Série verão na Europa, parte 5: a ilha de Menorca
O azul-balear no melhor papel de sua carreira, na Baía de Macarella
Soy loca por tí, Formentera. Te quiero, Maiorca. Mas a minha preferida do arquipélago das Baleares é Menorca. A ilha é a mais verde entre suas irmãs, tem um litoral recortado por onde se escondem pequenas calas (prainhas) que podem facilmente estar entre as mais lindas do mundo e, para completar, tem a mais charmosa das cidades baleares: Ciutadella.
Já ouvir algumas pessoas dizerem que foram a Menorca e não acharam nada demais. Tadinhos. É que quem chega de barco ou avião desembarca na maior cidade da ilha, Mahon (que se orgulha de supostamente ter inventado a maionese), ou Mao, em menorquí, outro desdobramento do catalão que incorpora algumas palavras herdadas da colonização britânica, no século 18. Garrafa, em menorquí, é bótil (de bottle). E sapateiro é xumeca (de shoe maker).
Mais barcos voadores na Baía de Macarella
Mao realmente não é grande coisa. E tampouco as praias ali por perto. Portanto, se o sujeito não se mexer para alugar um carro e cruzar os 45 quilômetros que separam a cidade da divina Ciutadella, irá embora de Menorca sem descobrir as suas maiores jóias.
A prainha de Macarelleta
Grande parte da ilha é parque nacional, o que significa uma quantidade enorme de praias totalmente desertas e impecavelmente preservadas. O páreo é duro. Mas para mim nada se compara às praias de Macarella e Macarelleta, não muito longe de Ciutadella, pegando a estrada por Ferreries. Separadas por um morrinho, elas têm areia impecavelmente branca, o mar azul-balear e bosques que, alem de protegê-las, servem de abrigo do sol. Só de lembrar me dá arrepio. Minha comadre Rachel Verano, do Viajar Bem e Barato, também esteve por lá. Veja as suas impressões neste post. Ali pertinho, outra forte concorrente à praia mais bonita do mundo segue a mesma linha, a Cala Turqueta.
A gloriosa Ciutadella
Menorca já seria incrível se fosse só natureza. Mas Ciutadella, a segunda maior cidade da ilha, com 18 mil habitantes, é uma surpresa e tanto. Sua igreja gótica se debruça sobre um portinho fechado, onde se espremem veleiros e iates, assim como outras construções do século 19. À noite, a iluminação é mágica. A cidadezinha tem praças amplas e majestosas, edifícios pomposos e muitos bares e restaurantes gostosinhos. E o melhor de tudo? Enquanto Maiorca e Ibiza lotam durante o verão, o turismo em Menorca ainda caminha lentamente, acompanhando o ritmo de vida por lá.
Veja os outros posts da série verão na Europa aqui:
Parte 2: Como chegar, onde comer, onde ficar e baladas de Maiorca
Parte 3:Formentera, a irmã mais low profile e bonita de Ibiza
Parte 4: Cap de Creus, na Costa Brava da Espanha, um segredo bem guardado