Achados

Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Raio X do Wombats, o albergue (hostel) mais famoso de Viena

O lobby tem sinuca e é bom para conhecer gente O QUE É Fundado pelos vienenses Markus e Sascha, viajantes compulsivos que já ficaram em muito albergue nessa vida, a rede Wombats é um sucesso. O segredo? Os hostels foram pensados por quem gosta de viajar, para quem gosta de viajar: conforto na medida certa, […]

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h51 - Publicado em 2 jun 2011, 17h49

O lobby tem sinuca e é bom para conhecer gente

O QUE É

Fundado pelos vienenses Markus e Sascha, viajantes compulsivos que já ficaram em muito albergue nessa vida, a rede Wombats é um sucesso. O segredo? Os hostels foram pensados por quem gosta de viajar, para quem gosta de viajar: conforto na medida certa, zero de frescuras e grandes sacadas. Hoje em dia, há três unidades em Viena e outras duas em Berlim e Munique.

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O ESCOLHIDO

Passei quatro noites hospedada no hostel Wombats Lounge, o “irmão do meio” entre os três de Viena, com cinco aninhos de idade mas impecavelmente conservado (tirando um ou outro risquinho nas paredes, tudo está como novo).

A LOCALIZAÇÃO

O Wombats Lounge fica ao lado da Westbanhof, uma das principais estações ferroviárias da cidade (o meu trem para Salzburg saía de lá e o ônibus que vai para o aeroporto também, ótimo!), a 5 minutos de metrô do centro. Mas o endereço da nova unidade, o “Wombats The Naschmarkt”, inaugurado no dia 1 de março,  é ainda melhor, justo no bairro da moda em Viena, ao lado do mercado mais bacana da cidade. Pena que estava lotado para as datas que eu queria…

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O QUARTO

Como todo albergue de última geração, o Wombats tem quartos coletivos e também duplos, todos com banheiro. O meu, um duplo, era enorme, com um baita janelão, e equipado com cama de casal, edredom branquinho e cheiroso, uma mesinha com dois banquinhos, ventilador e armário – tudo da linha mais baratex do Ikea, mas novinho.

DETALHES

A janela era à prova de som e o corredor vedado com uma porta (que só abria com o cartão da porta do quarto), que isolava a ala dos quartos duplos do barulho do lado de dentro edifício. O isolamento era tão eficiente que nem no dia da festança de cinco anos do albergue (da qual teria participado alegremente se não fosse uma década mais velha do que todo mundo) tive problemas para dormir.

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O AMBIENTE

Para quem está a fim de conhecer gente o lugar é perfeito. O lounge tem mesa de sinuca e o bar é profissional, com pista de dança e cerveja a € 1 na happy hour. A faixa etária media é de 20 a 25 anos. Mas havia gente mais velha também (tipo eu). O staff é jovem, poliglota e extremamente prestativo e simpático.

O CAFÉ DA MANHÃ

Não está incluído no preço, mas é baratíssimo e bom. Por € 3,70 você  tem direito a um bufê com vários tipos de pães, queijos e frios, suco, café, iogurte, cereais, frutas, ovos… Vale muito a pena.

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CONEXÃO À INTERNET

Eis o único ponto fraco. A conexão só funciona no lobby e é extremamente lenta. Simplesmente não consegui conectar.

PREÇO

Um quarto duplo saiu por € 70, mesmo eu estando sozinha. Parece muito, mas não é. Hospedagem em Viena é caríssimo. Teria pago mais por um hotel três estrelas duvidoso na mesma localização (fora do centro há hotéis melhores pelo mesmo preço, mas é aquele barato que acaba saindo caro…).

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