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Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Série verão na Europa, parte 6: Naoussa, o lugar mais charmoso da Grécia

A balada mais cool da Grécia é Mykonos, certo? Bom, depende. Se você se chama John, Paolo, Pierre, Rupert ou Zé, pode até ser. Mas para os Kiriakos e Vacilis da vida, o cantinho dos lindos e cheirosos se chama Naoussa. Ann? Tenho uma grande amiga grega, Caterina-Cristina, mais antenada impossível. E na primeira vez […]

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h10 - Publicado em 30 jul 2008, 09h07

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A balada mais cool da Grécia é Mykonos, certo? Bom, depende. Se você se chama John, Paolo, Pierre, Rupert ou Zé, pode até ser. Mas para os Kiriakos e Vacilis da vida, o cantinho dos lindos e cheirosos se chama Naoussa. Ann?

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Tenho uma grande amiga grega, Caterina-Cristina, mais antenada impossível. E na primeira vez que fui à Grécia, no ano 2000, tive a sorte de passar uma semana na casa do cunhado (hoje ex) dela em Paros, uma das ilhas mais completas do arquipélago da Cíclades, com praias badaladas, outras desertas, vilas charmosas, night, etc. O Vangelis, uma figurinha extremamente amável, é um super executivo em Atenas, mas nasceu na ilha e conhece toooooodo mundo.

Graças a ele, nem toquei as minhas havaianas em Parikia, a maior vila de Paros, que 99% dos turistas adotam como base, e onde manadas de italianos e ingleses barrigudos engolem piscinas de cerveja e tocam o horror.

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Naoussa, que arrisco eleger como o lugar mais charmoso da Grécia (sorry, Little Venice de Mykonos), é outro mundo. A esmagadora maioria das pessoas que circulam por lá são gregos da gema, elegantíssimos.

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Naoussa é uma legítima vila de pescadores, onde eles ainda descarregam o peixe no fim da tarde e estacionam os seus barquinhos. Tudo é um brinco. As ruas são de pedras, as casas reluzem de branquinhas e flores enfeitam as fachadas.

À beira mar, os freqüentadores se equilibram por calçadas estreitíssimas onde se escondem bares pequenininhos, estilosos, muitos deles com DJ e ótima musica. Qualquer dose de ouzo a mais, e o sujeito corre o risco de tomar um banho de mar involuntário.

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A noite vai esquentando até que lá pelas duas da manhã todo mundo se entoca no Linardo, uma discoteca improvisada numa daquelas casas branquinhas, a um centímetro do mar. A uma caminhada de 5 minutos do portinho,também há vários clubs maiores e mais estilo Ibiza. Mas o povo mais legal gosta mesmo é do mini-club.

No verão de 2000, a policia sempre aparecia lá pelas 4 da manhã para tentar acabar com a festa. Daí desligava-se a musica, acendia-se a luz e… esperava-se e policia ir embora. Daí tudo recomeçava até a próxima visita indesejada. E assim sucessivamente até o sol raiar…. Mikonos pra quê?

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