Raio-x Parque do Carmo: volta do planetário e cerejeiras hipsterizam o lugar
Até quem mora na Mooca, como eu, pena no trânsito da Radial Leste e da Aricanduva para chegar ao Parque do Carmo.
Com 200 hectares, o segundo maior parque de São Paulo funciona onde já existiu a fazenda do empresário Oscar Americano.
Estacionar ali é sempre um desafio, similar ao que se sucede no Ibirapuera e no Villa-Lobos, por exemplo.
Mas não há tédio com atrativos como as mais de 70 churrasqueiras, o conjunto de lagos (onde se veem bichos como garças e martins-pescadores), o anfiteatro, aparelhos de ginástica, campo de futebol, ciclovia, pista de cooper, playgrounds… Tem até um Museu do Meio Ambiente.
Outra recompensa é achar uma fauna diversa dentro da capital com 130 espécies; dez delas são répteis, com holofotes para o lagarto papa-vento.
O lugar está cada vez mais cool. Ano a ano, mais gente de outros cantos da cidade começa a se interessar pelo fenômeno das cerejeiras no Bosque de Okinawa.
Entre o final de julho e o início de agosto, dá-lhe tradição nipônica: desde 1978, a floração das cerejeiras leva as pessoas a se apertarem sob as árvores, que, segundo a crença, abençoam.
E tem a volta do planetário, que estava fechado para reforma desde 2007. Essa atração está funcionando somente aos domingos, com entrada gratuita. Para saber mais, ligue-se na análise do Passeios Baratos em SP.
Enfim, o Parque do Carmo é um bom contra-argumento àqueles que insistem em zoar a Zona Lost, digo, Zona Leste.
Parque do Carmo – Olavo Egydio Setúbal
Avenida Afonso de Sampaio e Souza, 951, Itaquera, São Paulo -SP
Diariamente, das 5h30 às 18h
Grátis
(11) 2748-0010