Linguiça. Salsicha. Presunto. Outros embutidos mil, variados e muitas vezes não identificados. Um bife. Por cima do pão, uma camada generosa de queijo derretido. Por cima da camada generosa de queijo derretido, um molho denso, de consistência aveludada. No topo, para coroar, um ovo – de gema mole. Para acompanhar – UFA! – batatas fritas.
A francesinha é isso mesmo que você está pensando: uma orgia, uma loucura. Mas uma orgia dessas imperdíveis, ainda que seja só para matar a curiosidade de como tudo isso junto é possível. E curiosamente bom, especialmente com uma imperial para escoltar.
Reza a lenda que a francesinha nasceu da imaginação de um português emigrado na França, que teria se inspirado no croque monsier, o clássico dos clássicos franceses.
Há endereços tradicionais no Porto que ficaram famosos nos quatro cantos pelas francesinhas que preparam. São eles o Café Santiago, o Barcarola Café, o Bufete Fase, o Capa Negra II.
Desta vez fui ao Capa Negra II. Lotado, como sempre. Serviço rápido, desses que nem te deixa pensar direito (é para nem ter dúvida: francesinha com ovo!). Mas antes, permita-se pedir rissóis de carne – costumam estar meio gordurosos, mas faz parte da experiência.
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