Ilha Phi Phi: nadando entre os tubarões
O fim de tarde na praia de Hat Yao (foto), em Ko Phi Phi, pode ser um momento de relax em uma praia maravilhosa como qualquer outra faixa de areia branca e fofa da ilha-lugar-mais-bonito-do-mundo. Embaixo d’água, porém, a adrenalina faz o sangue circular.
Na barraquinha do canto esquerdo da praia, aluguei um kit com máscara e snorkel. Nadei cerca de cem metros em direção a pedra que emerge da água ainda um pouco descrente. De repente, me vi cercada por cinco ou seis tubarões, alguns deles medindo quase dois metros de comprimento. Curiosos que só eles, os bichos costumam se aproximar um pouco, checar que diabos faz aquele bicho branquelo soltando bolhas e se mandar. Mas dá um medão…
Calma, calma, não sou tao valente assim. Os tubarões que nadam aos bandos pelos mares tailandeses – conhecidos como black tips por causa da ponta da barbatana escura – não são agressivos, a menos que você os provoque. Com taaaanto peixinho fofo dando mole, eles não estão nem aí para a carne humana. E você deve repetir isso como um mantra para que o desespero não estrague o seu programa.
Para ver esses bichinhos meigos, basta enfiar a cara na água por volta das cinco da tarde, ou logo depois do amanhecer, nos chamados “shark points”. Todas as ilhas da Tailândia têm um. Para quem tiver medo de ir sozinho, muitas agências oferecem passeios de barco com direito a guia, o que pode funcionar bem como apoio psicológico. Caso o tubarão tenha a ponta da barbatana branca (o que não e muito comum), reze dois Pais Nossos e saia de fininho.