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Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Romênia: o que você precisa saber antes de ir

Jardins do castelo de Peles     Quem vai gostar?   Se você já conhece os grandes hits da Europa (França, Itália, Espanha etc) e está em busca de algo diferente, recomendo a Romênia (e, especificamente, a Transilvânia) do fundo do coração. As pessoas são amáveis, as cidades são tranquilas e seguras (com exceção de […]

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h42 - Publicado em 28 jun 2013, 08h24
Jardins do castelo de Peles

Jardins do castelo de Peles

 

 

Quem vai gostar?

 

Se você já conhece os grandes hits da Europa (França, Itália, Espanha etc) e está em busca de algo diferente, recomendo a Romênia (e, especificamente, a Transilvânia) do fundo do coração. As pessoas são amáveis, as cidades são tranquilas e seguras (com exceção de Bucareste, que tem os problemas de qualquer cidade grande), a comida é boa e os cenários são incríveis. Ainda que se identifique nas paisagens e na arquitetura aquilo que costumamos chamar de “ares europeus”, a atmosfera é bastante diferente da que se respira na parte ocidental do Velho Mundo. Para mim,  estar ali foi um sopro de renovação: é Leste profundo e na veia.

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Cidadezinha medieval no topo de uma colina anônima, no caminho entre Sibiu e Sighisoara

Cidadezinha medieval no topo de uma colina anônima, no caminho entre Sibiu e Sighisoara

Quando ir?

 

A menos que a ideia seja esquiar (algo que você pode fazer nos arredores de Brasov), evite os meses mais frios (novembro a março). Neva furiosamente, as estradas podem ser interrompidas e você vai penar para estar ao ar livre. Como em todos os países que padecem invernos rigorosos, a Romênia é uma alegria só quando faz calor. Mas ainda que em Bucareste faça bastante calor no verão, a Transilvânia sempre é um pouco mais fresquinha.

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Como chegar lá?

 

Não há voo direto desde o Brasil. Mas há voos para Bucareste de todas as principais cidades europeias. Ou seja, está longe de ser o fim do mundo. De Barcelona, por exemplo, peguei um voo de 3 horas pela low cost Wizz Air.

 

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A linda Sibiu

A linda Sibiu

Quanto custa?

 

Eis mais um bom motivo para ir. Ainda fora da zona euro, a Romênia é muito mais barata do que a Europa Ocidental. Em Bucareste, um bom hotel custa €50. No interior (Transilvânia), a média desce para uns €30. Come-se divinamente com €15 por cabeça. E quem quiser economizar, ficando em pousadinhas mais simples e comendo em restaurantes baratos, pode gastar até a metade.

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Como se locomover no país?

 

Há trens entre as principais atrações da Romênia. Você pode fazer, por exemplo, o trecho Bicareste – Sinaia (Castelo de Peles) – Brasov – Sighisoara – Sibiu de trem. Os trens são mais lentos e, vira e mexe, você vai ter que fazer conexões. Mas você chega lá. Para quem pode, alugar um carro é uma forma mais ágil de conhecer o país e com a vantagem de poder curtir atrações extra como a estrada Transfagarasan, por exemplo.

 

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Mapa de linhas de trem da Romênia

Mapa de linhas de trem da Romênia

Como se locomover em Bucareste?

 

Dirigir em Bucareste é insano, por causa do trânsito medonho. Sair da cidade depois de ter alugado o carro foi um pequeno tormento. Pegar táxi em Bucareste também não é uma maravilha: a grande maioria dos motoristas sempre tentam levar uma e cobrar a mais. Solução? Hospedar-se no centro e fazer tudo a pé e de metrô, algo totalmente viável.

É unanimidade que os taxistas do aeroporto são terríveis (como em muitas partes do mundo). Para fugir de suas garras malignas contratei pela internet o serviço da Bucharest Airport Transfer. Custou 17 euros (que só paguei no final), o carro era novinho e o motorista, ultragentil e fluente em inglês (ele também era moreno de olhos verdes, mas isso não é exatamente relevante), estava no aeroporto com uma plaquinha com o meu nome pontualmente a 1h da matina, como combinado.

 

As curvas inacreditáveis da Transfagarasan

As curvas inacreditáveis da Transfagarasan

Como são as estradas?

 

Bem mais ou menos, para os padrões europeus – mas nada que possa assustar minimamente a um brasileiro. Os arredores de Bucareste são cobertos por autopistas muito boas. Mas a Transilvânia é inteirinha feita de pistas únicas e muitas, muitas e muitas curvas. Também há inúmeros trechos em obras atualmente. De Sibiu a Sighisoara pegamos a estrada interrompida por obras pelo menos dez vezes. Também há muitos caminhões circulando, o que torna os trechos de serra super lentos. Paciência, leitor, paciência.

 

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