Mergulho em Sipadan, Malásia: hospedagem a la Favela da Maré
A ideia inicial para curtir Sipadan (uma ilha no Bornéu da Malásia que está para o mergulho assim como o Havaí está para o surfe) era seguir cegamente as indicações da minha amiga Rachel Verano: ficar hospedada numa plataforma de petróleo (veja o post) transformada em resort, que cumpre com dignidade o papel de meio termo entre os resorts caríssimos das ilhas vizinhas a Sipadan e a cidade-espelunca de Semporna, o ponto mais próximo no continente.

“Palafitas” a la Alexandra Forbes, em Mabul (https://www.mabulwaterbungalows.com/)
Mas… quase dois meses de viagem e muito oba-oba depois… comecei a achar que uma espeluncazinha não fazia mal a ninguém.
Foi então que me lembrei das dicas de um espertíssimo casal de mochileiros que tinha falado de um tal Billabong Divers, a única maneira realmente econômica de mergulhar em Sipadan e se hospedar em Mabul, uma espetacular ilha vizinha : “Um colchão no chão, cada um por si e deus por todos em baixo d’água, mas é barato e os caras garantem a sua autorização para mergulhar em Sipadan”, disseram.
Então, lá fui eu.
Trilha sonora para a minha estada em Mabul:
httpv://www.youtube.com/watch?v=0MEEkBnw8iw
E quer saber? Foi divertidíssimo ficar hospedado numa legítima (e bota legítima nisso) vila dessa região do Bornéu.
O banheiro, coletivo, estava sempre limpo e vazio (muito gringo leva a expressão “banho de mar” ao pé da letra, então banheiro coletivo de resort de mergulho é sempre tranqüilo, acredite), a comida era razoável e, apesar da precariedade do centro de mergulho, os caras conseguiram que a gente mergulhasse 6 vezes em Sipadan, o que realmente importava.
Se eu repetiria a experiência ou indicaria essa experiência a vocês, leitores? Hummm, acho que não, acima de tudo pela precariedade do centro de mergulho. Mas as histórias da saudosa maloca estão fazendo sucesso em rodinhas de amigos e a turma que conheci por lá valeria qualquer barata no quarto (sim, eu encontrei uma baratossaura-rex no meu quarto).