ONDE O VENTO FAZ A CURVA? TARIFA X PAROS
TAIRFA, a tal da “praia da Cicarelli”
Veja esse videozinho de Los Lances
Anote esse nome: Levante, a ventania formada na boca do estreito de Gibraltar (encontro entre o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo) que, segundo os locais, deixa muita gente maluca – velejadores inclusive.
Quem vai: Portugas, brasileiros e gringos praticantes de kite surfe e mais suma juventude dourada e bem torneada que passa olimpicamente do vento.
Também é famosa porque: Foi palco da dança do acasalamento aquática mais comentada de todos os tempos entre Daniela Cicarelli e seu ex-ex-ex-namorado Tato Malzoni.
Com vento: Velas de kite emaranham-se nos céus e pranchas de wind rasgam as águas da praia de Los Lances (clique aqui para ver uma câmera com imagens ao vivo)
Sem vento: Ver e ser visto em Bologna (Cicarelli que o diga!)
Pé na jaca: Dançar em cima da mesa nos bares e discotecas do centro de Tarifa, ou procurar uma festa na praia. A balada rola de bar em bar pelo centrinho mourisco da cidade. Mas o ápice é o fim de noite na La Ruína (calle Santisima Trinidad, 9) que, como o nome já diz, é uma ruína milenar transformada em discoteca.
Papo Cabeça: A herança mourisca andaluza bate forte no centro antigo da cidade. O ponto alto é Castillo de Guzmán El Bueno, que resistiu bravamente contra as invasões dos muçulmanos.
Low Cost: Os hostais do centro, como o Hostal la Calzada ou o África são mais em conta que as pousadas perto das praias.
Podendo: Fique no delicioso hotel Tres Mares, à beira-mar, com proteções anti-levante para quem prefere lagartear
A roubada: Chegar durante o verão sem ter reserva de hotel
Na mesa: Cozinha mediterrânea com fortes influências marroquinas. O Yamani é aconchegante e tem um terraço delicioso ao ar livre. Já Pachamama tem grelhados e salada e um ótimo astral.
Esticadela: Marrocos, ali do outro lado do estreito
PAROS
Veja o vídeozinho de Paros… para babar…
Anote este nome: Meltemi, o mítico vento norte vindo dos Bálcãs que, quando sopra com vontade, fecha o porto, derruba motoqueiros, baixa as temperaturas e faz a alegria dos amantes das velas.
Quem vai: Muitos gregos e alguns gringos avulsos praticantes de kite. Alem de curiosos empolgados a fim de uma boa balada.
Também é famosa porque: Tem reservas de mármore de um branco puríssimo utilizado em obras primas como a Vitória de Samotrácea, e a Vênus de Milos, ambas do Louvre
Com vento: Velas de kite emaranham-se nos céus e pranchas de wind rasgam a água de Golden Beach e Pounda
Sem vento: Ver e ser visto nos bares com piscinas à beira mar de Pounda ou em Monastiri
Pé na jaca: Zanzar equilibrando-se nas calçadas estreitas do porto de Naoussa e dançar até o sol raiar (ou a polícia chegar para impor o horário de fechamento). Veja o post completo sobre a balada de Naoussa clicando aqui.
Papo cabeça: Primeiro, tente decorar o nome: PANAGIA EKATONTAPILIANI. E depois vá conferir a Igreja da Nossa Senhora das Cem Portas, construída no século 4, no centro de Parikia, a capital.
Low Cost: Parikia não tem o mesmo charme, mas a hospedagem por lá é muito mais barata do que em Naoussa. A pensão Anna Platanou, no centrinho de Parikia, limpinha, correta e acessível.
Podendo: O Stelia Mare é o hotel butique da ilha por excelência, com apenas quinze quartos, ao lado de Naoussa.
A roubada: Chegar durante o verão sem uma reserva de hotel
Na mesa: Culinária grega tradicional. O Le Sud (A 200 metros do porto de Naoussa) é uma das opções mais sofisticadas da ilha. Tem cozinha mediterrânea criativa e um jardim precioso. Não deixe de reservar antes. E o bom e barato é o Barbarossa Ouzeri (Porto de Naoussa), lugar perfeito para provar o Ouzo, a bebida típica, e o polvo grelhado.
Esticadela: Antiparos, sua irmã quase deserta