Fiquei apaixonada por este lugar quando passei sem querer na porta, num dia em que me perdi pelas ruelas da Barceloneta. Mas foi quando a li o post sobre o Somorrostro no apetitoso blog Destemperados, que fiquei enlouquecida para conhecer o restaurante. Enrola daqui, enrola dali, acabei só indo nessa gracinha de achado na última sexta-feira, com a minha mãe.
As paredes são de tijolos e pedras expostas, e o chão de tábuas de madeira. Tudo num estilo “rústico-fofo”, enfeitado com velas, flores e um ou outro quadro. A cozinha é aberta para o salão principal, como se você estivesse na casa de um amigo.
O restaurante não tem carta fixa. Os pratos do dia são expostos em uma lousa, que a simpática garçonete portuguesa trouxe para perto da nossa mesa quando nos sentamos. Você também pode escolher os vinhos bisbilhotando as garrafas expostas no salão.
Começamos com uma seleção de tapinhas: embutidos, azeitonas italianas (verdes, brilhantes, lindas), pimientos del padrón (aqueles que podem ser picantes ou não, tipo roleta-russa), coxinhas de codorna e uma sopa fria de pepino, divina para o verão.
Como prato principal, provei uns rolinhos de filé com verdurinhas feitas em wok, al dente, bem temperadas. E minha mãe pediu um risotto de aspargos, delicado, perfeito, com fartos pedaços de verduras cozidas no ponto.
Mais do que pela comida bem feita e delicada, gostei do Somorrostro pelo jeitão despretensioso e pelo capricho em todos os detalhes (os pratos são lindos, dá uma olhada nas fotos dos Destemperados porque as minhas, de celular, ficaram impublicáveis!). E para finalizar, a conta, que veio depois de um delicioso moscatel, deu € 35 euros por pessoa (com uma bela garrafa de vinho), justíssimo!
Restaurantes escondidinhos, parte 1: El Sortidor
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