Escapadas de Lisboa rumo à Toscana: um dia perfeito em Chianti
Vinhedos a perder de vista, bons restaurantes, degustações: a dolce vita ao sul de Florença
As colinas que se desenham suaves entre Florença e Siena, outro peso-pesado toscano, estão cobertas pelos premiados vinhedos que dão origem aos mais famosos vinhos italiano: os Chianti.
Chegar até lá a partir de Florença é simples e ultra rápido: basta pegar a estradinha S-222 (também conhecida como La Chiantigiana), ao sul da cidade, e em poucos minutos já se adentra a região de denominação de origem controlada.
O primeiro destino é Greve in Chianti, um pequeno vilarejo que funciona como porta de entrada da região. Comece o dia com uma visita – com direito a degustação, claro – ao Castello di Verrazzano, uma propriedade que ainda mantém ruínas de uma torre do século 10 e respira história.
Terminados os brindes, o GPS agora aponta na direção de outra vinícola imperdível da região: a Antinori nel Chianti Classico, cuja família está nos negócios do vinho na Itália desde o seculo 14. Apenas o edifício da adega, projetado pelo arquiteto Marco Casamonti, já seria uma atração, com suas linhas ousadas e modernas.
Mas a vinícola tem, ainda, um belo restaurante (o Rinuccio 1180), com simpáticas mesinhas ao ar livre de camarote para os vinhedos. Prepare-se para provar entradas, massas e carnes tipicamente toscanas preparadas no capricho, acompanhadas dos vinhos da casa. Antes de ir embora, vale passar na linda loja.
Reduza o ritmo e, a partir de agora, descanse os olhos na paisagem: o sobe e desce de vinhedos só é interrompido, aqui e ali, por cidadezinhas medievais, aglomerados de casinhas de pedra, mais vinícolas. Deixe-se perder pelos caminhos secundários, mas coloque no mapa o gran finale do roteiro: o Castello di Brolio.
Localizado nos arredores de Gaiole in Chianti, já mais perto de Siena, o Brolio é o típico castelo de conto de fadas que habita o nosso imaginário, com direito a muralhas e torres. Foi lá que, em 1872, nasceu a forma do Chianti Classico, o mais prestigiado vinho da região – naquela época, um mix das uvas Sangiovese, Canaiolo, Malvasia e Trebbiano (hoje em dia a fórmula mudou, mas para levar o selo é preciso ter pelo menos 80% de Sangiovese na composição ).
Uma visita à propriedade, cercada por 240 hectares de vinhedos, inclui a visita a um pequeno museu instalado numa antiga torre. O acervo conta parte desta história do vinho – e também do passado de lutas e caçadas da região. O final, claro, termina como não poderia deixar de ser: com um bom brinde!
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