Mais movimentada rodovia do país, a Via Dutra, além de ligar São Paulo ao Rio de Janeiro, representa o poderia econômico brasileiro. Junto com a estrada de ferro, ela foi a responsável por prosperar toda a região do Vale do Paraíba.
Dirigir pelos seus 402 km de extensão, exige paciência, afinal é uma estrada de traçado antigo que cruza várias cidades e tem dificuldades de suportar o crescimento do tráfego. Em São Paulo, esse problema foi amenizado em parte com a construção do Complexo Ayrton Senna e Carvalho Pinto.
Toda essa introdução para te contar que a estrada “esconde” em suas margens alguns hotéis para o lazer, todos com muita história para contar – o mais “novinho” deles foi inaugurado em 1955.
Em 1950, o Hotel & Golfe Clube dos 500, em Guaratinguetá, começou justamente com a proposta de ser um clube para a alta sociedade das duas metrópoles. Para tanto, o empresário Orozimbo Roxo Loureiro contratou um time de primeiríssimo nível: Oscar Niemeyer projetou as suítes, Roberto Burle Marx ficou com a incumbência do paisagismo e Di Cavalcanti desenhou o lindo painel da sala de café da manhã. A marca deles continua até hoje. O hotel foi ampliado com o tempo, mais a Ala Niemeyer segue forte.
Como o nome já entrega, o campo de golfe com 9 buracos é a grande vedete do empreendimento e técnicos da modalidade sempre estão de prontidão para ajudar os iniciantes (a diária não inclui nada referente ao esporte). Mas há muito o que aproveitar por lá: boate, cinema, piscinas ao ar livre e térmica e um espaço de relaxamento para meditar e fazer massagem.
A pouco mais de 1 km dali e bem mais modesto, O Paturi tem uma proposta diferenciada. Com chalés e apartamentos distribuídos em um gramadão, a área de lazer resume-se à piscina, playground, sala de jogos e laguinho. É um hotel mais para descansar – apesar de rolar um barulho da rodovia. A estrela por aqui é o restaurante especializado na clássica culinária francesa, que sempre foi um deleite para quem trafega pela rodovia e tem a possibilidade de saborear um filé ao roquefort ou um pato com laranja – todos preparados no fogão a lenha.
Logo ao cruzar a divisa entre São Paulo e Rio de Janeiro, no distrito de Engenheiro Passos nota-se o nome “Hotel Villa-Forte” esculpido em letras garrafais no alto de uma montanha. Árvores na beira da rodovia escondem esse estabelecimento que ocupa uma antiga fazenda de café e foi inaugurado bem antes da Via Dutra existir, em 1918.
Na verdade, o empreendimento chama-se Hotel Fazenda Villa-Forte e faz jus ao nome que tem. O clima é de campo com uma casa sede que exibe os objetos e mobiliário do século 18, cavalos para uma galopada pelas trilhas de terra, charretes e apartamentos com decoração condizente distribuídos em várias alas, todas próximas da sede.
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