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Cambury, a campeã, sua natureza, suas comidinhas e as ausências sentidas do Galeão e do Uhu

Por Bruno Favoretto
Atualizado em 27 fev 2017, 15h12 - Publicado em 23 nov 2015, 16h14
Cambury é a melhor de SP pra surfar segundo usuários do Foursquare / Guilherme Tosetto
Cambury é a melhor de SP pra surfar segundo usuários do Foursquare / Guilherme Tosetto (/)
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Indizivelmente graciosa, Cambury, no coração de São Sebastião, a 165 quilômetros da capital do fumacê, é de se valorizar demais.

É point de casais e jovens, que se divertem no mar e praticando slackline entre os frondosos coqueiros. E é pico de surfe.

Sabem disso os usuários do Foursquare, que elegeram Cambury como a melhor do estado para a prática. O top 5 segue com Maresias (2º), Juquehy (3º), Itamambuca (4º) e Brava (5º).

Cambury cresceu em estrutura, se tornando a praia mais gourmet do litoral e com estupendas hospedagens, mas sem perder sua identidade. Considere nesse melê também Camburizinho, já que ambas estão localizadas na mesma via, a Estrada do Cambury, onde tudo acontece.

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É rodar por ela para comprovar uma tendência do litoral: os PFs são alcunhados de “trivial”, e o feijão com arroz e fritas vem com carne, frango ou peixe. Custam R$ 25 no Nica’s (12/3865-1499) e no Taitiro’s.

Ainda na Estrada do Cambury, crepe e pizza são deglutidos em vários lugares. Desapontou um pouco o charmosinho Barbarellas Café (Nº 720), que promete pão com manteiga e entrega margarina. Melhor quebrar à direita atrás das clássicas e gostosas tortas do pé sujo Tubarão.

Quem quer requinte praiano, outro departamento, vai ao Manacá. Com menu fornido com primores como nhoque de semolina gratinado com manteiga trufada, o restaurante guarda uma passarela de madeira que conduz ao verde salão. Tão para poucos quanto fazer o check-in no Nau Royal, com seguro que garante retorno gratuito em caso de chuva.

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Mais real é pernoitar no Sertão do Cambury, do outro lado da Rio-Santos, na Casa Bacarirá, nas proximidades das cachoeiras.

Ainda choca, para quem vai a essa praia há anos, não ver a caveirona-pirata na fachada do Galeão, a lendária balada que fechou ano passado. Pior: na mesma época fechou também o Uhu, que ficava na viela que dá nas areias, minguando as opções noturnas.

Dizem por lá que na vizinhança há juízes e outros poderosos baluartes que não admitem barulho.

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Sem bebedeira, ao menos sobra gás para pegar a estrada na madrugada e escapulir de um eventual trânsito na Rio-Santos.

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