
3. Tour para ver belas bundas
Favoritem este link: Bruno De Baecque. Este guia é um gênio por dar luz às obras de arte de maneira lúdica e sem firulas [JÁ FALAMOS DISSO AQUI]. A proposta é fazer tours inusitados, sem a pretensão de querer gravar a ferro todas as informações compartilhadas. Nos seu cardápio de 25 tours já brilharam o tour Amélie Poulain por Montmartre, um tour sobre violência na arte no Louvre – que passa pelos sangrentos “Rapto da Sabinas” de Poussin e termina na “Nau dos Insensatos” de Bosch – e até um tour pra tirar medo de arte contemporânea no modernoso Pompidou. Mas nada poderia ser mais inusitado do que o tour para ver as mais belas nádegas expostas nos Louvre e D’Orsay. Não ouse se aprofundar em outros aspectos artísticos da obra, o rapaz não está ali pra isso. PS.: Se optar pelo tour do D’Órsay não deixe de ver o “A origem do mundo”. Está um pouco fora do corte da programação do moço, mas é sempre bom ampliar seus horizontes.
4. Museu do Falo da Islândia
O museu tem um acervo de quase 300 falos de mamíferos islandeses que começaram a ser colecionados, meio sem querer, quando Alandês Sigurður Hjartarson ganhou um pinto de animal de presente (oi?). Virou obsessão: tem pênis de 93 espécies de mamíferos – do bicho-homem inclusive.
5. Pinturas e esculturas eróticas
Gente, estou convencida: o sexo move o mundo. Por sexo e luxúria vidas foram perdidas, nações destruídas, traições maquinadas. E foi pensando “naquilo” que foram esculpidos, em toda área externa dos Templos da Kama Sutra, em Khajuraho, esculturas de gente transando nas posições mais inimagináveis da história. Uma das atrações que mais recebe visitantes na Índia, é até patrimônio da humanidade chancelado pela Unesco e um verdadeiro atentado a elasticidade humana. Não dá, simplesmente não dá pra entender pra que montar aquele emaranhado de pernas, braços pra fazer o que todo mundo já sabe fazendo no conforto. Enfim, é lindo, só não acho aconselhável tentar reproduzir em casa.
+ Taj Mahal, Khajuraho e Varanasi: um tour pelos clássicos da Índia
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