Cresci jogando bola no chamado Distrital da Mooca, distri para os locais, que é um daqueles parques da prefeitura. Lá tem piscina, quadra de tênis, campo de futebol, biblioteca… mas o poder público dá as costas para o lugar, que está completamente abandonado. Um absurdo, já que o bairro não tem um parque grande. Era só dar um tapa.
O tempo passou, veio janeiro de 2000 e eu fui baleado por um policial militar no metrô a troco de nada. Fiquei paraplégico. Pior: até hoje não recebi minha indenização referente à ação movida contra o governo do estado de SP, que por sinal é o mesmo até hoje.
Mas, enfim, uma boa notícia. É que dentro de Distrital tem uma sede da AACD que trata crianças. E ali foi criado o Anna Laura – Parques Para Todos. Trata-se de uma iniciativa emocionante do executivo Rudi Fischer, que perdeu a filha Anna Laura, de 3 anos, num trágico acidente de carro há dois anos.
Balança com cinto / Foto: Divulgação
Rudi teve a ideia em Jerusalém, onde viu um escorregador adaptado para crianças, um com rampa como aquele da foto que abre este post – é só entrar com a cadeira de rodas pela rampa e curtir o vai e vem. Aí ele resolveu homenagear a filha. O investimento para inaugurar os 15 brinquedos foi de 120 mil reais, bancados por ele. Rudi é um grande cara.
A mesa de areia estimula a sensorialidade / Foto: Divulgação
O endereço do lugar (dá pra parar o carro lá dentro):
Rua Taquari, 549, Mooca, annalaura.org.br
São Paulo ganha primeiro restaurante temático do Bob Esponja
As sete cachoeiras mais altas do Brasil
9 praias para conhecer em Natal e arredores
Preservation Hall é templo do jazz em Nova Orleans
Exposição de Salvador Dalí chega a São Paulo
