Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Sul da Itália: dicas importantes para quem viaja de carro

Não deixar nada à vista, providenciar a carteira internacional e ficar ligado nas pegadinhas são algumas das dicas

Por Adriana Setti
Atualizado em 24 ago 2018, 15h54 - Publicado em 16 set 2015, 03h40

Vilarejos esparsos, praias, parques nacionais e um mar de oliveiras entre uma coisa e outra. A Puglia (ou Púlia, aportuguesado) é um destino que pede um carro para ser explorado. Não há grandes mistérios. Mas, definitivamente, a listinha de dicas a seguir é bastante útil não apenas para quem está planejando uma viagem para lá, mas para o sul da Itália em geral:

Não deixe absolutamente nada dentro do carro estacionado

Deixar bolsas, malas e objetos de valor dentro do carro é o tipo de besteira que jamais cometeríamos no Brasil. Mas, vez ou outra, a gente acaba vacilando no “Primeiro Mundo”, confiando na segurança pública. No sul da Itália, o cuidado deve ser redobrado, especialmente em cidades grandes e seus arredores. Aos cinco minutos do primeiro tempo conhecemos um casal de romenos que havia estacionado para dar uma olhada numa praia e acabou tendo o carro saqueado. Estavam passando as mini-férias praticamente com a roupa do corpo, tadinhos.

Tranque o carro e evite estacionar em lugares obscuros

Eis outra regra óbvia, mas que vira e mexe burlamos por estarmos com a cabeça ventando, de férias. Roubos de carros não são um graaande problema na Itália. Mas, no sul, é mais comum do que no resto da Europa em geral. O seguro total que contratei (que cobria roubo), por exemplo, era isento de franquia em caso de ocorrência em todo o país, com exceção da Puglia e da Calábria….

Não siga cegamente o GPS

Não é modo de dizer: todos os caminhos levam a Roma. E a Bari, a Taranto, a Nápoles… A Itália tem uma quantidade desconcertante de estradinhas primárias, secundárias, terciárias, rurais… Se o seu GPS estiver programado para traçar a rota mais curta, ele tende a levá-lo por atalhos que podem ser roubada, atravessando povoados de ruas estreitas e afins. Por isso, é importante planejar o caminho com antecedência e ter um mapa em mãos: o app MapsMe é meu pastor e nada me faltará. O aplicativo, que funciona off-line (inclusive como um GPS, na versão paga) enxerga até caminhos de cabras e é uma das minhas grandes descobertas dos últimos tempos.

Pense no aeroporto de Bari como ponto de partida

Obviamente, não testei todos os aeroportos do sul da Itália. Mas fiquei muito surpreendida para o bem com o de Bari. É moderno e com facílimo acesso a partir da autopista que dá acesso às principais atrações da região. O estacionamento onde ficam as locadoras de automóveis fica a dois minutos de caminhada do terminal.

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Tenha em mãos a carteira internacional

Teoricamente, a Itália exige a tal carteira de habilitação internacional para turistas. É raríssimo que alguma locadora, ou mesmo policial, exija o documento. Mas pode acontecer. Por via das dúvidas, é melhor garantir.

Fique de olho nas pegadinhas

Na locadora Locauto, que já usei em outros países, me cobrou € 19 extra (sendo que a locação já estava 100% paga com antecedência) por assistência técnica na estrada. Em 15 anos de Europa, alugando carros em N países (inclusive em outros lugares da Itália), nunca tinha visto isso. Fiquei desconfiadíssima, mas paguei para não esquentar a cabeça e pronto. Amigos que moram na Itália também me alertaram que clonagem de cartão de crédito e cobranças indevidas posteriores são frequentes nas locadoras do sul do país. Fique de olho.

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