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Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Não só de Van Gogh vive Amsterdã: dois museus para descobrir  

Vá além do óbvio em Amsterdã e descubra novos museus!

Por Adriana Setti
Atualizado em 5 jul 2019, 14h37 - Publicado em 11 Maio 2015, 16h29

A santíssima trindade dos museus de Amsterdã para quem visita a cidade pela primeira vez não tem erro: Rijksmuseum, Van Gogh Museum e Anne Frank Museum. Mas a cidade tem um arsenal poderosíssimo de instituições menos conhecidas para quem quiser ir além do beabá.

Stedelijk Museum

Os moradores de Amsterdã costumam dizer que a metrópole tem 800 mil prefeitos. Palpitar e discutir acaloradamente sobre as obras e outras questões da cidade é um must nas rodinhas de amigos. Apelidado de “banheira”, o edifício anexo do Stedelijk Museum na Museumplein, de arte moderna e contemporânea, desperta reações de amor e ódio – com a balança pendendo fortemente para o segundo. O crítico de arte do New York Times não mediu as palavras: “Não me lembro de ter visto um edifício mais ridículo do que o do novo Stedelijk Museum (tenho a sensação de que ele não viu o edifício do Edfício Forum, dos badaladésimos arquitetos suíços Herzog e De Meuron, aqui em Barcelona). Não sei se seria para tanto — acho até que a banheira tem seu charme. Mas a polêmica é um motivo a mais para que você conheça o lugar e tire suas próprias conclusões.

amsterda_museums-1-1A banheira da discórdia, que demorou muito mais do que o previsto para ficar pronta e estourou o orçamento (também acontece na Holanda, vejam só…)

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amsterda_museums-2-1Matisse na banheira

Museum Van Loon

Sou uma grande fã de pequenos museus, daqueles para saborear com calma, sem o peso e a obrigação de digerir milênios de história da arte em poucas horas. Também adoro casas-museus, capazes de nos transportar ao estilo de vida de determinada época. O Museum Van Loon é uma combinação perfeita desses dois quesitos. A casa pertenceu a Willen Van Loon (1537-1618), empresário de sucesso e co-fundador da Companhia Holandesa das Índias Orientais, criada para administrar o comércio com o oriente.

O casarão é um exemplo vivo da riqueza e da opulência que a cidade viveu na chamada Golden Age (a Idade de Ouro), recheado de tapetes persas, obras de arte, porcelanas chinesas, lustres de cristal e outra peças magníficas e cheias de história. A família Van Loon não apenas ainda é dona do museu como vive no andar de cima! A creme de la creme foi ter tido a oportunidade de jantar in loco, numa mesa ornamentada ao estilo da Golden Age, com louças e talheres originais. Foi um evento especial, mas a experiência está ao alcance de qualquer um que contrate um tour privado ou uma refeição no museu (ideia incrível para quem está comemorando de lua de mel cidade).

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amsterda_museums-4Um dos salões ricamente decorados do museu Van Loon

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Os jardins do museu

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