Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Norte da Espanha: Santillana de Mar, cidade medieval perto de Santander

Santillana de Mar, um achado a 30 quilômetros de Santander

Por Adriana Setti
Atualizado em 26 set 2019, 17h12 - Publicado em 30 ago 2013, 16h12
Bucólico é isso: Santillana de Mar, um achado a 30 quilômetros de SantanderBucólico é isso: Santillana de Mar, um achado a 30 quilômetros de Santander

Foram quase 400 quilômetros de pura suavidade entre San Sebastián, no País Basco, e Oviedo, no principado de Astúrias, ao norte da Espanha (veja o mapa abaixo). Saímos de por volta do meio dia,  paramos em Bilbao para flanar ao redor do Guggenheim (segundo relatei NESTE POST) e, lá pelas quatro da tarde, topamos com um grande achado no meio do caminho: Santillana de Mar.

De San Sebastián, no País Basco, a Oviedo, em Astúrias, parando em Bilbao e Santillana de MarDe San Sebastián, no País Basco, a Oviedo, em Astúrias, parando em Bilbao e Santillana de Mar

A 30 quilômetros de Santander, na comunidade autônoma da Cantábria, Santillana não está à beira mar, como o nome faz supor, com um toque de surrealismo. Cercada de campos bucólicos (de onde não se enxerga o Atlântico nem a pau), ela é uma dessas cidadezinhas que você esperaria encontrar na Toscana ou no sul da França. Impecavelmente conservada, ela guarda casarões de pedra construídos entre os séculos 15 e 18, além de uma igreja românica do século 12, a Colegiata de Santa Juliana.

Colegiata de Santa Juliana: igreja românica do século 12Colegiata de Santa Juliana: igreja românica do século 12
Pracinha animadaPracinha animada
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As ruas do centro histórico são todas exclusivas para pedestres. As varandas são cuidadosamente enfeitadas com flores. As lojinhas são um capricho só, e vendem as delícias da região, que são muitas: queijos, embutidos, doces (a especialidade é a quesada, uma espécie de cheesecake) e as melhores anchovas em conserva da face da terra.

Não parece de verdade. E menos ainda quando alguém cruza o seu caminho montado num pônei (os animais podem ser alugados para passeios pela cidade).

As muitas delícias regionaisAs muitas delícias regionais
As ruas de Santillana de Mar pertencem aos pedestresAs ruas de Santillana de Mar pertencem aos pedestres
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Casarões impecáveis dos séculos 15 ao 18Casarões impecáveis dos séculos 15 ao 18
Ao longe, NÃO se vê o marAo longe, NÃO se vê o mar
Arquitetura típica da região da Cantábria, no norte da EspanhaArquitetura típica da região da Cantábria, no norte da Espanha
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Uma das muitas lojinhas fofas e caprichadasUma das muitas lojinhas fofas e caprichadas
Varanda com objetos de outros tempos e a bandeira espanholaVaranda com objetos de outros tempos e a bandeira espanhola
Sidreria: é gostoso até pra quem não gosta de sidra (se é que alguém gosta!)Sidreria: é gostoso até pra quem não gosta de sidra (se é que alguém gosta!)
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Foi pena não ter parado ali para dormir. A pracinha é principal é animada, com bares e sidrerias (por mais que alguém deteste a sidra, bebida alcoólica à base de maçã, é tão típica da região que acaba tendo outro sabor quando degustada por ali). E, como descobrimos de última hora, a famosa Caverna de Altamira, onde há pinturas rupestres de mais de 14 mil anos impecavelmente preservadas, está a menos de 2 quilômetros do centro histórico. Ficou para uma próxima, que certamente haverá.

Duas horas e 160 quilômetros depois, estávamos em Oviedo, após passar pelo belíssimo parque nacional Picos e Europa, num dos trechos de estrada mais bonitos do norte do país.

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