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Casario, café e caminho do ouro em São Luiz do Paraitinga, Cunha e Bananal, tudo de carro

Por Bruno Favoretto
Atualizado em 27 fev 2017, 15h08 - Publicado em 13 abr 2016, 01h56
A Pedra da Macela, legenda cunhense / Divulgação
A Pedra da Macela, legenda cunhense / Divulgação (/)
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A Serra da Bocaina e o Vale do Paraíba eram pontos de extração de ouro e produção cafeeira, em ciclos econômicos que deixaram construções coloniais e o Caminho do Ouro, rota de pedras por onde tropeiros escoavam mercadorias até o litoral.

Além da importância histórica, as cidades da região são lembradas por serras forradas de Mata Atlântica.

Caso de São Luiz do Paraitinga, famosa por festejos como o Carnaval e a Festa do Divino (40 dias após a Páscoa) e pelo casario nas ruas de paralelepípedo. Chega-se guiando 108 quilômetros pelas Ayrton Senna/Carvalho Pinto e Dutra até Taubaté e por mais 41 quilômetros pela BR-383.

Ainda existem tapumes e andaimes espalhados pelo Centro, mas fica a impressão de que Paraitinga já superou a trágica enchente que a devastou em 2010. Dos 450 edifícios tombados pelo Condephaat, 80 foram interditados e 32 ficaram destruídos. Um deles é a Matriz de São Luís de Tolosa, que só voltou a receber celebrações em 2014, totalmente reconstruída.

Dali, 54 quilômetros pela SP-153 e mais 24 pela SP-171 levam a Cunha. O trecho do Caminho do Ouro que passa lá é circundado pelas serras da Bocaina e do Mar.

O ápice é o Parque Estadual da Serra do Mar (acesso pelo km 56 da SP-171, 12/3111-2353), com três trilhas, cachoeiras e plantas nativas da Mata Atlântica que exalam aromas memoráveis.

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Normalmente agraciada com sol de dia e friozinho noturno, Cunha é também a terra dos ceramistas: sobram ateliês para curtir sem pressa.

Chega-se a Bananal, localidade que melhor preserva a época do café, voltando 47 quilômetros pela SP-171 até a Dutra, indo por 124 quilômetros até Barra Mansa e por mais 30 pela RJ-157 e pela SP-064.

Prova do legado é a desativada estação ferroviária importada da Bélgica em 1888 e montada no município com assoalho de pinho de riga.

Sem falar do casario da Praça Pedro Ramos e de fazendas como a Dos Coqueiros, na SP-068 (Rodovia dos Tropeiros), com objetos de tortura dos tempos da escravidão para reforçar aos esquecidos tudo o que a raça já sofreu.

Na ponta do lápis:

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Distância: 428 quilômetros

Tempo médio na estrada: 6h

Pedágios: cinco (R$ 24,20)*

Gasolina: 32,68 litros*

* No trecho de ida; referência: 13 km/l

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