Febo, a comida engavetada de Amsterdã: eu sucumbi
Prostitutas e croquetes têm uma vida bem parecida em Amsterdã. Ambos vivem atrás de vitrines e fazem um sucesso danado de madrugada. E, veja só… nos dois caos, basta apresentar alguns euros para que uma portinha se abra e.. crau. Infame, mas real.
Ambas as situações me parecem bastante bizarras. Mas me atenho aos croquetes. Com eles, sim, cheguei aos finalmentes.
Para quem nunca esteva lá, uma breve explicação. Imagine um Mc Donalds sem seres humanos no atendimento. Ao invés de deslizarem alegremente por aqueles tobogãs metálicos até as mãos dos funcionários, os hambúrgueres, batatas e afins repousam solitários e melancólicos em compartimentos que lembram um armário de vestiário transparente – só que em pequena escala. Para servir-se, basta colocar algumas moedas na portinha que lhe apeteça e pronto: eis a mais fast de todas as foods. A rede mais famosa de comidinhas envitrinadas é a Febo, que desde 1941 contribui para arruinar a silhueta de locais e turistas.
Sempre achei aquilo extremamente repulsivo. Até que numa madrugada fria, um daqueles croquetes me seduziu, provando rotundamente que cair em tentação em Amsterdã pode acontecer com qualquer um. E pasmem: croquetes do Febo são a glória! A chave de ouro para qualquer madrugada mundana! A síntese de Amsterdã em um punhado de carne, farinha e óleo.
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