Achados

Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Um jeito diferente de curtir a Garden Route, parte 2: numa praia alternativa (e econômica)

Mão na roda para quem viaja de mochila pela África do Sul, o espertíssimo guia Coast to Coast, distribuído gratuitamente em albergues e pousadas, me trouxe algumas ótimas surpresas. Uma delas veio como uma verdadeira luz no fim do túnel, quando procurava hospedagem com personalidade na costa da Garden Route. Confiando cegamente no livrinho amarelo, […]

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h39 - Publicado em 6 mar 2014, 19h59

Mão na roda para quem viaja de mochila pela África do Sul, o espertíssimo guia Coast to Coast, distribuído gratuitamente em albergues e pousadas, me trouxe algumas ótimas surpresas. Uma delas veio como uma verdadeira luz no fim do túnel, quando procurava hospedagem com personalidade na costa da Garden Route. Confiando cegamente no livrinho amarelo, reservei uma pousada numa praia de nome impronunciável, sobre a qual nunca tinha ouvido falar: Keurboomstrand (a cerca de 7 quilômetros de Plettemberg Bay). Enfim, um lugar pra chamar de meu.

O quarto da pousada Abalone, lindinho e com vista para mar e montanha

O quarto da pousada Abalone, lindinho e com vista para mar e montanha

O Abalone Beach House (abalonebeachhouse.co.za) parece bom demais para ser verdade. Diz a descrição do lugar no Coast to Coast: “você não precisa viver como um favelado só porque está pagando um preço de mochileiro”. Mas é muito mais do que isso. Administrados pessoalmente pelo dono (um figuraça com quem conversamos horas sobre a Tailândia e outras viagens), os quatro quartos estão instalados num lindo casarão de madeira dentro de um condomínio fechado, a dez passos da praia mais bonita da Garden Route. Um gramadão leva até uma escada de madeira que desce para a areia, onde é pouquíssimo provável que haja outros seres humanos num raio de 500 metros.

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Nosso quarto tinha uma varanda de cada lado: vista de camarote para o mar e para montanhas verdíssimas do outro lado. O recheio era deluxe: piso de madeira nobre, lençóis macios, colchas clarinhas, móveis de bom gosto, secador de cabelo, banheiro impecável. Tudo por meros US$ 50 para o casal.

A área comum é outro espetáculo. Na cobertura, o casarão tem uma cozinha ultra equipada e obsessivamente limpa. Os hóspedes podem preparar o seu próprio café da manhã (coisa que eu adoro) e até usar a churrasqueira no terraço ao ar livre. Se o mar não estiver pra peixe, a piscina no jardim pode quebrar um bom galho.

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Vinho branco no baldinho criativo no Enrico

Vinho branco no baldinho criativo no Enrico

A tranquilíssima praia de Keurboomstrand é quase 100% residencial (mi dios! cada casa!). Mas um dos restaurantes mais famosos da região está instalado no canto norte. Com reputação de servir os melhores peixes e frutos do mar da redondeza, o Enrico (enricorestaurant.co.za) também é mestre em ótimas tagliatas de carne e funciona num enorme terraço sobre o mar, que implora por um vinho branco no pós praia. Ficaria lá pra sempre.

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