Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Puebla, México: 10 motivos apaixonantes para ir até lá

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h49 - Publicado em 12 dez 2011, 12h56

Como disse no post anterior, minhas razões iniciais para conhecer essa cidade cujo nome e sobrenome já valem a viagem eram pessoais. Mas a Heroica Puebla de Zaragoza superou em cem vezes minhas expectativas. Eis os motivos:

– Praticamente não há turistas, o que sempre faz com que a experiência seja mais autêntica.

– Puebla tem um centro histórico precioso e uma catedral que não faz feio a nenhuma equivalente europeia. A igreja foi erguida entre os séculos 16 e 17 e é o resultado de uma potente (e improvável) mistura entre os estilos renascentista e barroco.

– Na igreja de São Francisco, algo no mínimo curiosíssimo: o corpo de São Sebastião Aparício repousa em uma urna de vidro — mumificado. Pedaços de seus pés foram levados como relíquia ao longo dos anos pelos fieis (quando o corpo não estava protegido). O resultado, um tanto macabro, pode ser visto ao vivo e em cores, já que o que sobrou dos pés do santo não está coberto. Ver como os devotos se aproximam para pedir e agradecer milagres é de arrepiar.

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A urna com o santo mumificado: de arrepiar…

– No gracioso Callejón de los Sapos — uma ruazinha estreita adornada por casinhas coloridas — é possível encontrar antiguidades incríveis, além de artesanato de qualidade, móveis de madeira maciça e artesanato de primeira. Uma graça de lugar. A cerâmica local pintada a mão (conhecida como talavera) é primorosa: potinhos, vasos, caixinhas e outras variações do tema são extremamente tentadoras.

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O Callejón de los Sapos: para umas comprinhas interessantes

– Na esquina do Callejón de los Sapos, o bar Pasita serve licores locais em um lugar que é uma peça de antiguidade em si. O típico barzinho imperdível que vem com uma viagem no tempo incluída no pacote.

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– O hotel butique La Purificadora é um dos mais espetaculares do país, com suas escadarias de vidro, piscina transparente e vista espetacular para o centro. Se não der pra ficar hospedado ali, passe pelo menos para um drinque na cobertura.

Cobertura do hotel butique La Purificadora: piscina de vidro e vista matadora

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– O mole poblano, um espesso molho (salgado) a base de chocolate misturado a dezenas de outros ingredientes é apenas uma das receitas da riquíssima (e baratíssima) culinária local. Só a imersão gastronômica já valeria a viagem.

– Cholula, uma cidadezinha anexa a Puebla, é um pedacinho daquele México que você vê nos filmes de Hollywood, com ruas poeirentas pulverizadas de igrejas barrocas cobertas com mosaicos e ruas enfeitadas com bandeirinhas.

– Mas calma, Cholula não é só isso. A cidade abriga a pirâmide de Tepanapa, cuja base é a maior de todas as ruínas do país. A estrutura da gigante está apenas parcialmente descoberta de vegetação, de maneira que o lugar mais parece uma colina coroada pela igreja Nuestra Señora de los Remedios. De cima da pirâmide, e de outros lugares altos da região, o pôr do sol atrás do vulcão Popocatépetl (de 5400 metros de altura e nome impronunciável) é matador.

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– O mercado de Cholula é uma explosão de cheiros, cores e sabores nunca dantes navegados. As barraquinhas de comida oferecem banquetes deliciosos e absurdamente baratos. Um delírio!

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